Comandante confirma data do SNB para 2021
O primeiro submarino nuclear brasileiro deverá estar pronto até 2021. A afirmação foi feita, ontem, pelo comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto. Ele antecipou que o estaleiro dedicado ao submarino deve ser construído na área de Itaguaí, Região Metropolitana do Rio.
– Queremos fazer na área da Baía de Sepetiba, que fica perto dos pólos industriais de Rio e São Paulo, da Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A.), das usinas de Angra 1 e 2 e do porto de Itaguaí – disse.
Moura Neto participou, no Rio de Janeiro, da posse do almirante José Alberto Accioly Fragelli como coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear.
Enriquecimento
De acordo com Moura Neto, a primeira etapa do programa, que envolve o ciclo de enriquecimento do urânio no Centro Experimental de Aramar, em Iperó, interior de São Paulo, já está concluída. A construção de uma planta nuclear de produção de energia elétrica está em fase final.
O comandante da Marinha assinalou que quatro submarinos de propulsão convencional começarão a ser fabricados – ainda no Arsenal da Marinha, na capital fluminense – a partir do ano que vem. Ao mesmo tempo, o projeto do nuclear terá início. Segundo este cronograma, em 2014 o primeiro convencional fica pronto e o nuclear entra em fabricação na área da baía de Sepetiba. O casco será desenvolvido em conjunto com a França. O primeiro submarino nuclear brasileiro deve ficar pronto seis ou sete anos depois disto.
Pré-sal
Para o almirante, as descobertas de petróleo na camada pré-sal geram maior necessidade de modernização dos equipamentos da Marinha.
– O submarino nuclear reforça a capacidade dissuasória do país diante de qualquer país do mundo – explicou. – A Marinha tem que ter capacidade de tomar conta das nossas águas. A capacidade de Defesa é o que faz que os países nos respeitem.
A construção do submarino nuclear, equipado com torpedos e mísseis, está prevista na Estratégia Nacional de Defesa, desenvolvida pelos ministros de Assuntos Estratéicos, Roberto Mangabeira Unger e da Defesa, Nelson Jobim. O custo estimado é mais que o dobro do referente a um submarino de propulsão convencional (US$ 600 milhões).
O projeto não fará parte do orçamento da Marinha para 2009 (cerca de R$ 2,7 bilhões), pois deve ser feito com financiamento externo. A Marinha espera gerar pelo menos 600 empregos diretos no país durante o processo.
Precursor do projeto, iniciado em 1979, o atual presidente da Eletronuclerar, almirante da reserva Othon Luiz Pinheiro da Silva, também esteve presente no evento. Ele avaliou que, pelo tamanho da costa brasileira, o país precisa de pelo menos seis submarinos nucleares, apesar da “vocação para a paz” do país.
FONTE: Jornal do Brasil
Estranho esta declaração.
Não há espaço hj no AMRJ para a construção de um sub. Talvez o inicio do inicio, pois o Tapajó está lá dentro e o espaço ficaria comprometido.
Porém, eles devem saber o que fazem. Começam aqui e depois levam para Sepetiba ?
A cada dia ficam mais perguntas no ar. rsrsrsrsrs
Pô 2021, estarei com 46 anos. Espero que o segundo ou terceiro possam ser construídos mais rapidamente, pois ficar com um só também é dose. Espero que nosso país caminhe com mais vigor, pois todo o mundo anda mais rápido, queimando etapas mesmo…
Lucius,
E o que falar de mim, que estarei com 74 (se chegar lá). Um sonho que alimento a anos, desde que deixei a MB (79).
Até lá o mundo já acabou .
Bom.
Eu estarei com 45 e o Sub será um recém nascido.
Espero que ele possa dar segurança para os que ficarem aqui depois de nós, e que os comentários ,expectativas, sonhos e realizações deste Sub sejam muito mais felizes do que hoje nós podemos ter.
Ao invés de ficarmos com várias outras questões na cabeça relacionadas as FA´s, que nossas próximas gerações possam contemplar, elogiar e sentir acima de tudo segurança para encostarem a cabeça no travesseiro, e saber que ao menos os nossos mares estarão protegidos até os dentes.
Abraços.
Não digo a idade que vou ter sob a alegação de que sou muito ruim de fazer contas. Se bem que dá pra arriscar uma subtração: 2021 – 2008 = 13. Há 13 anos eu tinha… bom deixa pra lá, há 13 anos, em 1995, a MB já tinha vários anos de experiência com o Tupi e já tinha lançado o primeiro IKL fabricado no AMRJ, o Tamoio, estava terminando o Timbira, com o Tapajó esperando na fila. O Tikuna ainda era uma discussão de contrato, mas seria lançado menos de 10 anos depois. Enfim, muita coisa dá pra acontecer… Read more »
Inclusive nada, é claro…
kkkkkkkkkkk…Nunão…
Essa foi a melhor.sssrsrsrrssrr…
O pior, é que eu estou rindo justamente pelo fato de que a sua última colocação pode ser a mais provável. rsrrrsrs.
Abraços.
Boa, Nunão,
muito boa mesmo. kkkkkkk
Na real é um bordão do Boris Casoy. E, na minha opinião, um bordão bem melhor do que o costumeiro “isso é uma vergonha”. Esse último a gente torce pra não ter que falar daqui a 13 anos.
Tem toda razão o Exmo Almte, inclusive deveríamos dotar estes 6 Submarinos com dispositivos comparáveis a verdadeiros “mantenedores da paz”.
Mauro, como até lá você ainda será um garotão de meia idade (na idade do lobo, de dia corre atrás do chapeuzinho e de noite papa a vovozinha), e eu já terei me mudado para o “país dos pés juntos” e estarei vendo a grama crescer pela raíz, peço-lhe encarecidamente que deposite em minha urna funerária a foto do tão esperado submarino nuclear brasileiro sendo lançado ao mar. Também peço, se não for um excesso de incômodo, que me mande uma mensagem mediúnica através de um dos doutores Fritz que estiverem em atividade na época do náutico evento. Saiba que… Read more »
Agora falando sério.
Vamos ser mais realistas com estas datas. Algo em torno de 2030 fica melhor né?
Do jeito que o tempo ta passando depressa, 13 anos é logo ali oh!!!
E até lá já descobriram um jeito do mar ficar transparente (tem um tal de laser azul esverdeado que ta fazendo miséria) e submarino vai ter de vestir traje de baleia e ficar miando pra passar desapercebido.
Um abraço.
Se levarmos pro lado do gerenciamento da produção, sem ter que fazer contas…Teríamos que ter no mínimo duas equipes de trabalhadores para manter o cronograma, correto? Quer dizer, uma para os convencionais, talvez produzindo partes redundantes dos navios mas NECESSARIAMENTE, UMA EQUIPE PARA O SUB NUCLEAR. Será que estou certo?
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