Navio está saindo de período de manutenção que durou 15 meses e custou 65 milhões de libras. Em preparação para a volta à atividade,tripulantes que servem no passadiço realizaram treinamento em simulador

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Recentemente, a tripulação do passadiço do HMS Ocean da Marinha Real Britânica (Royal Navy – RN) realizou treinamento em simulador, preparando-se para a volta à atividade do navio, conforme divulgado em nota da RN de sexta-feira, 30 de maio.

Onze membros do pessoal do passadiço, tanto oficiais quanto praças, passaram uma semana utilizando o simulador do Naval College de Dartmouth, treinando manobras que em breve terão que executar em situações reais. O simulador tem o formato de um passadiço e mostra imagens, em suas “janelas”, de portos e costas de vários locais do mundo, e pode ser configurado para qualquer classe de navio ou submarino da Marinha Real. Com um toque de botão, as situações podem mudar completamente, como as condições do mar, de vento, presença de objetos ou outros navios, assim como os cenários.

O HMS Ocean é um “porta-helicópteros”, ou navio de assalto anfíbio dotado de convoo para helicópteros (LHA – Landing Helicopter Assault). O navio desloca 20.700 toneladas e emprega tanto helicópteros de ataque quanto de transporte de tropas, para a realização de operações anfíbias. Embora não tenha doca, pode içar e recolher lanchas de desembarque de pessoal, veículos e carga.

O navio é hoje o maior em serviço na RN, mas em breve seu porte será superado pelos novos navios-aeródromo classe “Queen Elizabeth”. O “Mighty O”, como é conhecido na Marinha Real, ficou fora de atividade desde o final de 2012, quando entrou em manutenção em sua base em Devonport. A expectativa é que ele retorne ao serviço em meados deste ano, após esse período de 15 meses em manutenção que custou 65 milhões de libras (cerca de 108 milhões de dólares, ou 240 milhões de reais).

FONTE/FOTOS: Marinha Real Britânica (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em inglês)

NOTA DO EDITOR: aparentemente os serviços de manutenção foram acelerados, para realização em menos tempo do que o previsto ou seu escopo foi reduzido – isso porque, conforme informação dada à época de entrada em reparos, foi divulgado que estes durariam três anos, conforme o primeiro link da lista a seguir (a não ser que a notícia anterior tivesse dados incorretos). Veja nos demais links muitas outras informações sobre o HMS Ocean, incluindo matérias exclusivas do embarque da equipe do Poder Naval no navio, em 2010.

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