Terceira Type 23 adquirida pelo Chile chega a Valparaíso
Chegada da FF-06 Almirante Condell conclui a renovação da esquadra chilena
Com grande festa por parte das famílias dos 18 oficiais e 161 praças, além de cerimônia presidida pelo “Ministro de Defensa Nacional” José Goñi Carrasco, a fragata Almirante Condell foi recebida em 21 de outubro em Valparaíso, Chile. Com a chegada da fragata, cuja transferência à “Armada de Chile” já havia sido realizada na Inglaterra em 28 de maio, completa-se o projeto “Puente III”, que incluía a incorporação de três fragatas Type 23 e foi o último dos planos de renovação das escoltas chilenas.
Agora o Chile dispõe efetivamente de 8 novos navios de escolta em sua marinha: duas “Classe L” e duas “Classe M”, adquiridas junto à Holanda, além de uma Type 22 Batch 2 e duas Type 23 adquiridas junto à Inglaterra. Assim, a marinha que tinha uma das frotas mais antigas da América do Sul em poucos anos tornou-se a marinha com os navios mais novos, embora sejam todos de segunda mão. Agora os navios mais antigos são os “Classe L” de 1986 (ano de incorporação à marinha holandesa). E a mais nova das Type 23 é de 1997 (ano de incorporação à marinha britânica).
Fonte: Armada de Chile
Fotos: Armada de Chile e jornal La Tercera
O Chile soube aproveitar bem essas “compras de oportunidade” montando uma boa frota de escoltas, mas não sei se isso foi melhor que o cancelamento de seu programa de construção próprio. Como já foi dito aqui neste blog, conhecimento e tecnologia próprios são um grande fator de independêcia. Quem tem conhecimento faz, quem faz tem quando e como desejar, e essas coisas significam poder.
Abraços!!
Concordo contigo,Wilson Johann. So gostaria que o Brasil aproveitasse mais seu imenso parque industrial e conhecimento proprio. Alguem tem alguma previsao sobre quando a MB podera incorporar alguma escolta nova,ou talvez alguem ouviu algo sobre a oferta da Coreia de traspassar escoltas ao Brasil? Abracos.
EU penso que é inevitável, o Brasil terá que comprar navios de segunda mão para renovar as escoltas oceânicas… o Chile só errou ao não manter programa próprio, mas ante a obsolescência da frota, agiu corretamente.
No momento a MB precisa de compras de oportunidade sim e rápido, mas o correto seria fabricar aqui, o problema é que uma fragata Type23 se fosse fabricada no Brasil levaria 20 anos para a sua prontificação,(lembrar que uma Barroso foi de 14 anos). O mercado de “usados” está cheio de boas opções (na Europa) o que deve ser avaliado criteriosamente. Para um plano de reequipamento é necessário que as unidades sejam semelhantes (maquinas, sensores, armas, etc) e que não estejam muito defasadas por um prazo de 15 anos. A Marinha do Brasil precisa (já) de 16 unidades que podem… Read more »
As 03 type 42 da Royal Navy não seriam + interessantes!!
Mauro,
É, e poderiam ser 5 não?????????? Mas a antiga crônica falta de verbas…………………….., fez uma virar sucata, para que as outras três pudessem navegar.
Senhores,a marinha do brasil terá:
6 FREMM,4 Marlin,2 escoltas de 800 toneladas,5 navios de patrulha oceânicos de 1800 toneladas,possivelmente a proposta da Coréia do Sul,e claro o nosso submarino nuclear.
Alguém tem informação sobre um possível substituto do A12 ou sobre a proposta do estaleiro espanhol?
Eu agradeço
Abraços.
Apesar da resolução ser pequena, gosto da foto em que aparece um cartaz “Hola Papá”. O fotógrafo foi muito feliz nessa.
Ulisses, acho difícil receber Pohangs sul-coreanas se a opção das escoltas for pelas FREMM.
Nunão,por que não os dois?
Ulisses, a oferta sul-coreana (no caso da notícia que corre realmente ter fundamento, é claro) é um “pacote”. Se escolhermos as KDX-II, as Pohang vêm junto, de “brinde”. É uma oferta para ver se ganham a parada.
Mauro, por mais que eu adore as Zeven, gosto bastante das KDX-II, e considero a oferta sul-coreana muito boa.
Boa até demais…