Rolls-Royce constrói nova unidade em Niterói
Hoje a Rolls-Royce realizou cerimônia de lançamento da pedra fundamental de sua nova unidade de reparos e manutenção de equipamentos marítimos na América do Sul. A empresa está investindo 15 milhões de reais em uma nova instalação para toda sua linha de equipamentos marítimos. A nova oficina está sendo construída no município de Niterói (RJ), na Ilha do Caju, de frente ao canal de acesso ao Porto de Niterói.
A nova instalação terá uma área efetiva de oficina de 2.100 metros quadrados, dentro de uma área total de 13.000 metros quadrados. A oficina contará com uma capacidade de içamento de 100 toneladas, uma área de usinagem com máquinas de última geração e uma área separada de lavagem, jateamento e pintura. O mais importante é a área de acesso direto ao mar da Baía de Guanabara, sem precisar atravessar o vão central da Ponte Rio-Niterói.
A expectativa é que as obras sejam encerradas no primeiro trimestre de 2009. A instalação da Rolls-Royce em Niterói vai atender clientes da América do Sul e parte da África Ocidental.
O gerente de projetos da Rolls-Royce, Julio Pereira (esquerda) e demais executivos da empresa
“A oficina vai ocupar 2.100 metos quadrados, mas de acordo com a demanda de serviços vão expandindo na área de 13.000 metros quadrados”, frisa Júli
Atualmente a empresa está instalada no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, onde são executados serviços de manutenção e reparos de equipamentos em uma área de 700 m2 com capacidade de içamento de 32 ton. Nos últimos 2 anos a Rolls-Royce triplicou seu faturamento em serviços de reparo e manutenção, como também duplicou suas vendas de peças sobressalentes.
Com a nova oficina a Rolls-Royce fica ainda mais capacitada a fornecer de maneira eficiente, rápida e econômica o reparo e manutenção dos seus experientes clientes no mercado offshore. A Rolls-Royce foca no “core business”, transferindo para a empresa o gerenciamento e a execução dos serviços de manutenção e equipamentos.
Desde a venda para o Brasil, em 2000, da primeira embarcação UT projetada pela Rolls-Royce, o mercado de embarcações offshore cresceu consideravelmente. Fortes investimentos no setor offshore brasileiro levaram a um fluxo de embarcações de apoio offshore e sondas com equipamento Rolls-Royce.
Hoje, são mais de 100 embarcações de Suprimento de Plataformas e Rebocadores de Suprimento e Manuseio de Âncoras (AHTS, Anchor Handling Tug Supply) dotados de equipamento Rolls-Royce operando no Brasil. Quarenta dessas embarcações foram construídas em estaleiros brasileiros com projetos da Rolls-Royce. Além dos FPSOs e plataformas da Petrobras cuja energia deriva de turbinas Rolls-Royce RB211, há mais de 15 sondas e navios de perfuração, e numerosos FPSOs e navios de transporte de petróleo (shuttle tankers) equipados com outros produtos Rolls-Royce.
A Marinha do Brasil opera 25 navios impulsionados pela Rolls-Royce. Em 2006, a Rolls-Royce e a Marinha do Brasil assinaram um Acordo de Serviço a longo prazo para a manutenção das turbinas Olympus e Tyne das fragatas da Marinha.
As Marinhas da Argentina e do Chile são também usuários significativos de turbinas a gás Rolls-Royce. Quando o Chile tiver recebido suas duas últimas fragatas “Type 23”, a América do Sul terá mais de 70 turbinas marítimas Rolls-Royce em operação.
Setor aeroespacial
Em 2007, a Rolls-Royce realizou negócios adicionais no valor de até US$ 160 milhões, sendo esse o valor de sua parte numa encomenda de motores V2500 e serviços pós-venda feitos pela maior companhia aérea do Brasil, a TAM.
Por mais de uma década, a Rolls-Royce tem uma parceria com a Embraer no Brasil, e já recebeu cinco vezes o prémio de Fornecedor do Ano. Mais de 2.000 motores foram entregues à Embraer para a família de aviões regionais ERJ 145. Hoje em dia, o Rolls-Royce AE3007A impulsiona 20 variantes dos jatos regionais Embraer ERJ 145, ERJ 140 e ERJ 135, o avião executivo Embraer Legacy 600 e as variantes ERJ-145MP/RS/AEW.
Setor Aeroespacial Militar na América do Sul-A Rolls-Royce tem uma longa história com as forças armadas brasileiras. A frota da Força Aérea Brasileira inclui: Hercules C-130s impulsionados pelo motor T56, caças AMX e treinadores Xavante. Todos possuem equipamento e tecnologia Rolls-Royce.
Separadamente, mais de 900 aeronaves impulsionadas pelo Rolls-Royce Model 250 e 14 helicópteros Lynx impulsionados pelo Gem estão operando na América do Sul atualmente, com aproximadamente 700 motores Model 250 em operação no Brasil. A cidade de São Paulo tem o segundo maior mercado de operação de helicópteros do mundo. Atualmente, os motores Rolls-Royce estão presentes principalmente em helicópteros Bell, embora possam ser encontrados em helicópteros Sikorsky operando em transporte de pessoal em serviços de exploração de petróleo “offshore”, Agusta, e em alguns modelos antigos da Eurocopter, produzidos localmente pela Helibras.