A Marinha da Índia lançará em breve no mercado mundial seus requisitos para a aquisição de mais seis submarinos convencionais, informou o almirante Sureesh Mehta no último final de semana. Atualmente a Índia desenvolve um programa de construção de seis SSK Scorpène em parceria com a DCN nos estaleiros locais de Magazon. Este contrato, no valor de 4,6 bilhões de dólares, foi assinado em 2005 e prevê a instalação do sistema AIP MESMA em todas as unidades.

As empresas concorrentes são a DCNS (com o Scorpène AIM-2000 ou mesmo o novo Marlin que foi oferecido ao Brasil), a Rubin da Rússia (com o Advanced Kilo, mas recentemente a Índia teve problemas com a moderização de seus submarinos russos), a HDW da Alemanha (possivelmente com o seu Tipo 214) e a Navantia (com sua classe S-80).

Além disso, segue em ritmo acelerado a construção do demonstrador de tecnologia ATV (“Advanced Technology Vessel”), um submarino de propulsão nuclear totalmente desenvolvido na Índia pelo DRDO.

Atualmente a Marinha da Índia possui 16 submarinos convencionais senso quatro IKL 209, 10 Kilo e dois Foxtrot. Além disso, a Índia ainda espera o “leasing” de um submarino nuclear da Rússia para breve. Possivelmente um Project 971 (Akula para a OTAN).

Os rumos adotados pela Marinha da Índia demonstram que a combinação nuclear/convencional com AIP deva ser adotada por ela nas décadas seguintes. Depois do Japão, agora a Índia será o próximo país com SSK dotados de sistemas AIP. Atualmente o clube AIP já conta com Suécia, Alemanha, Itália, Grécia, Coréia do Sul, Paquistão, Japão e possivelmente Rússia e China. Parece que o principal argumento dos críticos do sistema AIP na Marinha do Brasil (útil apenas para “mares interiores e pouco profundos”) começa a perder sustentação.

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