1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cruzador Almirante Barroso Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: 1º de março
de 1880
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
2.050 ton. Blindagem:
construção mista; madeira
e aço. Velocidade: 12 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Cruzador Almirante Barroso, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. Foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, com ferro nacional produzido pela Fábrica Ipanema, segundo os planos do Capitão-Tenente (EN) João Cândido Brasil e os de maquinas do Capitão-Tenente Manoel J. Alves Barbosa. Teve sua quilha batida em 1º de março de 1880, foi lançado ao mar em 17 de abril de 1882, na presença do Imperador Pedro II e de seu patrono, herói da Batalha do Riachuelo, além de outras autoridades. Teve um custo de aproximadamente 790:000$000. Foi incorporado à Esquadra pelo Aviso de 26 de junho de 1884 e submetido à Mostra de Armamento em 13 de julho de 1884. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra José Marques Guimarães.
Sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Luís Filipe Saldanha da Gama, realizou uma famosa viagem aos Estados Unidos, tendo escalado em Barbados, Jamaica, New Orleans, Havana, Matanzas, New York, Newport, São Miguel, Madeira, Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias), São Vicente, São Tiago, Santa Catarina e Ilha Grande.
1884
Em 19 de agosto foi incorporado(a) a Esquadra de Evoluções criada atraves do Aviso n.º 1541A, do então Ministro dos Negócios da Marinha, Almirante Joaquim Raymundo de Lamare. A Esquadra de Evoluções teve como primeiro comandante o Chefe-de-Esquadra Arthur Silveira da Mota, Barão de Jaceguai e era formada por dezesseis navios entre eles os Encouraçados Riachuelo, Sete de Setembro, Solimões e Javary, os Cruzadores Guanabara, Almirante Barroso, Trajano e Primeiro de Março, as Torpedeiras de 1ª Classe 1, 2, 3, 4 e 5 e as Torpedeiras de 4ª Classe Alfa, Beta e Gama. A Esquadra de Evoluções era o núcleo mais moderno de nossa Armada de então, correspondendo a Esquadra de hoje, e era dotada com os navios com a melhor propulsão, artilharia e torpedos.
1888
Foi destacado da 2ª Divisão de Cruzadores para realizar Viagem de Instrução de Guardas-Marinha da Turma que concluiu o curso na Escola Naval no ano de 1886.
Em 7 de outubro, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Custódio José de Mello partiu do Rio de Janeiro em Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, sua primeira viagem de circunavegação, e a segunda realizada por uma navio de guerra brasileiro. Nessa viagem navegou 36.692 milhas e escalou em Montevideo, Buenos Aires, Punta Arenas, Colonia de Magalhães, Valparaiso, Sydney, Yokohama, Nagasaki, Shangai, Hong Kong, Singapura, Batávia, Atjeh (Acheen), Colombo, Bombaim, Aden, Jeddah, Suez, Port Said, Alexandria, Nápoles, Toulon, Barcelona, Gibraltar e Salvador. Fazia parte da oficialidade do navio o 2º Tenente (hoje 1º Tenente), o Príncipe Dom Augusto Leopoldo, filho da Princesa Leopoldina, que com a Proclamação da República desembarcou em Colombo.
1889
Sua bateria principal passou a constituir-se de seis canhões de 120 mm á barbeta.
1890
Em 29 de julho, chegou ao Rio de Janeiro, encerando a sua primeira viagem de circunavegação.
1893
Em 21 de maio, sob o comando do Capitão-de-Fragata Joaquim Marques Batista Leão, que assumiu o comando em Bombaim, por motivo de promoção de Custódio de Mello a Contra-Almirante, durante sua segunda viagem de circunavegação naufragou próximo a Ras Zeith no Mar Vermelho. Os náufragos foram resgatados pela Canhoneira inglesa Dolphin, comandada pelo Tenente Cradock, morto, como Almirante durante o combate de Coronel na 1ª Guerra Mundial.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.17 e 39-42.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Brasilia, SRPM, n.º 542, out. 1988; n.º 547, mar. 1989. |
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