No sábado (21) à tarde, fomos até Santos – SP para conhecer de perto o Esquadrão de Treinamento da JMSDF. Dos três navios, estivemos a bordo apenas dos dois contratorpedeiros Asagiri e Umigiri, pois o navio-escola Kashima não abriu para visitas.

Ficamos impressionados com o estado de conservação do casco e dos equipamentos, todos com aparência de novos, mesmo com os navios tendo entrado em serviço no final da década de 80.

Os visitantes mais atentos puderam constatar que os navios da classe “Asagiri” são realmente muito bem armados para as missões anti-submarino (ASW), com seus foguetes ASROC e torpedos Mk.46, além da boa capacidade anti-superfície (mísseis Harpoon) e antiaérea (canhão de 76mm, CIWS de 20mm Phalanx e mísseis Sea Sparrow). Um helicóptero anti-submarino SH-60J Seahawk estava a bordo do Umigiri e ficou exposto no convôo para apreciação do público.

Vários detalhes podem ser vistos nas fotos, feitas pelo editor do Poder Naval Guilherme Poggio e pelo amigo e colaborador Fernando “Nunão” de Martini.

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André

Parabéns ao editor e ao colaborador do blog pelas belas fotos.

PAULO

Inveja…..Aparentemente esses dois barcos, ainda que “dos idos de 1980”, são efetivamente melhor armados que 95% de nossa frota de superficie.
Enquanto isso em terras tapuias lutamos pelas 50 catraias de patrulha.

JL

Também estive visitando os barcos e tirando fotografias. Excelente embarcações, aliás como todos os navios da Força de Defesa do Japão, tudo com excelente qualidade. Um ponto que será pouco lembrado é os lindos uniformes japoneses, impecáveis. Tudo com alto padrão de qualidade. Detalhe os navios estão há meses no mar. Um padrão a ser seguido. O Seahawk impressiona por ser robusto, mas eu ainda preferia que a MB tivesse comprado o Merlin. Outro ponto, o convoo dispõem de um aparelho de fixação para o heli com trilho para puxar o heli para o interior do hangar com um controlador… Read more »

Douglas

Nunão, Qual a tonelagem desses contra torpedeiros?

Nunão

Segundo o folheto distribuído, o deslocamento padrão é de 3500 t para o Asagirii e 3550 t para o Umigiri (que tem, pelo menos externamente, algumas modernizações visíveis em relação ao seu irmão mais velho que virou “Training Vessel”). Totalmente carregados, chegam a 4200 t. Enfim, deslocam um pouco mais que as Niterói, e ficam mais ou menos na faixa das Grenhalgh. Aliás, falando nelas, a Rademaker e uma das Inhaúma que não deu pra ler o indicativo estavam lá também, meio escondidas da vista. Exercícios conjuntos, supomos.

Marcelo Ostra

Era a Frontin, ultimamente soh dah ela …

Segundo consta nada de passex (os japoelicos foram para Dakar)

André

o asroc ainda é uma arma eficaz? salvo engano, o pará é o único navio da mb que ainda possui esse armamento (o visitei em duas ocasiões), embora não saiba se está efetivamente operacional.

Marcelo Ostra

Asroc na MB apenas as Garcia e os Gearing possuiam, mesmo assim os do gerings nao eram operacionais …

Douglas

OK, então são do porte de nossas fragatas.

Nelson Lima

Quero ver quando um cruzador Kongo vai aparecer por aqui

Raphael S Costa

Belas naves

[…] sábado (21), por volta do meio dia, aproveitando a visita aos navios da JMSDF, tivemos a oportunidade de visitar o M/T Carlos Fischer, de bandeira liberiana, atracado no cais do […]

airacobra

algeum sabe informar em que classe estadunidense esses cts são baseados?
ou são projetos totalmente japoneses e não copias estadunidense?

airacobra

* estadunidenses

perdão

Nunão

Airacobra: são projetos totalmente japoneses, bem característicos da tradição dos CTs deles desde os anos 60, com armamento basicamente norte-americano, sensores japoneses e turbinas inglesas fabricadas sob licença. Uma semelhança com os norte-americanos é que a disposição das turbinas da propulsão COGAG lembra a dos Spruance (disposição das chaminés), aliás, já se deu a essa classe o apelido de Spruance de bolso. Mas tirando isso, nada a ver com cópias. O tamanho do hangar impressiona muito visto de perto. Altura suficiente para caber um Sea King com sobra e, quanto ao SH60, dá a impressão que a largura é suficiente… Read more »

[…] classes de navios da JMSDF (clique aqui para ver as classes de navios de guerra japoneses e aqui para ver fotos de uma dessas classes em visita ao Brasil, em junho do ano passado). Já a de […]

Jonas Rafael

Vendo um navio desse deslocamento tão bem armado fico me perguntando da real necessidade das atuais Fragatas modernas terem todas 6.000t ou mais…

Dalton

Jonas…

talvez isso ocorra devido a “bagunça” que se tornou classificar um navio de guerra.

Veja os destroyers da classe Arleigh Burke por exemplo…os ultimos ultrapassam as 9000 toneladas o que poderia classifica-los como cruzadores já que deslocam praticamente o mesmo que os cruzadores americanos.

A Espanha classifica suas “bazan” como fragatas com cerca de 6000 toneladas mas bem poderiam ser destroyers…

Cada um faz o que quer…nao existe mais padronizaçao.

abraços

NETUNO

Excelentes fotos, parabens!!!

Gustavo Abrantes

Realmente lindas fotos! Uma pena o Japão não poder usar mais o antigo nome da marinha: Marinha Imperial Japonesa, pois este nome está à altura desta força. Vai de conselho quem gosta de filmes de guerra e ainda sobre marinha, assista Yamato (produção japonesa, mas muito show!)

Marcos

Duas grandes potências navais: Japão e Banarnia.

Os japoneses tem grande tradição naval, não é a toa que foram à Guerra.

Já Banarnia, nação que se ergueu na última década, ainda não pôde desenvolver suas próprias naves, mas chegará lá. Por enquanto vai comprando alguns usados daqui e dalí e alguns novos britânicos e, óbvio, de nosso grande país irmão, França.

Em breve teremos uma punjante marinha, que fará frente às grandes nações do Mundo. Desafiaremos os invasores do norte que se atreverem a passar próximo as nossas águas.

Luiz Floriano alves

Os navios japoneses parecem novos porque são mantidos por pessoal tecnico e que ama o que faz, ///l/á não se regiustramnavios alagados no cais, novos e sem uso. Se acontecer vai dar hara kiri.