“Amazônia Azul” e seu potencial – Produção de petróleo aumenta 8%
A produção média diária de petróleo no Brasil chegou a 1.872.970 barris, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de gás natural nos campos nacionais atingiu 53,717 milhões de metros cúbicos diários, indicando aumento ainda maior: 26% sobre os 42,589 milhões de metros cúbicos produzidos em outubro de 2007.
As informações, divulgadas pela estatal em nota na noite de ontem, indicam que, somados os volumes de óleo e gás natural, a produção média, em outubro, no Brasil, alcançou 2.210.839 barris de óleo equivalente (BOE) por dia – aumento de 6,9% em relação ao mesmo mês do ano passado (1.997.366 BOE por dia), mas mantendo o mesmo patamar de setembro de 2008. Quando comparada a setembro, no entanto, a produção média de óleo, em outubro, foi 1,3% inferior.
“Essa pequena variação decorreu de problemas operacionais, já resolvidos, nas plataformas P-52 e FPSO-Brasil (Campo de Roncador) e P-48 (Campo de Caratinga), assim como da queda na produção da Estação de Tratamento de Óleo de Furado, em Alagoas, por causa do acidente ocorrido no dia 23 de setembro”, informou a Petrobras. Ainda assim, a produção de gás, em outubro, foi 2,3% maior que a de setembro de 2008.
A nota da estatal informa, ainda, que, considerados os campos da Petrobras no Brasil e no exterior, a produção total de petróleo e gás natural atingiu, em outubro deste ano, a média diária de 2.440.367 barris de óleo equivalente (BOE) – um aumento de 9,4% em relação ao registrado em outubro de 2007, mantendo-se estável em relação a setembro deste ano.
O volume de petróleo e gás natural produzido pela Petrobras nos oito países onde ela exerce suas atividades de Exploração e Produção (E&P), em barris de óleo equivalente, atingiu em outubro 229.528 barris/dia, volume 3% superior ao produzido em setembro deste ano. “A entrada em produção de novos poços no campo de Agbami, na Nigéria, contribuiu para o aumento dos volumes produzidos em relação ao mês anterior”, informa a nota.
Fonte: Agência Brasil
Acabei de ver nos jornais que, apesar da crise, a Petrobrás não pretende diminuir seus investimentos no Pré-sal…ou seja, vamos que vamos…
só acho uma coisa desta questão toda: o preço da gasosa no posto podia abaixar um pouco, não? Se o petróleo já caiu pela metade do preço no comércio internacional, porque ainda temos que pagar o mesmo preço (alto) da gasolina nos postos? Uma hora dessas a Petrobrás precisa rever esse preço dos combustíveis para o consumidor brasileiro, e rever para baixo.
abraços a todos
Aí Hornet, eu acho isso impossível
Durante muitos anos (aproximadamente 6 anos) a Petrobrás não meche nos preços da gasolina. Nesse período o barril de petróleo subiu de USS 20,00 para aproximadamente USS 130,00 sem que o nosso preço sofresse qualquer alteração. Por pressão do Governo Federal os preços foram mantidos inalterados. Somente os preços do Diesel foram alterados, por não possuirmos ainda autosuficiência na produção desse derivado. Por iso acho difícil que agora, os preços sejam reduzidos.
Um abraço.
Zorann, agora, no momento, eu sei que não, pelos motivos que vc já disse, que são problemas de equilíbrio de contas e tem mais que ver com o petróleo refinado que com o bruto…enfim… No entanto, já li nos jornais que os diretores da empresa admitem a possibilidade de a Petrobrás rever o preço do combustível vendido no posto (para o consumidor brasileiro), a partir do ano que vem. Não sei se haveria uma diminuição real de preço, não sei mesmo…mas se não tivermos novos aumentos por um tempo razoável já seria uma boa, ou pelo menos seria um “menos… Read more »
Que bom, ótimas notícias então..
em tempo: apesar do que eu disse, quero deixar claro que prefiro andar de bicicleta, de “pé-dois” ou de ônibus, não sou muito fã de carro individual…não é uma alternativa de trasnporte das mais inteligentes e nem das mais saudáveis…enfim, este é um outro assunto…
abraços
Hornet concordo com você, mas depende muito de onde você mora, pois em Brasília é simplesmente “inviável” andar de ônibus/bicicleta. O primeiro sempre deixa você a uns 3 km de onde você quer chegar, sem contar que você tem que andar e muito para pegá-lo, além do preço ser um pouco salgado. Já o segundo meio, além das distâncias existentes serem grandes a taxa de mortalidade de ciclistas aqui é uma das mais altas do país. Eu sinceramente acho o sistema ônibus/metrô/trem a melhor maneira, mas aqui vai demorar muito a chegar. Quando visito o RJ ou SP, raramente ando… Read more »
Lembro ao distintos senhores que sobre o preço da gasolina (não sei se também sobre o preço dos demais combustíveis) incide uma tal de CIDE que deve andar em torno de 0,85 centavos por litro. O objetivo dessa taxa era oferecer ao governo margem de manobra para manter o preço estável. Se o preço subisse muito, a CIDE seria abaixada. Se abaixasse muito, a CIDE seria elevada.
Mas pelo jeito esta taxa está caindo na vala comum de todas as demais arrecadações e sumindo pelo ralo da corrupção.
Corsário,
ah! isso é verdade, depende muito da cidade. Aqui em Campinas é tranquilo, nem uso muito o carro, dá pra fazer tudo ou de busão ou de bike mesmo…ou então, de “pé-dois”…hehehe
Mas quando visito meus pais, que moram numa cidade bem menor que Campinas, e que fica perto de Ribeirão Preto, não dá pra depender de ônibus…quase não tem…enfim, é aquela droga do transporte público no Brasil de um modo geral, que nunca funciona direito…um saco!!!
abraços