Sarkozy adia decisão sobre novo navio-aeródromo
O presidente francês Nicolas Sarkozy confirmou que a França adiou sua decisão sobre a construção de um segundo navio-aeródromo, o Porte Avions 2 (PA2), minando a esperança da Marine Nationale de ter um navio para acompanhar o PA Charles de Gaulle até 2010. Em entrevista a uma estação de rádio francesa em 27 de maio, o presidente disse que a decisão sobre o novo navio foi postergada para 2011-12. Especula-se que a França não tem dinheiro agora para investir no PA2, algo em torno de US$ 5,5 bilhões ou 3,5 bilhões de euros pelo navio de 70 mil toneladas, pois o país já tem outros programas em andamento, como as fragatas FREMM, a aeronave de transporte A400M e o veículo de infantaria VCBI.
quem tem um único porta aviões, quase sempre não tem nenhum……
pergunta de um leigo: US$ 5,5 bilhões não eh o preço médio dos super-porta aviões americanos? A França planeja ter um Nae de grande porte?
[]´s
JP, boa pergunta. Acredito que isso se deva aos proibitivos custos trabalhistas da falida republica francesa.
Galera, isso serve pra nos mostrar que dinheiro falta lá do outro lado tb. Um abraço.
A França que tem dinheiro pode ficar sem NAE o Brasil em busca de status não…
Eta doutrina estranha esta!
a frança é um país caindo de velho, o Brasil é uma das cinco grandes potências globais(teoricamente)!
Mas nossas FA’s estão caindo de velhas a frança é um pais caindo de velho mas suas FA’s não.
A tal aliança estratégica entre Brasil e França começaria bem se nós nos propusessemos a construir um juntamente com o deles, muito dos custos iriam cair, dando a cada um dos países uma nova “dentadura”…
Sds.
Senhores, Muito se tem falado em comprar um novo NAe ou reformar de forma vigorosa o nosso “opalão” com o que há de melhor no mundo bélico. Na minha humilde visão, acho que a marinha brasileira não necessita de um NAe. A começar pela idéia que se tem das funções de nossas FAs. Elas são puramente de caráter defensivo e um NAe, é uma arma de projeção de força, uma arma de ataque. Paises como EUA, França, Inglaterra e Rússia os mantém para que possam defender seus territórios além mar ou para usarem no papel de xerifes do mundo. Outros… Read more »
O senhor Flavio tem total razão. Em outro tópico deste blog, fui ridicularizado, ao dizer que nosso inimigo mais proximo é Chaves, não os EUA. Para que Subs nuclerares? para enfrentar os 50 subs de ataque dos americanos ou os ditadores populistas da AL. ? Para que Naes de esquadra? para enfrentar 10 NAes nucleares classe Nimitz ou flotilhas de ditadores da AL? A concepção de gastos do sr. Flavio, que já percebeu que a capacidade do contribuinte nacional é inversamente proporcional a desorganização dos gastos estatais brasileiros, nos leva a uma visão realista, mas não entreguista. Tivessemos a marinha… Read more »
Uma marinha com um numero razoável de escoltas modernas, multifuncionais, apoiadas por aviação partindo da costa e subs convencionais avançados já nos basta.
Senhores um sub nuclear poderia negar mar nas vizinhas das nossas plataformas que pelo seu potencial tornara o Brasil num pais de 2 mundo (teoricamente)Com um potencial imenso. Eu penso que com essa alta no Barril. o Brasil como e autosuficiente e no futuro um exportador. Tem que cuidar bem das suas meninas de ouro. um sub um porta avioes um destroir e ate mais fragatas e corvetas seria bem vindos
A França como a maioria dos paises da Europa, é um país já construído, de pequena área geográfica e populoso, o Brasil, é imenso, comparativamente muito novo, com muito por fazer, temos um PIB de 1,3 trilhão de Dólares e 180 milhões de habitantes, a França, conta com 64 milhões de habitantes e um PIB de 2,04 trilhões de Dólares, nós não temos carreiras para construção de subs em série, vamos construir nosso SN, que talvez, seja o início de uma classe ou apenas o necessário para nossa capacitação na construção e então sim, partir para uma classe, quanto ao… Read more »
AJS seu raciocínio é corretíssimo. Apenas vejo que há certo anseio juvenil em sairmos desde já na construção de um sub nuclear tendo pouca experiencia em subs convencionais, considerando ainda o cenario do cone sul (Vejo Chaves como oponente e considerando as opções dispníveis um ataque aereo às plataformas é mais provável, pela rapidez e possibilidade da surpresa ser mantida até o ultimo minuto). Qualquer pais produtor de subs nuclerares teve enorme experiencia e tempo na construção de subs convencionais cada vez mais eficazes ate perceberem que o proximo passo seria o nuclear. e só vejo, neste aspecto, viablidade se… Read more »
pra finalizar, o Sao Paulo passou quase um ano no estaleiro. Como os franceses, quem tem somente um Nae, quase sempre nao tem nenhum…………. Fico pensando nos estrategistas franceses, caso enfrentem uma crise no momento em que seu unico Nae esteja repondo o combustível nuclear……….. vao fazer o que??? resposta: apenas lamentar……… e o dinheiro do contribuinte frances foi pro ralo……. juntamente com o orgulho nacional…. (essa hipotese me lembra a 2ª guerra, quando o exercito frances demonstrou-se inícuo face à blitz alema e o orgulho frances tambem foi pro ralo)
Caro Douglas. Acredito, que a França não vislumbra a curto/médio prazos,perigo maior no horizonte, e não podemos nos esquecer que no caso da França, membro da OTAN, poderia ser socorrida novamente pelos EEUU, mas num prazo maior, deverá construir outro NAe nuclear. Quanto a Chaves, não o levo a sério, em termos de representar ameaça ao Brasil, pois ele poderia num primeiro momento levar a maior, mas não teria como se contrapor, ao memos por enquanto aos S classe Tupi, seu pessoal necessita de treinamento para bem operar os SU-35, e sabe que não tem parque industrial que lhe garanta… Read more »
…levar a melhor…
Se eu estiver errado, me corrijam, mas já não foram gastos mais de U$ 1 bilhão no submarino nuclear? Certa feita li que um Tupi custava U$ 250 milhões. Vamos gastar bem mais do que U$ 1 bi no sub nuclear. Com todo este dinheiro, poderíamos ter uns 12 convensionais que, creio, seriam bem mais efetivos do que 1 nuclear. Vocês poderão dizer: “mas o Brasil vai comprar mais de um sub”. Será? Planejávamos 16 corvetas, estamos com cinco. Como foi dito anteriormente, os mísseis que estamos desenvolvendo, estão se arrastando, o Osório não veio, compramos material de segunda mão… Read more »
Senhores, Gostaria de esclarecer a minha opinião postada acima. Eu me coloquei a favor dos Subs de propulsão nuclear, porém numa proporção de 1 para 2 com os Subs convencionais. Enquanto um submarino convencional é uma boa arma dissuassória dentro de nosso mar territorial, um sub nuclear passa a ser uma ameaça global que independe de nossos portos num eventual conflito longo com forças armadas superiores a nossa. Não quero dizer que o seu uso seria para atacar outros países, mas para trazer uma preocupação extra a um provável agressor. Enquanto o inimigo deverá se preocupar com os Subs convencionais… Read more »
Konig, é verdade…
A França desde 66 não faz parte da aliança militar da OTAN. Discordo totalmente da opinião que nega ao Brasil um papel ativo no mundo. A “elite” governamental paradoxalmente também discorda,pois agora mesmo LULA viaja pelo mundo tentando implementar uma política favoravel ao ETANOL,mas sem respaldo militar, não vai passar de chacota até para os vizinhos cucarachas.
Marcelo, Concordo que o Brasil deve ter voz ativa no mundo. Não por ter 190 milhões de habitantes, ou por ser a 8a economia do mundo ou 5a em território. E nem acho que para se ter voz ativa devemos ter uma força bélica para fazer frente com os grandes países belicistas de nosso tempo. O que determina se um país é respeitável é a sua capacidade econômica para influenciar outras economias. E é claro, que uma FA decente é necessária para resguardar o patrimônio econômico deste país contra interesses externos. Eu sinto que o Brasil tem tido cada vez… Read more »
Acho que a proporção de 1 sub nuclear para 2 convencionais boas, mas temos de ter meios para dizer aos subs onde as FTs inimigas estão, senão não servem para nada… Foi esse o problema da Kriegsmarine na 2ª GM, e foi esse o problema tb dos argentinos na guerra das Malvinas: não saber onde os inimigos estão. E olha que o nosso mar territorial é imenso. Penso que precisamos sim de uns dois NAes, pelo menos, para missões de defesa aérea da frota, patrulha e reconhecimento (alguns aviões AEW&C num NAe patrulham uma área bem maior que os radares… Read more »
Flávio, muito bem colocada a comparação da dissuasão proporcionada por SSK e SNA “Enquanto o inimigo deverá se preocupar com os Subs convencionais próximo de um TO (teatro de operações), quando há Subs nucleares, este deve se preocupar desde o seu próprio porto.” Desenvolvi um raciocínio parecido no tópico sobre o Jobim e o SNA mas não de maneira tão clara. À parte a necessidade de se utilizar os eufemismos que enchem o saco, creio que um raciocínio como esse que vc colocou resume o deveria ser defendido pelo MD para justificá-lo à sociedade (a parte da sociedade que se… Read more »
Quanto ao adiamento do PA2 francês, certamente é necessário adequar no tempo o custo de programas caríssimos que se atravancam nos exercícios fiscais. Podem esperar a mesma coisa do nosso eterno, e ao mesmo tempo esperado e saudoso PRM, coisa digna do sebastianismo de 9 entre 10 entusiastas, incluindo eu mesmo.
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