Rússia confirma exercícios navais com a Venezuela
Aviões anti-submarino russos vão operar a partir de bases venezuelanas
A Rússia e a Venezuela vão realizar exercícios navais no Oceano Atlântico ainda este ano, comentou nesta segunda-feira, 8, um porta-voz da chancelaria russa, confirmando versões similares surgidas no país sul-americano. Andrei Nesterenko disse ainda que Moscou estacionará temporariamente aviões anti-submarino em bases venezuelanas.
O anúncio russo foi feito após o presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmar em seu programa de TV Alo Presidente, a possibilidade de serem realizados exercícios militares conjuntos em nas águas do Caribe. Chávez observou que a manobra militar está ainda em fase de planejamento, mas a expectativa era de que os exercícios navais ocorressem no fim de novembro.
Segundo o porta-voz russo, vários navios da frota russa, incluindo o cruzador de propulsão nuclear Pedro o Grande (Pyotr Velikiy) (classe “Kirov”, foto acima) e o destróier Almirante Chabanenko (classe “Udaloy II”, foto abaixo), chegarão na América do Sul antes do fim do ano. Além disso, Nesterenko ressaltou que os exercícios conjuntos não serão direcionados contra nenhum terceiro país.
O líder venezuelano também reiterou que seu governo é “aliado estratégico” da Rússia. O anúncio sobre a possibilidade de exercícios conjuntos entre Caracas e Moscou ocorreu dias depois de o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ter advertido a Otan contra o envio de navios de guerra para o Mar Negro, logo após o conflito entre Moscou e Geórgia pela província separatista da Ossétia do Sul.
O anúncio russo foi feito após o presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmar em seu programa de TV Alo Presidente, a possibilidade de serem realizados exercícios militares conjuntos em nas águas do Caribe. Chávez observou que a manobra militar está ainda em fase de planejamento, mas a expectativa era de que os exercícios navais ocorressem no fim de novembro.
Segundo o porta-voz russo, vários navios da frota russa, incluindo o cruzador de propulsão nuclear Pedro o Grande (Pyotr Velikiy) (classe “Kirov”, foto acima) e o destróier Almirante Chabanenko (classe “Udaloy II”, foto abaixo), chegarão na América do Sul antes do fim do ano. Além disso, Nesterenko ressaltou que os exercícios conjuntos não serão direcionados contra nenhum terceiro país.
O líder venezuelano também reiterou que seu governo é “aliado estratégico” da Rússia. O anúncio sobre a possibilidade de exercícios conjuntos entre Caracas e Moscou ocorreu dias depois de o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, ter advertido a Otan contra o envio de navios de guerra para o Mar Negro, logo após o conflito entre Moscou e Geórgia pela província separatista da Ossétia do Sul.
NOTA DO BLOG: A presença de um navio do porte do Pedro o Grande em águas da América do Sul é de surpreender. O cruzador nuclear é provavelmente o mais poderoso navio de guerra do mundo, depois dos navios-aeródromos americanos.
Enquanto o mundo gira e as coisas acontecem, o Brasil adia o anúncio e a execução do seu plano estratégico de defesa. A Venezuela, por sua vez, ao permitir a operação de aviões anti-submarino russos a partir do seu território, vai mostrar aos EUA como é bom brincar no quintal dos outros.