Royal Navy remove míssil Sea Dart dos destróieres Type 42
O MoD (Ministry of Defence) confirmou a remoção do sistema de mísseis antiaéreos Sea Dart de dois destróieres Type 42. O HMS Southampton, que vai retornar das Malvinas em dezembro, juntar-se-á ao HMS Exeter, que já está sem o míssil. Os dois navios baseados em Portsmounth serão retirados de serviço em 2009.
A defesa antiaérea de área continuará a ser feita pelos Type 42 remanescentes, que serão retirados de serviço à medida que os Type 45 (classe “Daring”) forem sendo incorporados a partir de 2010.
O míssil Sea Dart entrou em serviço na década de 60 e de lá pra cá evoluiu em 4 versões. Na Guerra das Malvinas teve 7 “kills” creditados e na Guerra do Golfo em 1991 abateu um míssil antinavio iraquiano Silkworm, de fabricação chinesa, derivado do SS-N-2 Styx russo.
Alguém poderia me dizer se essas Type 42 estarão saindo do serviço da Royal Navy e estariam a disposição para venda?? Teria alguma possibilidade da MB adquirir algumas Type 42 para juntar-se a frota??
A incorporação dos Type 42 pela Marinha do Brasil traria mais problemas do que soluções. Os navios estão bastante gastos e o custo de manutenção dos mísseis Sea Dart tornou-se proibitivo até para a Royal Navy, imagine para a MB…
O Brasil precisa de navios novos no estado-da-arte. Enquanto continuarmos a comprar navios com sistemas velhos não vamos conseguir sair do nosso eterno círculo de atraso.
Mauro, não acredito que haja essas oportunidade.Depois da Guerra das Malvinas, a Argentina fez tudo para nos empurrar seus dois Tipo 42 e a MB não quiz. Preferia na época 04 ou 06 Charles Adams, de uma geração tecnológica anterior, que estavam prestes para ser encostados pelos Estados Unidos.
[“O Brasil precisa de navios novos no estado-da-arte. Enquanto continuarmos a comprar navios com sistemas velhos não vamos conseguir sair do nosso eterno círculo de atraso.”]
Perfeito Nimitz.
esses type 42 são sucatas. Lembro que para manter a proficiencia elevada a RN faz muitos exercicios navais, além de apoiar as expedições da US Navy. Esses navios navegam em media, tres ou quatro vezes o que nossas niteroi navegam por ano. estão bons para irem pro desmonte.
Nada menos do que novos. Agora temos dinheiro e motivo, não há mais desculpas.
Eles são menores que as Type-22 não?
Type 42, e ainda por cima com o sistema Sea Dart removido, só para exercício de tiro.
Os Batch 1 são menores que as T22 Batch 1, seja em deslocamento ou em dimensões. Já os Batch 3 são maiores que as T22B1, porém menores que as T22B2 e T22B3.
Incorporar os Type 42, só se for para ampliar o Museu Naval da Baía de Guanabara, que já conta com amplo acervo. Chega de sucata. É melhor não comprar nada e melhorar a manutenção do que ainda funciona.
Querem comprar algo usado?
Uns Kirov,Arleigh Burgh (Esqueci como se escreve) esses sim cairiam bem…
Mas o ideal é umas Fragatas novas umas FREMM cairiam muito bem e se fabricadas no Brasil assim como os equipamentos nem se fala.
O Seadart foi um míssil extraordinário em sua época, desenvolvido para abater bombardeiros russos em grande altitude. Sua longevidade é prova de sua excelência.Mas,hoje em dia ele seria bom para abater urubus que sobrevoam o Galeão.E os urubus cariocas são capazes de sobreviver do jeito que são parrudos.
Nelson essa foi boa….
É Nelson, fogos Caramurú já não fazem nem cócegas naquelas imensas e bem nutridas aves. A idéia é boa. Outro emprego bom seria para abater os balões que andam infestando nossos céus.
Voltando aos lançadores retirados, isso deve ser pra abastecer de peças de reposição os lançadores etc dos Type42 restantes, não? Está chegando realmente ao fim a era dos lançadores móveis de mísseis de defesa de área nas marinhas ocidentais. Os últimos ainda deverão ser das OHP australianas, espanholas e das vendidas de segunda mão, além dos lançadores similares nas Cassard e De La Penne. Esqueci de alguém? Enfim, há uns 7 anos, com a chegada do A12, comentou-se em revistas especializadas etc sobre a necessidade urgente de se adquirir escoltas usadas para defesa AAe de área, assunto até coerente à… Read more »
Nunão, Nossa situação é constrangedora. Em que cenario beligerante poderemos usar o Sao Paulo, sem qualquer capacidade de defesa de área.? As niteroi, mesmo apos a modernização não fecharam essa lacuna, na defesa de longo alcance.
Certamente não existe capacidade de defesa de área, mas provavelmente existiria por pouco tempo, com custos altos e disponibilidade baixa, caso tivéssemos optado por uma das opções acima. Até sonhei com Type42 ou OHPs por aqui, mas lá se vão uns 8 anos.
Hoje sonho com as primeiras Arleigh Burke que vão dar baixa na US Navy… sistemas de defesa de área baseados no poderoso sistema Aegis (mas confesso que é só sonho). Sonho é sonho, realidade é realidade. Em um mundo ideal a MB teria 24 FREMM novas… ai não é sonho , é delírio……..rsrsrsrsrs
“Tendo em vista que o tráfego que mais interessa ao Brasil é o que se dá no Atlântico Sul, o estudo se concentrou no submarino como a ameaça mais provável sobre a manutenção dos fluxos de transporte marítimo. Então, a proteção aos navios mercantes necessariamente enfatizou a guerra anti-submarino. O estudo considerou os volumes de tráfego de importação/exportação, o mínimo de tonelagem mensal nos dois sentidos, tomando por base o porte bruto médio de cargueiros e navios tanque da época e calculou o número de navios por comboios. Chegou-se à quantidade de navios de escolta anti-submarino que a MB precisava… Read more »
as necessidades assustam……… As Fragatas, mesmo de tonelagem média, podem custar mais de 600 milhões por unidade nova. Destroyers Arleigh Burke novos devem sair por mais de um bi. FREMM um pouco menos. A MB está pagando o preço do descaso. A ITALIA ESTÁ cancelando boa parte dos pedidos da FREMM, caríssimas, e reformando as mais antigas … Nossas Niteroi em 10/15 anos serão passado… Ficaremos reduzidos a quantas escoltas? e a necessidade de defesa de área para o Opalão? Não sei se será viável manter o opalão nos proximos 10 anos. Talvez fosse melhor investir pesado em aviação de… Read more »
Na questão do porta aviões, a Inglaterra está comprando 2 bem maiores que os atuais para projetar poder naval globalmente, mesmo assim, coadjuvando a US Navy. Não temos condições de projetar globalmente poder naval de modo continuado e amplo. Ninguem tem, só a US Navy. Em um primeiro momento, creio seria melhor investir em aviação na FAB, sistemas anti submarinos, submarinos e escoltas.
Ô Mauro, sonhar com Spruance ainda vá lá, mas a lista que vc postou depois é caso grave… Cara, achava os Spruance muito bonitos, mas muito grandes e caros de manter, na real sonhava anos atrás com alguma Maestrale ou Bremem para as mesmas funções. Mas voltemos para o futuro: quem sabe daqui a 10 anos, ou seja, 2018, tenhamos as duas primeiras FREMMS operando e uma terceira (preferia Classe 124 ou as Zeven), substituindo as Grenhalgh, 4 Inhaúmas modernizadas ao padrão Barroso ainda na ativa e, principalmente, 3 submarinos novos operando e um quarto terminando, que isso é prioridade.… Read more »
Mauro, 6 FREMM? até a italia tá com dificuldade de bancar as 3 ou 4 delas…. nossa situaçaõ é ruim. Talvez uma FREMM por ano, em uma decada, teriamos 10, junto com as niteroi, 16, mais um nova classe Barroso, barata, chegariamos a 20/22. Ta´razoavel. A US Navy não tem só dinheiro, tem planejamento. Eles lançam até hoje umas tres Arleigh Burke por ano. Todo ano. Vaõ bater 60 delas fora as OHP e os ticonderoga. São projetos de construção de 20 anos batendo quilha todo ano. Alguns europeus têm até dinheiro, mas padecem da falta de planejamento. Furam os… Read more »
Vou tentar sonhar também. A partir desta noite, na hora de dormir vou contar FREMMs pulando a cerca em vez de carneirinhos. O problema é que se uma delas tropeçar na cerca, as 6.000 toneladas vão fazer um puta estrago na minha cabeça.
Béééééhhh pra todos.
[…] HMS Liverpool (D 92), de Sua Majestade. O navio é um Type 42 Batch 2, armado com mísseis Sea Dart, de defesa antiaérea de área. As fotos são de Silvio Roberto […]
[…] sendo canibalizado para manter o ARA Hercules funcionando (foto abaixo). O sistema de mísseis Sea Dart deixou de funcionar há vários anos e o Hercules foi modificado para servir como navio de […]
[…] (ROE). No dia 22 de maio, outro 707 no mesmo tipo de missão teve a sorte de escapar de 4 mísseis Sea Dart lançados contra ele, pois as ROE tinham mudado. Depois disso, os argentinos não quiseram mais […]