1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Mariz e Barros - M 1/D 26 Classe Marcílio Dias ou M
"Zanzibar"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 8 de maio de
1937
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.500 ton (padrão), 2.200 ton
(carregado). Eletricidade: dois turbo geradores de CC com 250 kw cada, 240 volts em sistema a três fios (double volts - 240/120 volts); dois conversores para 440v Ca 60 Hertz, 100 kva; dois diesel geradores, um de emergência e um de porto, com 100 kw CC, 240 volts a três fios. Velocidade: máxima de 36.5 nós. Raio
de ação: 6.000 milhas náuticas
a 15 nós. Sensores: ? Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 210 homens. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Mariz e Barros - M 1, foi o segundo navio a ostentar esse nome em homenagem ao Capitão-Tenente Antônio Carlos de Mariz e Barros, morto durante a Guerra do Paraguai, na Marinha do Brasil. O Mariz e Barros foi construído pelo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, seguindo o projeto da classe norte-americana Mahan. Teve sua quilha batida em 8 de maio de 1937, foi lançado e batizado em 28 de dezembro de 1940 e incorporado em 29 de novembro de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Antônio Alves Câmara Júnior.
1942
1944
Em 2 de julho, partiu do Rio de Janeiro como parte de um GT composto pelos CT Marcilio Dias - M 2, e Greenhalgh - M 3, pelo C USS Omaha - CL 4 e dois CT norte-americanos encarregados de escoltar o 1º Escalão da FEB com destino a TO da Itália, embarcado no Navio de Transporte USS General W. A. Mann - AP 112. Em 13 de julho, se juntou a esse GT em Gibraltar o USS Kearny - DD 432.
1945
Em 8 de fevereiro, partiu do Rio de Janeiro como parte de um GT composto pelo CT Greenhalgh - M 3 e pelo C USS Marblehead - CL 12, encarregado de escoltar 5º Escalão da FEB com destino a TO da Itália, embarcado no Navio de Transporte USS General M.C. Meigs - AP ???.
Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Mariz e Barros, assim como o Marcilio Dias - M 2 e o Greenhalgh - M 3 à 1ª Flotilha de Contratorpedeiros.
1953
Em 31 de janeiro, foi formado o Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (Comesqd-CT-1), constituído pela 1ª Divisão, com os CT Greenhalgh - D 24, Marcilio Dias - D 25 e Mariz e Barros - D 26 e pela 2ª Divisão com os CT Acre - D 10, Amazonas - D 12, Apa - D 13 e Araguaia - D 14.
1966
Foi modernizado, recebendo um novo radar tipo SPS-6, um lançador quádruplo de mísseis AAé de defesa de ponto Sea Cat, além de sua diretora de tiro e consoles controladores e amplificadores afetos ao sistema, dois lançadores de bomba granada A/S (LBG). O Mariz e Barros foi o primeiro navio da Marinha do Brasil a ser armado com mísseis, tendo esses sido recebidos no final de 1965.
Em 22 de dezembro, depois do teste de aceitação o Mariz e Barros saiu barra a fora para realizar os primeiros disparos de prova. As 13:24h daquela quinta-feira chuvosa e com mar picado foi realizado o primeiro disparo e logo na seqüência o segundo. Os testes contaram com apoio de técnicos da firma Shorts Brothers, fabricante do sistema e foi acompanhado por diversas autoridades navais.
Anos mais tarde com a baixa desse navio, o lançador foi aproveitado e instalado no CT Mato Grosso - D 34.
Acompanhado pelo CT Acre - D 10, tomou parte na Parada Naval realizada em Mar del Plata, em homenagem ao Presidente da Republica Argentina.
1968
Suspendeu do Rio de Janeiro, para participar da Operação UNITAS IX, junto com o NAeL Minas Gerais - A 11 e o CT Piauí - D 31, realizada em Puerto Rico, em conjunto com unidades navais norte-americanas, colombianas, venezuelanas, argentinas, uruguaias, retornando em seguida ao Rio de Janeiro. Pela Marinha dos EUA participaram, entre outras unidades, o NAe USS Randolph - CVS 15, a FLM USS Josephus Daniels – DLG 27, o CT USS Vogelgesang – DD 862, o CTE USS McCloy – DE 1038 e o SNA USS Gato - SSN 615.
1969
Em 6 de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando o GT-12.1, sob o comando do CA Joaquim Américo dos Santos Coelho Lobo, para participar das Operações SPRINGBOARD 69 e VERITAS II, realizadas com a U.S.Navy no Caribe. Depois de escalar em Recife-PE e Belém-PA, o GT-12.1, composto também pelos CT Piauí - D 31 (capitânia), Santa Catarina - D 32, Pará - D 27, Paraná - D 29, Araguari - D 15 e Acre - D 10, NO Belmonte - G 24, NT Marajó - G 27, e, o NTr Ary Parreiras - G 21, chegou a San Juan (Puerto Rico) no dia 21. Retornou ao Rio de Janeiro em 29 de março. O elemento anfíbio, foi constituído por GptOp nucleado em uma CiaFuz do Batalhão Humaitá.
1972
Em 22 de agosto, deu baixa do serviço ativo.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.177-178.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira 1940-2000. Rio de Janeiro. 2001.
- Gama, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro. CAPEMI Editora e Gráfica Ltda., 1982.
- Nomar - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 61 dez. 1966; n.º 597, jan. 1993; n.º 630, fev. 1995.
- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assessoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 22, Ano XXIII, 2003.
- Lewis, Charles. USS Brinkley Bass - DD 887 - CT Mariz e Barros - D 26 - www.ussbrinkleybass.com . |
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