O eterno Marajó
A Marinha do Brasil vai novamente esticar a vida do seu principal navio-tanque, o Marajó (G27), que foi incorporado em outubro de 1968, segundo edital de licitação da Emgepron.
Para ter uma verdadeira “marinha de águas azuis”, o Brasil precisa de navios-tanque rápidos em número adequado, para apoiar a Esquadra.
A Marinha só conta com o Marajó, que pode navegar no máximo a 13 nós (24km/h) e com o Almirante Gastão Motta (G23), capaz de fazer 20 nós. Mas o detalhe é que apenas o Marajó tem capacidade de transportar o óleo consumido pelo NAe São Paulo.
Como o habitual contigenciamento de recursos não permitirá à Marinha construir um NT de Esquadra tão cedo, a única solução a curto e médio prazos será a aquisição de algum navio de segunda mão.
Entre as alternativas, há quem defenda a aquisição dos navios da classe “Henry J. Kaiser” (T-AO 187), que tiveram sua construção interrompida por questões judiciais e estão na reserva americana. O Henry Eckford está 84% completo e o Benjamin Isherwood encontra-se 95,3% terminado. Abaixo, a foto dos dois navios.