Navios-patrulha rápidos lança-mísseis “Kilic”, da Marinha Turca

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A classe “Kilic” de navios-patrulha rápidos lança-mísseis foi projetada pela Lürssen Werft alemã, para a Marinha Turca.
O navio possui uma superestrutura e um mastro especialmente desenvolvidos para apresentar baixa seção transversal para radares. É adequado para operar em mar aberto e sob más condições atmosféricas, com capacidade de velocidade de cruzeiro de até 24 nós, em mar estado 5.
Os 3 navios do primeiro lote são designados “Kilic” e os 6 navios do segundo lote são designados “Kilic II”.
O Kilic (P330) foi construído na Alemanha e outros navios da classe estão sendo construídos na Turquia. O comissionamento do último navio está programado para 2009.

NOTA DO BLOG: Mais uma vez apresentamos uma classe de navio-patrulha que possui real valor de combate, diferentemente dos navios da mesma tonelagem que estão sendo construídos para a Marinha do Brasil, que não representam aumento significativo do Poder Naval brasileiro.

Especificações técnicas

Deslocamento: 550 t
Dimensões: 62,40m x 8,60m x 2,82m
Propulsão: 4 MTU Diesel, 4 hélices, 15.210 cv
Velocidade econômica: 30 nós
Velocidade máxima: 40 nós
Alcance: 1.050 milhas náuticas a 30 nós
Sensores: Radar tridimensional MW-08 3D; STING-EO direção de tiro; SCOUT/KH1007 navegação; Cutlass 1C ECM, chaff SRBOC
Canhões: 1 x Oto Melara 76 mm; 1 reparo duplo 40 milímetros AAe; 2 x 7,62mm MG
Mísseis: 8 x SSM Harpoon
Tripulação: 45

Classe “Kilic”
P-330 Kilic, lançado 15 de julho de 1997;
comissionado em 24 de julho de 1998
P-331 Kalkan, lançado 22 de setembro de 1998;
comissionado em 22 de Julho de 1999
P-332 Mizrak, lançado 5 de Abril de 1999,
comissionado em 8 junho 2000

Classe “Kilic II”
P-333 Tufan, lançado em 25 de julho de 2001;
comissionado em 26 de julho de 2005
P-334 Meltem, lançado 1 de Setembro de 2004;
comissionado 26 de julho de 2005
P-335 Imbat, lançado 26 de julho de 2005;
comissionado em 7 de julho de 2006
P-336 Zipkin, lançado em 2006;
comissionado em 17 de setembro de 2007
P-337 Atak, lançado em 2006;
comissionado em 24 de julho de 2008
P-338 Bora, lançado em 2007; em construção

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Wilson Johann

Com um reparo de mísseis anti-aéreo fica completo. São barcos assim, poderosamente armados que o Brasil precisa construir para suas patrulhas.

Até mais!!

André

Bem veloz esse navio patrulha. A autonomia dele seria adequada para uso na MB, considerando o tamanho do nosso litoral?

EMERSON FULLY

Só faltam os mísseis AAE,um reparo triplo de torpedos,e pronto.
Ficaria melhor do que qualquer escolta da MB,tanto as INHAÚMA,quanto as NITERÓI.

Leo Carcará

Comparar esses navios com os NaPas de 500 ton. que a MB está construindo é uma impropriedade, pelo simples fato de que os dois navios considerados foram projetados para missões distintas. Da mesma forma, comparar a classe de navios patrulha chileno Piloto Pardo com a Barroso, por exemplo, também o é.
Se formos comparar os nossos futuros napas e os citados, relacionando-os com as missões que iriam cumprir aqui no Brasil, posso afirmar categoricamente: os dois são igualmente eficazes, pois poderiam cumprir as suas missões; os nossos seriam umas 1000 vezes mais eficientes, pois as cumpririam com muito menos recursos.

Vassily Zaitsev

Leo Carcará,

Mas bem que esses Patrulhas Oceânicos que a MB encomendou ao INACE poderia ser mais armado. O 40mm é muito pouco, mesmo para a função que se espera deles, que é de ” policiar o mar” e ” combater crimes ambientais”. Um OTO-MELARA 76 SR seria muito melhor.

Marcelo Ostra

os primeiros foram lnçados antes de sua encomenda ou leia-se incorporado em ?

MO

Galante

MO, valeu… já corrigi.

Baschera

Se pegar um mar picado e de ondas mais porretas, não sei não….
Sds.

Leo Carcará

Vassily, Concordo que um canhão de 76mm é melhor do que um de 40, mas a relação custo benefício compensa a mudança ? O que isso implicaria ? Fatalmente acarretaria num aumento de peso, o que afetaria a estabilidade; O paiol de munição teria que ser redesenhado; A autonomia do meio também seria afetada. Claro, o navio poderia ser reprojetado, mas certamente haveria aumento do custo, de forma significativa. Você afirma que um canhão de 40 é muito pouco. Será mesmo ? Vamos observar o que existe no mundo, a respeito de patrulha. – Um navio que irá desempenhar missões… Read more »

aciclene

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clidenor

concordo plenamente com leo carcara.a respeito do nosso napa de 500 ton. deveriamos nacionalizar cada vez mais nossos meios navais, investindo em infra estrutura e pesquisa para o reaparelhamento das unidades que estao obsoletas.