Impasse entre Índia e Rússia sobre o preço final do INS Vikramaditya continua

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Vikramaditya - gorshkov_01.jpg

Índia e Rússia ainda não conseguiram solucionar o impasse sobre a fixação de um novo preço para os serviços de retrofit no porta-aviões INS Vikramaditya (ex-Admiral Gorshkov).
“Os dois países estão em intensas negociações sobre o preço em detalhes”, disse o Secretário de Defesa da Índia Vijay Singh, aos jornalistas em Nova Delhi, no dia 9/4.

O navio de 45.000 toneladas devia ser entregue totalmente reformado até agosto do ano passado, por US$ 1,5 bilhão, segundo o contrato assinado em 2004, mas Moscou exigiu mais US$ 1,2 bilhão para terminar o serviço.

Os russos alegam que o contrato inicial não foi devidamente detalhado e que o navio precisará de um ano de provas de mar e testes na Rússia, antes de ser entregue, atrasando o cronograma inicial em 4 anos.

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Rodrigo

Atitudes assim minam a credibilidade russa, importante para contratos de longo-prazo. Lembrem da oferta do SU 35 no programa FX, onde ofereceram um avião que não existia, por um preço abaixo da concorrência. Ficam as perguntas, o projeto do avião seria concluído? O preço seria mantido?

Massa

Aconteceu isso tbem com a Estação Espacial Internacional, os Russos que tbem são sócios do projeto combinaram um preço X pra construirem uma parte da estação mas acabaram no final cobrando 2X, além de terem tbem atrasado a entrega, prejudicando muito o cronograma do projeto. Além disso, países como China e India que compraram diversos equipamentos militares Russos tem tido diversos problemas de manutenção e suporte. Se o Brasil quiser equipamentos Russos de alta tecnologia que requerem manutenção e suporte constante acho melhor não comprarem deles, os Russos fabricam ótimos equipamentos militares, desde que sejam aqueles mais simples, tipo canhões,… Read more »

Leo

Pois é vocês só estão esquecendo de dizer que o mesmo aconteceu com quase todos os projetos militares e nucleares do ocidente. Só para lembrar alguns AMX, F-35, F-16, RAFALE, as Niterói do Brasil. O problema é quando acontecem problemas de entrega e qualidade ruim (Rafale, AMX, F-18 por exemplo) no ocidente ninguém comenta e faz vista grossa. Quando acontece um problema absolutamente normal, como a revisão de um orçamento de reforma com os russos, cria-se todo uma celeuma sem conhecer o próprio quintal. Aqui no Brasil, por exemplo, os contratos de construção de navios e plataformas da Petrobrás, prevêem… Read more »

Jonas Rafael

Vem a mente os projetos das Oliver Hazard Perry e dos helis Sea Sprite para a Austrália. Não teve um projeto de submarino inglês para o Canadá que atrasou pacas também?

König

Os negocios devem ser muito bem revistos e se fosse com os EUA por exemplo nos fechasemos com ele um pacote do F-35 onde vários compoenentes são comprados em Euro e o dolares desvalorizase ai eu pergunto seria os EUA os culpados?
Não a industria deles não iria sair no prejuizo tirando do proprio bolso

Norberto Pontes

Imaginem só, a Rússia vai financiar os submarinos pro Chavez.
No mínimo vão entregar um supositório gigante e dizer: o resto vem depois, skavulska…

[…] renegociação formal de todo o contrato, inicialmente acordado em 2004 no valor de U$ 1,4 bilhão, deve ocorrer em […]

[…] a Rússia afirmou ter subestimado o valor inicial da reforma e exigiu outros 1,4 bilhão. A Índia discordou do valor […]

jose roberto felipe

essas belas belonaves tem que custar bem caro mesmo