Royal Navy enfrenta o pior vazamento nuclear desde a década de 1980
A Royal Navy está enfrentando sérios questionamentos sobre o motivo pelo qual manteve em silêncio, durante quatro dias, um dos piores derramamentos de material radioativo nos últimos anos.
Mais de 61 galões (280 litros) de líquido refrigerante tóxico foram despejados no rio Tamar, por causa de um estouro de mangueira, quando o material estava sendo bombeado do submarino nuclear HMS Trafalgar, em 7 de novembro, na Base Naval de Devonport, em Plymouth, Devon. Mas só agora a Marinha Real admitiu o derramamento do líquido, que continha trítio, uma substância que pode causar queimaduras, câncer e mutações do DNA.
Ambientalistas puseram em dúvida os bem-regulamentados procedimentos de manutenção submarinos na RN.
A área foi colocada em quarentena, amostras da água foram recolhidas e a operação de limpeza concluída. Um porta-voz da Royal Navy disse que não foram encontrados quaisquer indícios de contaminação radioativa no ambiente.
O HMS Trafalgar será desativado no próximo ano, depois de 25 anos de serviço. Em 2002, o navio esteve envolvido em outro incidente, quando encalhou ao largo da Iha de Skye, na Escócia. Em 2004, 11 tripulantes se recusaram a navegar no submarino, devido à falta de equipamentos de segurança adequados.
A Marinha Real também está sofrendo com a falta de profissionais com experiência na operação de reatores nucleares.
FONTE: http://www.telegraph.co.uk/