Almirante peruano propõe imposto mineral para fortalecer pasta da Defesa

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Enquanto no Brasil, Exército e Marinha pressionam para ver os recursos orçamentários liberados, no Peru um projeto de lei pretende criar um imposto vinculado a extração mineral e energética para financiar o fortalecimento e modernização das Forças Armadas.

A iniciativa é inspirada no modelo chileno onde vigora a chamada Lei do Cobre. A proposta é do vice-presidente peruano e almirante retirado Luís Giampietri. Na sua opinião esse aporte “seria muito importante para dar às Forças Armadas um horizonte sustentável para a sua modernização”.

Para o militar, a proposta reduziria o desequilíbrio entre as forças peruanas e a de outros países, especialmente o Chile.

O projeto é apresentado justamente quando o Chile anuncia recursos da ordem de US$ 3 bilhões para a compra de material bélico. A legislação chilena obriga a que 10% das receitas oriundas da exploração de cobre, sejam aplicadas nas Forças Armadas, especialmente na aquisição de equipamentos.

A proposta de Giampietri foi saudada pelo ministro da Defesa, Antero Flores Aráoz que recentemente reclamou dos US$ 36 milhões retirados do orçamento militar pelo governo peruano para conter a inflação.

O Partido Nacionalista já avisou que vai votar contra por entender que a proposta vai prejudicar as regiões produtoras que se beneficiam da exploração mineral.

Vários parlamentares, inclusive do governista partido Aprista, informaram que os recursos obtidos com a exploração mineral devem ser aplicados na redução da pobreza e no combate à fome.

Fonte: www.inforel.org

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