Projeto Torpedo Pesado Nacional agora é Produto Estratégico de Defesa
Portaria Nº 3.101/MD, de 27 de novembro de 2014 (publicada na edição do Diário Oficial da União / DOU de 28 de novembro), alterou Portaria Nº 1.345/MD, de 28 de maio de 2014 para incluir o Projeto Torpedo Pesado Nacional, contratado à Mectron, como Produto Estratégico de Defesa.
Abaixo, imagem da página do DOU com o quadro que traz os produtos incluídos. A imagem acima de torpedo exposto no Museu Naval do Rio de Janeiro, em caráter meramente ilustrativo, representa iniciativa anterior de torpedo de fabricação nacional, no anos 1940/50. Para saber mais sobre esse histórico, clique aqui.
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Quando eu vejo esta noticia me dá uma tristeza profunda do tempp que perdemos neste desenvolvimento … O mesmo que perdemos quando não levamos para frente o programa do SNAC 1 no inicio da decada de 90, na mesma época o Coreano começou um programa semelhante e agora está ofertando submarinos para exportação … Com certeza o primeiro SNAC seria uma coisa medonha mas agora não estariamos nas mãos dos corsários …. O mesmo com os torpedos, no final da decada de 80 quando os Guppy começaram a dar baixa alguns entusiastas navais proporam a MB desenvolver um torpedo nacional… Read more »
Em tempo:
Quem quiser ver o ultimo MK-37 da MB é só passear pelos corredores da DSAM é admirar o simbolo da nossa incopetencia ….
John Paul Jones,
Vale lembrar que, para o desenvolvimento do Torpedo Pesado Nacional, um modelo que serve de estudos é o… MK37!
Abaixo, páginas do DOU de 7 de março deste ano (começa no fim da página do primeiro link e continua no início da seguinte), sobre contrato concedido à FEMAR para apoiar o estudo do transdutor do MK37 e tecnologias de motor:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=07/03/2014&jornal=3&pagina=34&totalArquivos=232
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=35&data=07/03/2014
PS – solicitamos que não utilize maiúsculas nos comentários. Exceto, é claro, em caso de siglas.
A Mectron sabe de torpedo o mesmo que sabe de mísseis ar-ar, ou seja nada!!!
E lá se vai o pouco dinheirinho de contribuinte, pelo rala!!!
Ainda na administração do Alte. Roberto de Guimarães Carvalho, a MB tentou uma parceria, com TOT com a Saab, para construção no Brasil do Torpedo 2000.
O objetivo era receber a tecnologia do sistema de propulsão, guiamento e busca.
Pelos motivos que todos já sabem, a parceria foi interrompida.
Abraços
Torpedo 2000 sueco.
Argh …., aquilo era uma !@#$%¨& ….
Teve oficial da MB que ao observar os testes de desempenho lá verificou que eles pintaram a versão anterior com as cores do novo 2000 para cumprirem testes de cronograma e faturamento, uma verguenza …
Além de ser propulsão peróxido de H2, essa história dava um livro rs …
Se a base é o MK37 é do meu entendimento que se trata de um torpedo de tiro reto (embora isto não esteja claro no texto).
Poggio,
Se não me engano, o MK37 em questão era guiado acusticamente, após atingir uma certa distância em corrida reta inicial, e era para emprego antissubmarino, sendo lançado dos tubos de popa da classe Oberon.
Mas posso de fato estar me confundindo com os números, pois estou ocupado agora com umas 20 coisas ao mesmo tempo.
Nunão…
é isso mesmo…os MK-37 eram para os tubos de popa e
foi uma surpresa quando descobri que os tubos de popa eram menores e que não havia como recarrega-los internamente, algo que comprovei quando da minha primeira visita ao Riachuelo.
Pessoal; Existiam duas versões do MK-37 na MB, a Mod 2 e 3, a Mod 2 era lançada dos guppy e podia ser guiada a fio (não era nos guppy acho que por restrições do SDT) e a mod 3 era lançada dos oberons (não era guiada a fio, era fire and forget). Nos Oberons os MK 3 podiam ser lançados de vante e de ré, para isto os tubos de vante tinham dois esbarros limites: um para os torpedos MK 24 e MK 08 (corrida reta) e outro mais curto para os MK 37. Os tubos de ré só… Read more »
JPJ, esse torpedo que adquiriu o próprio submarino lançador não era um Mk.24 Tigerfish?
Ahh quer dizer que a MB tinha uma equipe de submarinistas kamikaze…..
Deus nos proteja, e eles ainda querem um Subnuc
Grande abraço
Prezados, Seguem as Publicações DOU: – Modernização AF-1/1A “EXTRATO DE TERMO ADITIVO No- 43000/2009-02/02 Processo no- 63003.000007/2009-68. Contratante: Diretoria de Aeronáutica da Marinha. Contratada: EMBRAER AVIATION INTERNATIONAL – EAI. No do Termo Aditivo e Contrato Original: 2º Termo Aditivo ao Contrato de Despesa no- 43000/2009-02/00. Objeto: Fornecimento de materiais e prestação de serviços necessários para o desenvolvimento da modernização das aeronaves AF-1/1A. Valor total do contrato: USD 107.545.380,20. Programa: 2058. Ação: 20XP. Data de assinatura: 27 de novembro de 2014. Vigência: 30 de setembro de 2015. EXTRATO DE TERMO ADITIVO No- 43000/2009-01/03 Processo no- 63003.000006/2009-13. Contratante: Diretoria de Aeronáutica da… Read more »
E a farra das inexigibilidades coma DCNS continua, trezentos e cinquenta mil euros para u, boiola eurobâmbi vir aqui e fazer calibragens, mas eixa que a minha ação está quase pronta, vamos ver o que CGU vai dizer disto., a própósito vou anexar mais este processo.
Grande abraço
Galante, houve também um caso parecido com um MK 24 mas não colidiu com o SB, no MK 37 bateu na vela.
Estes torpedos são muito silenciosos e como correm fundo tem a cavitação comprimida, assim cerca de 05 a 10 segundos após o lançamento vc perde contato sonar e fica apenas com o Datum do SDT, no caso do MK 37 era fire and forget, ou seja não há o acompanhamento do torpedo.
Abs