AVIAÇÃO NAVAL BRASILEIRA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bell 206B Jet Ranger II/IIIHelicóptero de Instrução e Emprego GeralM a t r í c u l a s Modelo 206B Jet Ranger II
Modelo 206B Jet Ranger III
E s p e c i f i c a ç ã o o r i g i n a l Origem:
EUA (Bell Helicopter Co.) Motores: Um turboeixo Allison de 250-C20 com 400 HP (III: 250-C20B com 420 HP), rotor bipá. Desempenho: velocidade máxima: 225 km/h;
razão inicial de subida: 762 m/min; teto de serviço: 3.962 m; Alcance
máximo 624 km. Tripulação: acomodações para quatro tripulantes e 113 kg de bagagem. H i s t ó r i c o A Marinha Brasileira encomendou no início da década de setenta, 18 aeronaves Bell Jet Ranger II. Em 1974, dez dessas aeronaves foram destinadas ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) que utilizava até então helicópteros Hughes 269. Embora os Hughes fossem aeronaves simples e bastante robustas, apresentavam limitações na instrução mais avançada. O Jet Ranger destinados ao HI-1 foram designados IH-6 pela Marinha, posteriormente alterada para IH-6A. O modelo Jet Ranger II representou uma grande salto para o HI-1 pois dentre as várias qualidades dessa aeronave pode-se destacar a propulsão através de um motor turbo-eixo (pela primeira vez no HI-1) e a capacidade de instrução de vôo por instrumentos (noções básicas). Além de servirem no HI-1, alguns Jet Range II foram equiparar o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1). Nesse esquadrão, os 206B eram designados UH-6 e cumpriam diversas missões como ligação, esclarecimento, reconhecimento armado, transporte geral, apoio aos Fuzileiros Navais e outras. Em novembro de 1979 três aeronaves foram retiradas do esquadrão para formarem o Destacamento Aéreo Embarcado da Flotilha do Amazonas (DAE-FlotAm). Esse núcleo de aviação posteriormente se tornaria o 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3). No HI-1, os Jet Ranger II foram substituídos pela versão III a partir de 1986. Essa nova versão possui um instrumental mais completo para instrução de vôo, além de ser equipada com um motor turbo-eixo mais capaz. Os helicópteros ainda podiam ser equipados com um guincho elétrico lateral e um gancho para carga externa (até 680 kg). Para instrução com emprego de armamento, o IH-6B podia ser armado com duas metralhadoras coaxiais (7,62 mm) ou casulos lança-foguetes. No total foram adquiridas 16 unidades da versão III, designadas IH-6B pela Marinha. Esses helicópteros continuam operando com o HI-1 na formação de pilotos até os dias atuais. F o t o s Clique na imagem acima para abrir o álbum B i b l i o g r a f i a (1) PEREIRA NETTO, F. C. Aviação Militar Brasileira 1916-1984. Ed. Revista de Aeronáutica: Rio de Janeiro, 1985. p.77 (2) http://www.daerm.mar.mil.br/hi-1.htm (3)
http://www.daerm.mar.mil.br/hi-1.htm (4)
Revista
Força Aérea (1999) nº 14, p.61-62 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||