USS San Francisco volta a operar com a proa retirada do USS Honolulu

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Depois de dois anos no estaleiro, o USS San Francisco (SSN 711) voltou à água. A proa que foi completamente destruída na colisão com uma montanha submersa (que possivelmente não estava na carta náutica), foi substituída pela proa do USS Honolulu SSN 718, retirado de serviço no ano passado.
A reforma custou 80 milhões de dólares, mas de acordo com a US Navy, valeu a pena, pois o San Francisco recarregou seu reator nuclear em 2000-2002 e o USS Honolulu não teve o reator recarregado. Sendo assim, este foi desativado antes do previsto, pois a US Navy não quis gastar 270 milhões de dólares para recarregar seu reator.
Depois das provas de mar, o San Francisco retornará ao estaleiro para fazer os reajustes de praxe e provavelmente, será baseado em San Diego, a partir de junho de 2009.
Um marinheiro morreu e outros 23 ficaram feridos a bordo do submarino, no acidente que ocorreu na tarde do dia 7 de janeiro de 2005, a cerca de 350 milhas ao sul da ilha de Guam. O marinheiro faleceu dois dias depois em função dos graves ferimentos. Logo após o acidente, o San Francisco emergiu e voltou o mais rápido possível para o porto de Guam, escoltado pelo navio da Guarda Costeira Galveston Island (WPB 1349) e o navio de apoio USNS Stockham (T-AK 3017). Não foram informados danos no reator principal e o mesmo operou normalmente, permitindo conduzir o submarino de volta ao porto. O USS San Francisco é um submarino de propulsão nuclear da classe “Los Angeles”. [Última atualização: 23/10/2008 16:27h]

Colaborou: Franz Neeracher

NOTA DO BLOG: Até a Marinha dos EUA está economizando na troca de combustível nuclear de submarinos, preferindo desativar uma unidade do que mantê-la em operação. Enquanto isso, no Brasil, ainda há os que dizem que haverá recursos para construir e manter submarinos nucleares nacionais…

sanfrancisco_bow_800.JPG

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edilson

Belo estrago não?
só me impressiona que esta barbeiragem não tenha repercurtido assim como, minha nossa quem era o animal que estava no comando????
ou ainda, US NAVY está falida…
ou ainda, os gringos não sabem e não estão preparados para utilizar um nuclear…
pois é…
ah, me esqueci, é a US NAVY, eles podem…

Vinicius Modolo

eehhehehe

bom eh que nã afundu… imagina se vira um Kursk…

Cinquini

Cada vez mais as FA estadunidenese estão “reformando” seus equipamentos ao invés de simplesmente trocar, visto o que ocorre com os MBT e Helicópteros.

Coralsea

Na verdade até hoje ainda não ficou claro (pelo menos para o público) se a tal montanha estava nas cartas náuticas ou não.
Algumas fontes dizem que não estava na carta, outras dizem que estava e outras fontes dizem que estava mas não “desenhada com clareza”….
Já ouví até versões que havia diferentes cartas do setor a bordo.

Quanto ao reabastecimento do reator; isso não será problema na nova classe Virgina (e creio que nos Astute britânicos)…
O novo reator dos Virginia, modelo S9G foi feito para durar 30 anos…
ou seja, até o submarino ser retirado de serviço.

Nunão

Bateu na montanha, fez esse bruta estrago e não afundou. Bom esse sub, hein?

marcelo r

Conforme os economistas o estrago na economia dos EUA e também no mundo ainda não foram sentidos, mas se realmente os URUBUS de plantao estiverem certos toda esta maquina de guerra dos EUA vai virar sucata pois não haveria DIM DIM para manter estes brinquedos tão caros no futuro. Imagina se está acontecendo lá, o que não vai acontecer aqui!!!.

Vinicius Modolo

ninguem morreu naum???

naum tinha nenhum torpedo nos tubos???
não afetou os tubos??

paulo s

procurem saber o que aconteceu com o antigo submarino ceara s14
em 1982,so lhes digo uma coisa,foi algo parecido so que em menor escala

Douglas

A que profundidade ocorreu? Se foi barbeiragem ou não, é caso pra pesquisar, mas não ter afundado comprova a excelencia do projeto estrutural da classe Los Angeles.

Coralsea

Um morto e 23 feridos….o submarino estava a 30 nós e numa profundidade de 500 pés.
Como ele é de casco duplo; o prejuízo foi quase todo entre o casco interior e o casco exterior….o sonar virou farelo….só não afundou por causa da rápida reação da tripulação e de uma boa dose de sorte.
O reator não foi danificado; não sei dizer qual foram os danos no compartimento de torpedos.

Douglas

Sobre o comentário, pela entrevista do Comandante da MB meses atrás, o reforço de curto e médio prazo será por patrulhas e subs convencionais. O nuclear e outros meios continuam em um plano estratégico de longo prazo mas sem data fechada para aquisição. Penso que isso tenha haver com a falta de dinheiro e o programa FX da FAB. Não há dinheiro pra realizar tudo ao mesmo tempo e a cobertura aérea hoje é mais importante que meia dúzia de escoltas e aceleração do projeto de um protótipo nuclear.

Norberto Pontes

Parece que a batida não comprometeu outros compartimentos estanques, talvez por isso não tenha afundado, diferente do Kusk onde a explosão detonou bem mais..

Nunão

Que eu saiba, os tubos ficam a meia-nau.

Ozawa

Pela “nota do blog”, se o entendi, há, então, um ceticismo no projeto do sub-nuclear ? Haveria outra opção para maior autonomia submarina ? Os AIP ? Mas eles também não têm exigências operacionais para reabastecimentos em bases isoladas e distribuidas pelo litoral ? Ou ficaríamos apenas com uma frota de submarinos convencionais ? Bem, fossem convencioanais em numero condizente também tenderia a descartar o apoio a um sub-nuclear. Eventual insistência nesse projeto de sub-nuclear, mesmo contrário às evidências financeiras, não me parecem tão insensatas quanto: remotorização de Trackers…, up-grade de A4…, manutenção e operação do Navio-Museu, vulgo Nae, São… Read more »

Vassily Zaitsev

O impacto foi forte. Dá pra ver pela 1ª foto. Ficou com a proa totalmente destruída.

Corsario-DF

Concordo com o Ozawa, sua manutenção não é das mais baratas, mas só o poder dissuasório que ele promove é imenso. Só lembrar da Guerra das Malvinas, só foram afundar o cruzador argentino com um sub nuclear que a frota argentina toda foi pro porto… Ou seja, só eles saberem que temos um sub nuclear, eles vão pensar duas vezes antes de colocar sua frota em mar aberto. Agora enquanto aos estragos, realmente o San Francisco agüentou muito bem mesmo, pois os estragos foram muitos, realmente um excelente projeto.

Nelson Lima

Caraca, 270 milhões de dólares para recarregar um reator atômico. A Marinha que se prepare.

antonio

é um milagre não ter ocorrido mais mortes …. num submarino não há muito espaço para onde uma pessoa possa ser projetada em caso de colisão, há metal para todo lado !!!!! imaginem um ônibus batendo frontalmente num morro a uma velocidade dessas … o número de mortos seria bem maior ….

carlos eduardo

Paulo S.

o que aconteceu com o ceará s14, em 1982????

nao encontrei referencias

Marcelo Ostra

Realmnte, o que aconteceu com o Ceará em 1982

Tbm nao encontrei nada !

MO

Arnaldo

Que pancada hein! Ainda bem que não afundou e ninguem morreu.

Robinho

Não foi com uma montanha q aconteceu a colisão…E sim com um OSNI(Objeto Submarino Não Indentificado)…Pesquisem!!!

[…] habitáveis, assim como nos tanques de lastro. O USS Toledo é o vigésimo-sexto submarino da classe Los Angeles construído pelos estaleiros da Northrop Grumman, tendo entrado em serviço há 14 anos, em […]