1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Tender de Contratorpedeiros

Belmonte

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1912
Incorporação (MB): 8 de fevereiro de 1918

Baixa (MB): ?


C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 5.227 grt e 7.000 dwt.
Dimensões: 110.08 m de comprimento, 15.5 m de boca e 2.31 m de calado.
Propulsão: 3 caldeiras de 2850 PSi, 2 maquinas à vapor de tripla expansão, gerando 2.700 hp, acoplados a dois eixos.

Combustível: carvão.

Eletricidade: ?

Velocidade: 11.8 nós.

Raio de Ação: ?

Armamento: 4 canhões de 4.7 pol. (120 mm) e 6 canhões de 6 libras (57 mm).
Sensores: ?

Equipamentos: capacidade para 6.500 toneladas de carga, dois mastros com paus de carga, um a vante e outro a ré, junto aos respectivos porões.

Código Internacional de Chamada: PXTD 
Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Tender de Contratorpedeiros Belmonte, ex-Palmares, ex-Valesia, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem as cidades homônimas da Bahia e Pernambuco. O antigo Navio Mercante alemão Valesia, foi construído pelo estaleiro A.G. Neptun, de Rostock, Alemanha em 1912, tendo o numero de casco 326. Com a entrada do Brasil na 1ª Guerra Mundial, foi apresado quando estava atracado em Santos em 1917. Esteve incorporado ao Lloyd Brasileiro com o nome de Palmares. Foi incorporado a Esquadra pelo Aviso n.º 840, de 8 de fevereiro de 1918.

 

O Vapor Valesia, que depois de apresado em Santos foi incorporado a nossa Marinha Mercante com o nome de Palmares e depois a MB como Tender Belmonte. (foto: coleção de Pedro Caminha)

 

1918

 

Classificado como Transporte de Guerra, sob o comando do Capitão-de-Corveta Benjamim Goulart, fez parte do trem da Divisão Naval em Operações de Guerra (D.N.O.G.), comandada pelo Almirante Pedro Max de Frontin.

 

1920

 

Fez várias viagens comerciais.

 

O Tender de Contratorpedeiros em 1920. (foto: Gieves, Ltd, coleção Pedro Caminha)

 

1923

 

Em 28 de maio, foi classificado como Navio Oficina da Esquadra pelo Aviso n.º 2.975.

 

1930

 

Em 5 de setembro, partiu do Rio de Janeiro com destino aos Rochedos de São Pedro e São Paulo, com a missão de dar início à construção do farol. A viagem durou 17 dias e o navio permaneceu no local de 22 de setembro a 9 de outubro.

 

Em 3 de outubro, com a eclosão da Revolução, foi obrigado a retornar ao Rio de Janeiro e interromper a obra do farol nos Rochedos de São Pedro e São Paulo.

 

1931

 

Em setembro, sob o comando do CF Áppio Couto, retornou aos Rochedos de São Pedro e São Paulo para continuar a construção do radio-farol. Chegou ao local em 8 de outubro, quase um mês de ter suspendido do Rio de Janeiro. Em 25 de outubro, suspendeu dos Rochedos deixando deixando acesso o farolete reserva. Nessa comissão o navio contava com um hidroavião para reconhecimento.

 

Em 29 de dezembro, retornou outra vez aos Rochedos para concluir o farol principal.

 

1932

 

Em 4 de janeiro, suspendeu dos Rochedos, deixando finalmente pronto o radio-farol principal, retornando ao Rio de Janeiro.

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O Tender de Contratorpedeiros Belmonte, fundeado. (foto: SDM, via José Henrique Mendes)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Benjamim Goulart __/__/1918 a __/__/191_
CF Álvaro Nogueira da Gama __/__/1930 a __/__/193_
CF Áppio Torquato Fernandes do Couto __/__/1931 a __/__/193_
CF Antônio Maria de Carvalho __/__/194_ a __/__/194_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.46-47.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.

 

- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br

 

- Colaboração de Pedro Caminha.