Estudo de caso: os Northrop Grumman S-2T Turbo Tracker de Taiwan
Os S-2T de Taiwan foram convertidos dos modelos S-2E e S-2G, quando eles pertenciam ainda à ROCAF (Republic of China Air Force). O plano inicial, no valor de US$ 260 milhões, era a conversão de 32 aeronaves S-2T (a partir de 25 S-2E e 7 S-2G). Dois S-2G foram primeiramente enviados aos EUA para a modificação aos padrões S-2T pela Grumman (mais tarde, Northrop Grumman). O primeiro vôo ocorreu em julho de 1988 e depois da conversão, os dois aviões voltaram a Taiwan, em agosto de 1991. O restante da frota foi convertida em Taiwan, utilizando kits fornecidos pelos contratantes. O programa de conversão S-2T acabou revelando-se um escândalo político e foi provavelmente por esta razão que somente 27 aeronaves foram convertidas. (Em 2001, oito oficiais da ROCAF, envolvidos no escândalo dos S-2T, foram expulsos).
A melhoria mais significativa do S-2T sobre o velho S-2E/G é que os motores originais Curtiss-Wright R-1820-82 à pistão, cada um com 1.530hp, foram substituídos por dois Garret TPE-331 15AW turboélices, cada um com 1.645 shp, com quatro pás, resultando num aumento de 500 kg de carga útil. Os novos equipamentos eletrônicos instalados incluem o processador digital AN/AQS-92F para sonobóias, o receptor de sonobóias A/NARR-84 99, o radar Litton AN/APS-504, o MAD (detector magnético de anomalias) AN/ASQ-504, e o FLIR AN/AAS-40 (substituindo o farol da asa).
O Tracker em serviço
A ROCAF estabeleceu sua primeira unidade ASW, o Esquadrão Anti-Submarino, em 1 º de outubro de 1965, subordinado à 6ª Ala. No entanto, não chegou a operar aeronaves dedicadas até 1967, quando foram recebidas 10 aeronaves S-2A dos EUA, em 2 de fevereiro. O Esquadrão Anti-Submarino alcançou o status IOC em 1 de abril de 1968. Quase dez anos depois, o Esquadrão trocou os restantes nove S-2A por 16 S-2E, em 16 de junho de 1977. O S-2A foram transferidos para o 34º Esquadrão, que completou a conversão em 13 de janeiro de 1978.
Em 1 de fevereiro de 1979, a 439ª Ala de Transporte de Tropas & Guerra Anti-Submarino ampliou sua estrutura através da transformação do Esquadrão ASW em Grupo. O 34º Esquadrão foi transferido para o Grupo Anti-Submarino, e também foi criado o 33º Esquadrão. Durante o mesmo período, a ROCAF começou a receber 18 aeronaves S-2E. Em 24 de novembro de 1986, foi relatado que a ROCAF também recebeu alguns S-2G.
A conversão para o S-2T começou a partir de 1991 e foi concluída em 1º de julho de 1993. O S-2T matrícula 2219 caiu perto da fronteira dos condados de Kaohsiung e Pingtung, em 25 de maio de 1996. A tripulação de quatro militares, dois oficiais da ROCN (Republic of China Navy) e piloto e co-piloto da ROCAF, morreram.
Em 12 de fevereiro de 1998, o Ministério da Defesa de Taiwan aprovou a proposta de transferência dos S-2T ativos da ROCAF para a ROCN, como parte do esforço para reorganização das Forças do país.
Os S-2T na ROCN
Em 1 de julho de 1999, os Esquadrões 33º e 34º do Grupo Anti-Submarino da ROCAF foram re-designados Esquadrões 133º e 134º no 1º Grupo de Aviação da ROCN. Todos os S-2T também foram transferidos oficialmente no mesmo dia. Embora as aeronaves sejam agora patrimônio da ROCN, a ROCAF ainda é a responsável pela manutenção.
Com o avanço da idade dos S-2T, eles foram se tornando cada vez mais difíceis de operar. Em meados do ano 2000, o índice de disponibilidade das aeronaves era de apenas 23,8%, o que significa que apenas 6 das 26 aeronaves da frota estavam operacionais. Embora o número tenha sido melhorado posteriormente, a taxa média de missão era de apenas 50%. Em junho de 2007, foi aprovada a compra pela ROCN de doze células de aeronaves P-3C ex-USN, para substituir os S-2T.
O MB deveria utilizar células de Viking no São Paulo para as tarefas de AEW,REVO e ataque naval com mísseis harpoon, deixando os AF1M na tarefa de caça de defesa aeronaval
Mas que camuflagem horrorosa é essa?!!! Perceberam que com o trem de pouso abaixado (terceira foto) o Tracker parece que está com a língua de fora, com a boca aberta e a língua de fora…sujeito mal educado esse!!! e sem falar que na foto do Tracker de frente (segunda foto) “ele” está vesgo, ou caolho…sei lá, o olho pintado está torto…
Sou mil vezes mais a pintura da FAB!!! Ou mesmo a a usada pelo Trackers portenhos… Brincadeira esses “artistas” de Taiwan, hein?!!!
abraços a todos
Nelson, o Viking não pode operar no SP. O peso dele excede o limite. Para opera-lo, teria que ser com restrições. A MB não quer operar com restrições. O S2 foi o escolhido e será com esse que vamos. Quanto a “oferta” do Viking de GRAÇA, rsrsrsrs, como foi ventilado aqui e em vários fóruns, sugiro que procurem esta oferta em algum lugar e tragam ara cá. Porém, não se esqueçam de traze-la completa. Sim, completa, com todos os detalhes desse 0800, pois as aeronaves viriam peladas e sua manutenção….., bem, tragam e vamos debater sobre algo verdadeiro e não… Read more »
Que pintura medonha de feia!!!
Quando o Nae São Paulo foi adquirido, a França tentou vender um lote de aviões de patrulha, cujo nome não lembro.
Só sei que eram aviões pequenos, e sempre imaginei, muito mais adequados à finalidade de aplicação no Brasil.
Amigo direto do fundo do mar, como assim a “Marinha não quer operar com restrições”. Tudo lá opera com restrições. Os submarinos estão com restrições, os A-4 estão com restrições, até o porta-aviões tem restrições.
Sobre a oferta dos Viking lembro de ter lido isso na épóca da FIDAE 2006. Acho que foi mo site da EFE – conceituada agência espanhola.
Operava no A-12,o mono motor turbo helice Alisé,um esclarecedor,
que por algum motivo não foi usado,deve ser alto custo…
O Viking poderia vir para Revo na FAB,poderiam ser varios,
ajudaria na tarefa,não sei se seria possivel isto..
Me parece que ja vieram para ca em exposição os Viking´s,
junto com os Nae deles.
Alte. Doenitz,
A MB opera com restrições, mas tenha certeza de que não é por vontade própria.
Sds a todos!
[…] NOTA DO BLOG: Se realmente é possível a transferência dos S-3 Viking, acreditamos que a MB deveria avaliar com atenção a oportunidade de operá-lo a bordo do NAe São Paulo, no lugar do S-2 Tracker. As vantagens em termos de manutenção e performance do S-3 são muitas, ainda mais quando sabemos que só a troca dos motores do Tracker não resolve o problema da disponibilidade para o vôo, que também depende de pequenas peças e componentes que estão cada vez mais raros no mercado (ver estudo de caso dos Turbo Tracker de Taiwan). […]
Mandou muito bem Mauro.
Restrição por restrição sou mais os S-3, por favor acabem de ler a reportagem, pois os S-2 estavam com 23% de operação e depois de quase 5 anos conseguiu 50%, tudo bem que o A-4 da MB deve ter 10% de disponibilidade, mas não se comparam. O S-2 foi um excelente avião e já serviu muito bem ao Brasil, mas sua hora já acabou assim como o Fw-190, Sptifire, P-51, P-47 entre outros. O S-2 MMMOOORRRRRREEEUUU!!! de Morte de VELHICE!!! Sds.
Boa, Mauro!
Realmente, camuflagem ficou um pouco pesado…hehehehe… Vamos arrumar a coisa: mas que “decoração” mais horrorosa, sô!!!rs.
um abraço
Restrição em aeronaves não tem nada há ver com restrição em navios.
Segundo ao lógica de vcs , a Mb deveria comprar ou “aceitar” tudo o que oferecem e ai sim, teriamos uma super Navy!!
É isso que estou lendo nestes posts?
Galera,
eu li tb sobre a oferta do S-3, não me lembro em que revista, mas me lembro de que a oferta era só a casca, não tinha recheio (parte eletrônica). Dessa forma, concordo do nosso amigo Direto do Fundo do Mar. Pra mim, é mais uma daquelas ofertas CARACU, em que eles entram com a CARA. Pra equipar, tem de ser nas indústrias deles e aí, já viram, né? Sai muito mais caro do que se comprarmos um novo. Rsrsrsrs
Hornet e Mauro,
quanto à “camuflagem” deve ser o modelo DRAGÃO AZUL CHINÊS. Rsrsrs
Um abraço, galera.
Hornet,
tirando aquele azul que tem no final do S-2 portenho, até que podemos usar. Mas aquilo é muito brega (o azul portenho). Rsrsrsrs
S-2: vamos ter o avião mais no solo do que no ar, isto está claro. O caso de Taiwan é para lá de ilustrativo. E não se trata de um país com dificuldades orçamentárias, que impeçam a compra de suprimentos, como acontece por aqui. Em que pese a importancia do alerta aéreo antecipado para a defesa da frota, não sei o S-2 terá efetividade. Começo a duvidar até da necessidade de um porta-aviões. Para quê: para mantê-lo sem condições de ser, realmente, um instrumento de dissuasão.
[…] Aérea – Republic of China Air Force – ROCAF) foi assunto de matéria no Blog do Poder Naval (clique aqui para acessar). Também é interessante comparar o programa de Taiwan, de aquisição de aeronaves […]
Apesar da noticia dos S-3 Viking ter sido na FIDAE/06, e é agora em 2009 que eles serão desativados e oferecidos, gostaria de ver este bicho no pátio do NAe São Paulo. Torço para que o alto comando da MB faça esta escolha. Quanto aos critérios, deixo para o CTEC da MB.
Imaginem a dupla S-3 Viking X Vought A-7 Corsair na pista.
– O Brasil já teve este avião no navio-aérodromo Minas Gerais, e agora quer 06, na verdade outros seis, e transforma-los três em vigilância, e 03 poderão servir de abastecimento para os aviões à reator A-4 Skyhawk, e dar mais mobilidade ao Na- A-12 São Paulo, muito pobrezinho, como porta-aviões.
Esta na hora de modernizarmos e darmos condições à Marinha Brasileira ainda mai a importância da plataforma marítima do Pré-Sal
Entendo que os equipamentos que temos hoje na marinha, servem muito bem para treinamento,mas tem pouco poder de combate, se compararmos com outras marinhas equivalentes do mundo. Mas esta situação, deve-se a decisões equivocadas, como cito três exemplos abaixo: – Comprar o TRACKER, quando o mundo inteiro sabe que o VIKING É uma evolução daquele, com mais poder de combate, mas parece que a MB, NÃO SABE!?.NEM DE GRAÇA!? – Investir no A-4 quando podemos operar no São Paulo o RAFALE!? Os franceses estão oferecendo 10 unidades! – Os ingleses tão aí oferecendo um verdadeiro PORTA-AVIÕES, POR QUE NÃO!? Quando… Read more »