AVIAÇÃO NAVAL BRASILEIRA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Westland
HAS
Mk.1 Wasp Helicóptero de Emprego Geral e Ataque A/S S u b v a r i a n t e s e M a t r í c u l a s SH-2/UH-2/UH-2A
E s p e c i f i c a ç ã o o r i g i n a l (HAS Mk.1) (1) Origem:
Grã Bretanha (Westland Aircraft). Motores: um turboeixo Rolls Royce Bristol Nimbus 103/104 com 710 HP. Desempenho:
velocidade máxima:
193 km/h; velocidade de cruzeiro: 180 km/h;
razão inicial de subida: 347 m/min; teto de
serviço: 3.720 m; Alcance máximo 490 km. Tripulação: dois tripulantes e mais três lugares. H i s t ó r i c o A Marinha Brasileira chegou a operar um total de dez helicópteros Wasp. No entanto, a primeira encomenda restringiu-se a três exemplares (N-7015, N-7016 e N-7017), que foram entregues em 20 de abril de 1966. O Wasp matrícula N-7016 foi perdido um ano após a sua entrega. Para substituí-lo, a Marinha do Brasil recebeu um exemplar usado proveniente da Marinha Britânica. Este helicóptero recebeu a mesma matrícula da aeronave acidentada (2).
Desde
a década de sessenta, o plano de reequipamento
da esquadra da Marinha do Brasil passou a buscar navios de escolta capazes
de operarem helicópteros. Sendo assim, em 1973 a US Navy
transferiu para a MB seis contratorpedeiros equipados com convôo
e hangar. Eram navios de classe Gearing (duas
unidades) e Allen M. Summer (quatro unidades) que foram modernizados (respectivamente
FRAM I e FRAM II) para operarem drones
anti-submarino rádio-controlados, conhecidos
pela sigla DASH. Embora o projeto do DASH tenha fracassado, as modificações nos navios foram de grande valia para a MB pois os reduzidos hangares e convôos podiam abrigar e operar o Wasp. O primeiro pouso do Wasp num convôo dos contratorpedeiros o correu em 18 de abril de 1975 a bordo do contratorpedeiro Mariz e Barros (3). Em função do maior número de navios equipados com convôo e hangar, além da demonstração da utilidade do helicóptero embarcado, a MB realizou uma segunda encomenda de Wasp. Eram sete exemplares de segunda-mão, (provenientes da Royal Navy) adquiridos entre 1977 e 1978. A tabela a seguir resume os principais dados destas aeronaves (4).
Dois dos helicópteros vieram a bordo da fragata Defensora (F41) quando da primeira viagem desta para o Brasil, em 1977 (5). Embora os Wasp não possuíssem sensores, eles podiam realizar ataques vetorados com torpedos. Além disso, esses helicópteros eram muito úteis nas tarefas de ligação. Em 1991 ainda existiam quatro Wasp em atividade. A Base Aero Naval de São Pedro da Aldeia possui dois exemplares preservados. Um deles, exibindo a matrícula N-7040, encontra-se em exposição na entrada do hangar do Esq. HU-1. Recentemente, essa aeronave foi reformada pelo próprio esquadrão (6). O outro WASP, com a matrícula N-7016, encontra-se preservado ao lado da entrada para o Museu da Aviação Naval. Um terceiro exemplar encontra-se preservado no interior do Museu Aeroespacial, de propriedade do Comando da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos. Essa aeronave exibe a matrícula N-7039. P e r d a s / A c i d e n t es / B a i x a s 21 nov. 1977 O Wasp matrícula N-7036 foi perdido num acidente no mar enquanto operava a bordo do contratorpedeiro Marcílio Dias.(7)
06 dez. 1982 Acidente com perda total do Esquilo N-7042 (4) F o t o s clique na foto acima para ver outras imagens B i b l i o g r a f i a (1) PEREIRA NETTO, F. C. Aviação Militar Brasileira 1916-1984. Ed. Revista de Aeronáutica: Rio de Janeiro, 1985. p.72,232 (2) GAZZOLA, ,J. Helicopter History Site. Disponível em: http://www.helis.com/database/?submit =Search2&tpais=BR&torg=48&mod= 102&tmodorg=50. Acesso em: 03 mar. 2004. (3) DAERM. Esquadrão HU-1- Histórico. Disponível em:<http://www.daerm.mar.mil.br/hi-1.htm>. Acesso em: 07 out. 2003 (4) UK Serial Resourse Centre. disponível em:<http://www.ukserials.com/>. Acesso em: 06 out. 2003 (5) SILVA, J. - Fragata Defensora. In: Navios de Guerra Brasileiros. Disponível em: <http://www.naviosdeguerrabrasileiros.hpg.ig.com.br/D/D003/D003.htm>. Acesso em: 07 out. 2003 (6) A MACEGA - Informativo da Aviação Naval. Preservação da Aviação Naval. Ano I, nº 9, mar./abr. 2003. disponível em: <http://www.foraern.mar.mil.br/amacega/knee.htm>. Acesso em: 05 ago. 2003. (7) CUNHA, R. D. - Asas sobre os mares: Aviação Naval Brasileira. Disponível em: <http://www.rudnei.cunha.nom.br/Asas%20sobre%20os%20mares/index.html>. Acesso em: 07 out. 2003. (8) Aeronaval (1979) nº 1, p.3 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||