Militares fazem treinamento em São Sebastião para testar tecnologias e equipamentos

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Uma operação de guerra foi montada em São Sebastião pelas forças armadas. Ao todo, 500 homens têm a missão de proteger as reservas de petróleo do Litoral Norte dos ataques das forças inimigas.
O treinamento é para que Exército, Marinha e Aeronáutica estejam prontos para agir em uma situação real. No porto, 50 homens fazem o patrulhamento em terra e no mar e dois navios guardam o canal. Em outro ponto estratégico da cidade, o terminal da Petrobras, o contingente da guarda era ainda maior, tem 105 pessoas.
Segundo o Comando da Marinha em um possível ataque inimigo, o terminal poderia ser um alvo.
“É uma área de suma importância econômica para o país e se não nos preocuparmos com a defesa, ficamos vulneráveis”, explica o comandante da operação, Álvaro Luiz Pinto.
O mesmo exercício está sendo realizado também no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, envolvendo um total de nove mil homens das Forças Armadas. O sudeste foi a região escolhida por concentrar as principais reservas de petróleo do país.
Além de treinar o pessoal, as simulações servem para testar tecnologias e equipamentos. Na base da operação foi montada uma central de comunicação via satélite. O radar, instalado em um morro da cidade, foi desenvolvido no Brasil. Ele é capaz de detectar um avião inimigo a 60 quilômetros de distância.
Foram montadas seis unidades de tiro do exército. Em uma situação real, o radar enviaria as coordenadas do alvo para os atiradores, que lançariam os mísseis. O treinamento vai até o próximo dia 25.

Fonte: VNews

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NOTA DO BLOG: Ações combinadas como a Operação Atlântico, além de servirem para estreitar os laços entre as três Forças Armadas, servem também para mostrar a ausência de meios para a defesa do imenso patrimônio presente na região sudeste. Por exemplo, o Brasil conta apenas com mísseis antiaéreos lançados de ombro para a defesa de seus portos, o que é uma deficiência clara que precisa ser corrigida. Como comparação, temos exemplos recentes a Alemanha e a Coréia do Sul, que usam sistemas Patriot. A Rússia oferece seu sistema similar S-300/S-400 de defesa antiaérea de área, que seria ideal para a proteção efetiva de áreas estratégicas brasileiras.

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