O debate sobre os novos helicópteros da MB e o futuro da Aviação Naval

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A informação recente da compra pela Marinha do Brasil de 4 helicópteros SH-70B Sea Hawk para substituir os SH-3 Sea King (na foto, armado com míssil Exocet AM-39) do Esquadrão HS-1 da Força Aeronaval, tem provocado debate entre entusiastas e especialistas brasileiros, que acompanham a difícil situação da Marinha e das outras Forças Armadas brasileiras.

Em primeiro lugar, o valor da compra de cerca de US$ 194 milhões via FMS – Foreign Military Sales, por apenas quatro aeronaves (quase o preço de um caça de 4ª geração por unidade), pareceu bastante salgado, mesmo incluindo sobressalentes, treinamento e apoio.

Como comparação, a modernização de 12 caças bombardeiros A-4KU (AF-1) Skyhawk pela Embraer custaria cerca de US$ 70 milhões e ainda não foi aprovada por falta de recursos.

Outra questão é que os helicópteros Sea Hawk não são compatíveis com os mísseis AM-39 Exocet vetorados pelos SH-3 Sea King. Se a Marinha tivesse optado por novos helicópteros Cougar navais, por exemplo, poderia continuar usando os Exocet.
Sem um míssil antinavio aerotransportado, a capacidade de combate do NAe São Paulo fica seriamente prejudicada, tendo em vista que os jatos Skyhawk têm limitada capacidade de ataque à superfície, já que ainda não foram modernizados.

Por essas e outras razões, contribuintes e especialistas gostariam de saber como a Marinha do Brasil chegou à conclusão de que o Sea Hawk é a melhor opção para substituir os Sea King

Por Alexandre Galante

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