Irã ameaça navios da USN se for atacado
O Irã ontem ameaçou retaliação contra Tel Aviv, navios americanos no golfo Pérsico e os interesses de Washington em todo o mundo caso sofra um ataque com o objetivo de paralisar o seu programa nuclear. Em uma escalada das tensões entre o Irã e Israel quanto ao programa de enriquecimento de urânio de Teerã, um importante assessor do aiatolá Ali Khamenei, o líder espiritual supremo, não mediu palavras para definir como seu país responderia a qualquer agressão.
“O regime sionista está colocando os líderes da Casa Branca sob pressão para que encetem um ataque militar ao Irã”, disse Ali Shirazi em discurso às forças navais da Guarda Revolucionária, a unidade militar de elite. “Caso eles façam algo de tão estúpido, Tel Aviv e a Marinha dos EUA no golfo Pérsico serão incinerados como alvos iniciais do Irã em sua primeira resposta esmagadora”.
Não é a primeira vez que o Irã ameaça retaliação em caso de ataque. Mas o regime vem sendo mais específico quanto à forma que suas ações tomariam, e pela primeira vez apontou Tel Aviv como potencial alvo.
Os comentários de ontem não causaram impacto nos mercados financeiros nem no preço do petróleo. No entanto, a atenção internacional está concentrada na possibilidade de um ataque militar de Israel contra o Irã ainda neste ano.
Um importante diplomata da União Européia estimou nesta semana que as chances de um ataque são de “50%”, em primeiro lugar porque Israel acredita que o Irã venha a dominar a tecnologia necessária a produzir uma bomba nuclear em 2010, e em segundo porque a possibilidade de que Barack Obama vença a eleição presidencial nos EUA privaria Israel do apoio necessário para um ataque como esse.
Diplomatas ocidentais dizem que, a partir do segundo trimestre do ano que vem, o Irã terá em operação mísseis antiaéreos adquiridos da Rússia que complicariam qualquer operação israelense contra as suas instalações nucleares.
O endurecimento na retórica se seguiu a uma decisão da marinha americana de conduzir exercícios militares no golfo Pérsico, na segunda-feira.
Washington também anunciou ontem a imposição de sanções unilaterais contra o Irã, entre as quais medidas contra um assessor do aiatolá Khamenei -Yahya Rahim Safavi, que serviu como comandante da Guarda Revolucionária.
As sanções afetam também Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi, identificado como cientista sênior do programa nuclear iraniano, e o grupo Tamas, uma empresa identificada pela ONU como responsável por estágios essenciais do programa, entre os quais o enriquecimento do urânio.
Texto: Folha de São Paulo
Não sei o que pode acontecer la por ora,pois não sabemos ainda
qual o arsenal disponivel,mas com certeza,no estreito de ormuz,
que é bem estreito,no conflito passado irã e iraque,o local
foi minado,e tiros de tanque na epoca fizeram estrago em navios,os sauditas tem saida pelo indico,o iraque sai na jordania,mas e o restante?Deve ser um conflito que poucos querem.
Quero mesmo que os EUA e seus aliados se afundem cada vez mais nesse mar de “lama negra” (petróleo) chamado Golfo Pérsico. Só assim estamos nós, “latrinos” americanos salvos (por enquanto).
Os nosso governantes não entendem que estamos “ganhando tempo” com essa cnfusão toda. Ganhando tempo para nos preparar para o pior.
Quando tiverem “se resolvido” com os povos dessa região (graças a Deus que encontraram uma carne de pescoço), irão olhar para nós com toda a fúria!!! É bom que estejamos preparados.
Eu torço para que não ocorra nenhuma guerra na região, mas do ponto de vista estritamente militar seria interessante ver como uma força tarefa americana baseada em porta aviões se sai contra mísseis antinavios supersônicos. Teoricamente os sistemas Phalanx Block 1B, RAM Block I, ESSM e Standard SM2 são aptos a defenderem a frota contra mísseis de qualquer natureza, incluindo os supersônicos manobráveis. Contra os sistemas de defesa aérea de procedência russa os países ocidentais já provaram no passado que conseguem obter vantagens no papel de atacantes, mas também será interessante ver como saem as aeronaves americanas e israelenses contra… Read more »
Uma frase que eu disse num post anterior,mas que cabe aqui:”Os mais fortes sempre prevalecem,e os fracos… tentam se impor”
Se nem a Rússia,que ameaça usar a força na questão do escudo antimíssil,os EUA estão respeitando,imagine o Irã que,sem a sua tão “perigosa” bomba nuclear não representa ameaça alguma.Se acontecer a guerra será como o Iraque(e seus Scuds) na primeira guerra do golfo;eles até ensaiarão uma reação
mas enfrentarão uma tempestade de bombas e mísseis guiados que não conseguirão infringir nenhuma(ou poucas)perdas aos EUA/Israel
Os Estados Unidos não devem ter interesse em abrir mais uma frente militar ,além das duas em que já se encontram bastante atolados.
Só o efeito dramático que uma iniciativa militar desse gênero poderia ter sobre os já altíssimos preços de petróleo bastaria para pensar vinte vezes antes de dar uma ordem desta gravidade.
Meirelles
Mas atacar o irã é muito mais complicado que o Iraque o que pode incentivar os iranianos a financiar a resistencia Iraquiana e fora que so atacalo concerteza no futuro abrira brrecha para o irã preparar um contra ataque contra os aliados dos EUA.
E uma crise do petroleo agora seria pior que a de 3.
Saudações
Conforme o artigo no link abaixo, parece que o plano de ataque Americano prevê sacrificar a 5ª frota para justificar uma retaliação nuclear já que não há condicões de mobilizar forças suficientes para uma invasão.
http://resistir.info/irao/5_frota_eua.html
Duro seria convencer os demais paises não apenas da região mas do mundo, Fora que a crise dos misseis na europa poderia tomar outro rumo
Saudações
ih já tão falando q. as fotos foram manipuladas.
AFP: fotos poderiam ser manipuladas.
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3000717-EI308,00.html
O irã realizou novos testes:
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2999989-EI308,00.html
Viva o Irã ! Um dos últimos COMBATENTES ainda de pé contra o império.
Enquanto os ilustres congressistas do PT questionam o embaixador americano por causa da “frota de intervension”, CHAVEZ se entende com o lider iraniano para obter, disfarçado de aviãozinho de treinamento FARJ-3, o missil balistico de alcançe de 2.000 Km SAHAB-3 (carrega ogivas multiplas). Alguém aí acha que o alvo é Miami?
Bom, não podemos esquecer que Israel é o maior interessado e tem condições de desferir um ataque inicial que depois seria apoiado por Washington ou Londres. Eles tem que atacar este ano pois em 2009 Obama poderá ser Presidente e seu apoio incondicional aos Sionistas como fez Bush é improvável. O relógio está correndo.
Interessante o comentário do Mahan, mas penso que os adversários prioritários de Chavez na América Latina são acima de tudo os países que servem de muletas para os Americanos como a Colômbia do Narco-Presidente Uribe, o Chile – tradicional aliado desde os tempos do sanquinário Pinochet – onde manifestações de apoio a 4ª frota já foram registradas e o Peru que já assinou um TLC com os EUA. Depois de perder seus governantes títeres no seu antigo quintal latino, os EUA estão com dificuldades para montar o desejado cinturão higiênico em torno da Amazônia.
Se fosse um predio la de Brasilia eu fazia uma doação pro chavez…
Ei König, num brinca naum.
Nossa jovem Democracia tem apenas 23 anos, é uma adolescente ainda. Se compararmos com a Democracia Yanque que tem mais de 200, temos muito terreno pela frente. Brasília é apenas o reflexo daquilo que tem sido o nosso povo, mas mesmo assim já derrubamos um Presidente e reelegemos outro de forma independente. Ainda não inventaram nada melhor que a Democracia, e quando inventarem vai ser simplesmente mais Democracia. Quando nossos processos educacionais e sociais evoluirem Brasília evoluirá junto. Precisamos dar tempo ao tempo.
Se o Huguinho adquirir o Sahab-3 vamos ter uma nova crise dos mísseis como à de Cuba em 64….
Sds.
Baschera, se na Venezuela tem o Huguinho, aqui tem o Luizinho, quem seria o Zezinho?