1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Tender de Contratorpedeiros Belmonte Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa (MB): ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
5.227 grt e 7.000 dwt. Combustível: carvão. Eletricidade: ? Velocidade: 11.8 nós. Raio de Ação: ? Armamento:
4 canhões de 4.7 pol. (120 mm) e 6 canhões de 6 libras
(57 mm). Equipamentos: capacidade para 6.500 toneladas de carga, dois mastros com paus de carga, um a vante e outro a ré, junto aos respectivos porões. Código
Internacional de Chamada: PXTD
H i s t ó r i c o
O Tender de Contratorpedeiros Belmonte, ex-Palmares, ex-Valesia, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem as cidades homônimas da Bahia e Pernambuco. O antigo Navio Mercante alemão Valesia, foi construído pelo estaleiro A.G. Neptun, de Rostock, Alemanha em 1912, tendo o numero de casco 326. Com a entrada do Brasil na 1ª Guerra Mundial, foi apresado quando estava atracado em Santos em 1917. Esteve incorporado ao Lloyd Brasileiro com o nome de Palmares. Foi incorporado a Esquadra pelo Aviso n.º 840, de 8 de fevereiro de 1918.
1918
Classificado como Transporte de Guerra, sob o comando do Capitão-de-Corveta Benjamim Goulart, fez parte do trem da Divisão Naval em Operações de Guerra (D.N.O.G.), comandada pelo Almirante Pedro Max de Frontin.
1920
Fez várias viagens comerciais.
1923
Em 28 de maio, foi classificado como Navio Oficina da Esquadra pelo Aviso n.º 2.975.
1930
Em 5 de setembro, partiu do Rio de Janeiro com destino aos Rochedos de São Pedro e São Paulo, com a missão de dar início à construção do farol. A viagem durou 17 dias e o navio permaneceu no local de 22 de setembro a 9 de outubro.
Em 3 de outubro, com a eclosão da Revolução, foi obrigado a retornar ao Rio de Janeiro e interromper a obra do farol nos Rochedos de São Pedro e São Paulo.
1931
Em setembro, sob o comando do CF Áppio Couto, retornou aos Rochedos de São Pedro e São Paulo para continuar a construção do radio-farol. Chegou ao local em 8 de outubro, quase um mês de ter suspendido do Rio de Janeiro. Em 25 de outubro, suspendeu dos Rochedos deixando deixando acesso o farolete reserva. Nessa comissão o navio contava com um hidroavião para reconhecimento.
Em 29 de dezembro, retornou outra vez aos Rochedos para concluir o farol principal.
1932
Em 4 de janeiro, suspendeu dos Rochedos, deixando finalmente pronto o radio-farol principal, retornando ao Rio de Janeiro.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.46-47.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- Colaboração de Pedro Caminha. |
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