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O Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, está sendo pressionado por uma dúzia de senadores, a maior parte ligada a comitês envolvidos com a compra de material de defesa, para encomendar mais aeronaves F-18 E/F Super Hornet.

O principal argumento é o mesmo utilizado por oficiais de alta patente da US Navy: mantidos os atuais programas de aquisição, em 2017 haverá uma lacuna de aproximadamente 70 caças (alguns falam em 200 caças) devido, por um lado, à desativação de aeronaves ao final de suas vidas úteis (notadamente as versões C e D do F-18) e, por outro, aos prazos para entrada em operação do F-35 em quantidade, que só teria condições de cobrir o buraco por volta de 2025.

Os senadores querem aproveitar  que o Departamento de Defesa está preparando o orçamento da pasta para o  ano fiscal de 2010, e incluir verbas pra um novo contrato multi-anual de aquisição de Super Hornets adicionais, de forma a aumentar a cadência de produção e de aquisição prevista no programa atual.  Quanto aos custos, haveria a  informação de que o último lote de Super Hornets custou à marinha norte-americana aproximadamente 53,8 milhões de dólares a unidade. A Boeing teria dito que um novo contrato multi-anual baixaria o custo à US Navy, de cada Super Hornet, para US$ 49,9 milhões.

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A proposta foi encaminhada na forma de carta ao Secretário de Defesa, e tem a assinatura de senadores tanto Republicanos como Democratas. Haveria signativo suporte também na Câmara dos Deputados para a proposta dos senadores.

Fonte: Defense News      Fotos: Boeing

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Camilo

Se os americanos têm real intenção de transferir tecnologia para o Brasil, e a tecnologia que eles se dispuserem a transferir atender aos anseios do MD/ComAer, essa redução no custo unitário será muito benéfica para nós no Programa FX2, tornando o Super Hornet um concorrente ainda mais competitivo. Isto sem falar na extensão do tempo em que a linha de produção do SH ficará aberta, o que poderia vir a ser interessante também para a MB se e quando começassemos a pensar no substituto do São Paulo.

Abrivio

Não acredito em contratos de transferência de tecnologia com a França ou os EUA. As experiências anteriores dos franceses com a India e dos americanos com a Coréia mostram que se esta ocorrer, será feita com sérias limitações. Ou o país se submete a estas limitações ou se integra em processos de desenvolvimento com paises fora da OTAN, como a África do Sul-Suécia ou India-Rússia. O SH é um excelente caça e é muito competitivo, especialmente com a redução de preço, mas a transferência de tecnologia é cabeça de bacalhau.

angelo

Que inveja de viver em um país que se preocupa seriamente com a defesa. Talvez algum dia cheguemos lá…

Norberto Pontes

pUTZ E aqui os senadores pensando nas férias e nos lucros dos salários ,majestosos…

Iuri Korolev

Caros colegas do Blog
Não acreditem tanto no patriotismo destes senadores
Lembrem-se qual é o lobby mais forte no Senado dos EUA …

Sds
Iuri

AMX

Senhores,
Tanto pela boa intenção (patriotismo) quanto pela “má” (lobby armamentista), o fato é que realmente é de dar inveja a diferença de postura política em relação aos nossos inimigos… é, qué dizê, senadores.

Abraços!

gabriel

senhores,eu li o o livro chamado O Relatório da CIA – Como será o mundo em 2020, e neste livro falam muito da China,e tambem falam uma coisa que os senadores tem muito medo da china em 2020,pois a china ,ja esta na costa do continente africano e que está financiando movimentos anti-indianos e anti-americano,mais enfim os estados está certo em se rearmar ,pois ele é uma pontencia mundial e está em todos os continentes do mundo.

gabriel

tenho uma duvida se os americanos ganharam o nosso fx ,os f-18 viram com tudo que tem direito misseis…?

Abrivio

O problema não é só o armamento (versão de exportação com menor capacidade). Na guerra das malvinas, americanos e franceses cederam dados de seus equipamentos vendidos a Argentina aos ingleses (frequências de radar, modos de operação…). A Argentina sofreu embargo e o ingleses receberam equipamento extra cedido gratuitamente. E aí?

joão terba

Os americanos negaram várias tecnologia de exportação para o programa espacial brasileiro, até quando vamos apreender que os americanos não querem o nosso desenvolvimento tecnológco.a saída eatá com a RUSSIA,UCRÃNIA,ÁFRICA DO SUL,CORÉIA DO SUL,CHINA e INDIA. Não confio na FRANÇA.um abraço

storm

Também não acredito em patriotismo embora lá nos States eles levem realmente a sério todos os assuntos militares o lobby é forte no Senado dos EUA.
Com certeza a Boeing dá contribuições generosas para a campanha de determinados Senadores.

Deixando a politica de lado, mais SH para a US Navy em tese poderia favorecer o FX-2 pois garante mais ainda a continuação do programa SH, pois como fala a máteria pelo menos até 2025 eles vão estar voando com certeza. Eu pessoalmente acho que vão passar mais tempo ainda operando.

Sds
Iuri

storm

Esqueci: “Sds Iuri” porque concordo com vc sobre a questão do Lobby

Marine

Aquisicao de meios deve ser requisitado pela USN e nao por senadores nao importando suas motivacoes.

Tiago Jeronimo

Está é uma ótima nóticia, a diminuição do preço unitário e o maior numero de Super Hornets voando favorece futuras modernizações, que venha o SH pro FX-2!

Ronaldo de souza gonçalves

o João tem razão nunca mesmo o Eua vai tranferir qualquer coisa para nós isto já e velho porque mudaria agora,alias dewsde a ditadura quando diriam ser nosso aliado.Hoje só ingenuos poderiam crer que Eua nos cederia algo ,não só para nós nem para nenhum pais sul americano,para mim isto e fato. Os Militares não são bobos,alem deles não cederem nada ainda atrapalham, por exemplo no caso dos amx brasileiro e o embargo do canhao m-61. Milagre ter vendido os torpedos pesados ,foi bom o Mb encomendar só os 30 , e melhor encomendar o italiano.

JOSEF STALIN

Senhores aqui só qurem BIG BROTHER E CARNAVAL 2009

Vassily Zaitsev

50 Milhões por unidade? è um preço bem razoável para nós, desde que venha igual aos da US Navy. Se vier uma versão tipo exportação, com radar e outros sensores importantes de capacidade inferior, deixa de compensar. Pelo menos no preço unitário sai menos caro , se comparado ao Rafale.

Epa, estou falando de FX-2, e aqui é o Naval. Vou para o Poder Aéreo.

abraços.

Wolfpack

Que tal uma linha de produção nos trópicos para suprir esta demanda da USNAVY?

João-Curitiba

Caro xará João Terba

OS EUA são proibidos por lei de colaborarem com quem quer que seja no desenvolvimento de um programa espacial. Lembra do caso do aluguel de Alcântara, que tinha uma cláusula de que o Brasil não poderia nem mesmo usar o dinheiro recebido pelo aluguel no nosso programa espacial?
Quanto aos demais itens de defesa, daí fica ao sabor dos congressistas.

Francisco AMX

O Itamar Franco tá nos USA? só pode tá dando pitaco no congresso deles… daqui a pouco eles vão ressucitar o fusca! huahuahuahu

Almeida

Re: joão terba em 14 Jan, 2009 às 14:18

Amigo, tbm nao confio nos franceses. E em mais ninguem. Mas se os franceses querem continuar a ser uma alternativa geopolitica aos EUA e Russia, 100% independente, eles vao precisar de um parceiro do tamanho do Brasil sim. A janela de oportunidade esta aberta, essa eh a hora de pular. Ou ficar mais 50 anos correndo atras do pais do futuro…

xerxes

Bem meus amigos ,por esse preço US$50 milhões é mais barato que o rafale(cerca de 70 milhões) e com a linha de produção seguindo, será algo capaz de decidir o FX-2, quanto a questão dos códigos-fonte, eu creio que a FAB terá que optar , ou uma a/n com uma linha de produção garantida por muitos anos e possibilidade de aqisição de sobressalentes por preços não muito altos ou a outra com peço maior, sem a garantia de sobressalentes, na hora que precisar e com custos de manutenção maiores, pois somente um país opera com o esse modelo de a/n,… Read more »

Lucius Clay

Esqueçamos essa nota, uma venda para a USNavy não se refletirá na nossa aquisição. Aqui são outros termos, outro contrato, não será R$ 50 milhões cada SH, vai ultrapassar os R$ 70 milhões fácil, devido a pacote de armas e acesso a alguns tecnologias.

[…] é a solução, então como o “fighter gap” poderia ser resolvido? Na visão da Boeing e de alguns congressistas norte-americanos ela é muito simples: manter a linha de montagem do Super Hornet aberta por um tempo bem […]