Simulador naval do estado-da-arte no seu computador

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Por Alexandre Galante

A tela acima mostra uma força-tarefa da Marinha do Brasil, nucleada no NAe São Paulo, escoltado por quatro fragatas Type 22, num cenário hipotético criado no simulador Dangerous Waters. No cenário que criei, a força-tarefa está em trânsito na “Amazônia Azul” e será atacada no caminho por um submarino classe “Kilo”, comandado por mim. Na primeira tentativa me dei mal, os SH-3 Sea King acabaram me acertando com torpedos anti-submarino, porque fiquei muito tempo com o periscópio do submarino fora da água, tentando confirmar a localização dos navios.

Simuladores de combate naval não figuram exatamente entre os gêneros de games mais populares, por não serem muito fáceis de aprender no início, mas possuem o seu público fiel e específico. O Dangerous Waters é um deles, cujo manual tem 570 páginas!

O simulador é uma evolução do clássico 688i Hunter Killer, feito pela Sonalysts, (que produziu também Subcommand e Fleet Command) permitindo que você controle também navios, além de submarinos e plataformas aéreas, proporcionando uma experiência aeronaval completa. É possível focar as atividades em estações individuais das plataformas (consoles de radar, sonar, MAGE etc), planejando e executando ações variadas, ou ainda, sob uma perspectiva aérea do cenário, visão intitulada “Commanders Eye”.

Para se ter uma idéia, além de poder assumir o comando de uma fragata classe “Oliver H. Perry”, de um helicóptero SH-60 Seahawk ou um avião de patrulha P-3 Orion, o simulador inclui ainda aproximadamente 270 unidades, civis ou militares, entre navios, submarinos e aeronaves.
A campanha principal é a “Russian Rebellion”, que se desdobra em uma série de missões nas quais é necessário desempenhar diversos papéis.

Mas para estudiosos do Poder Naval, o melhor do DW é o seu editor de missões, que permite ao jogador criar seus próprios cenários e a possibilidade de jogar online, com até 32 jogadores.
Navios e aeronaves das marinhas principais estão no simulador. No caso do Brasil, estão o NAe São Paulo, as fragatas Type 22 e submarinos IKL209 (ignoraram as “Niterói” e as “Inhaúma”). Essas plataformas entram nos cenários controladas por AI e agem conforme programadas.
É possível por exemplo, criar forças de superfície adversárias (o clássico MB versus ARA) e observar como se dá o embate, acompanhando tudo de um submarino ou P-3 Orion, e depois analisar o que aconteceu detalhadamente no debriefing. Ou ainda, fazer parte de uma força-tarefa em que você controla um navio e os outros são controlados por AI, para enfrentarem uma força-inimiga ou realizarem determinada tarefa, como impedir que submarinos ataquem navios mercantes indefesos.
Nas missões online é possível travar combates sub versus sub, sub versus unidades de superfície e aéreas etc.

O Poder Naval Online tem interesse em formar uma comunidade brasileira de jogadores de Dangerous Waters, para promover jogos online, troca de informações, táticas e missões desenvolvidas. Quem ainda não conhece o DW, pode baixar o demo no link abaixo:
http://www.sonalystscombatsims.com/dangerous_waters/demo.html

Para comprar, acesse o seguinte link:

Para rodar o Dangerous Waters, a configuração recomendada é:

  • Windows 98SE/ME/2000/XP/Vista
  • Processador com 1GHz ou superior
  • 256 MB de RAM ou mais
  • Placa de vídeo compatível com Direct 3D, com o mínimo de 64MB de RAM, (e drivers DirectX 9.0b)
  • 1GB de espaço livre no disco

Abaixo, seguem mais telas capturadas do simulador:

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