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A última enquete do Poder Naval perguntou aos leitores: “Qual deverá ser o futuro navio-aeródromo da MB?”.
33% votaram na opção “Dois navios de 20.000t com jatos STOVL e helicópteros” e 27% em “Um navio do porte do São Paulo, com aeronaves CTOL”.
22% escolheram “Nenhum. Não temos orçamento para operar um navio-aeródromo”.
O NAe São Paulo, ausente da Operação Atlântico, ainda está em reparos no AMRJ, esperando a recolocação de um de seus eixos propulsores.
Quase todos os seus aviões A-4KU Skyhawk, operados pelo Esquadrão VF-1, também estão parados à espera de motores.
A falta de recursos da Marinha para manter sua aviação embarcada, está colocando a perder todo o investimento inicial feito nos pilotos, treinados na US Navy, ao custo de quase US$ 1 milhão cada um.
A opção por construir-se dois navios-aeródromos menores de 20.000t (mesmo porte do antigo NAeL Minas Gerais), evitaria o problema de depender de apenas um navio-aeródromo, que pode estar parado justamente quando mais se precisa dele.

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