bb61_uss_iowa_bb61_broadside_usn.jpg

Na impressionante foto, o encouraçado Iowa abre fogo com suas baterias de 16 polegadas. Os navios desta classe, que surgiram na Segunda Guerra Mundial, foram reativados diversas vezes para apoiar a política internacional dos EUA e foram armados, no final de suas vidas, com mísseis de cruzeiro Tomahawk e outros sistemas modernos, tendo participado inclusive da Guerra do Golfo de 1991.
O poder dos seus canhões dificilmente será equiparado algum dia, mas os calibres dos futuros navios de guerra estão aumentando novamente, por causa da necessidade cada vez maior de apoio de fogo às forças terrestres.
Até 1995, dois dos quatro “Iowa” eram mantidos na reserva prontos para voltarem ao serviço em pouquíssimo tempo, se necessário. Hoje, estão preservados como museus.

Subscribe
Notify of
guest

78 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Cláudio Melo

Também li de fonte em inglês, não me lembro qual, que os disparos do armamento principal no USS New Jersey contra posições inimigas em território libanês em 1983, provocou danos colaterais devidos à utilização de um lote de propelente vencido.

Na época, lembro que a imprensa noticiou, sem divulgar imagens, que alguns projéteis erraram os alvos e atingiram zonas povoadas.

De todo modo, acho temerário a utilização de artilharia de tubo, principalmente de grande calibre, contra alvos situados próximos a áreas povoadas.

McNamara

Só perdiam em calibre para a classe Yamato, que tinha canhões de 18 pol., na SGM, no Pacífico. Os “Iowa”eram navios fantásticos, sem dúvida. Dizem que um SSM Exocet à meia-nau, apenas arranharia a sua pintura, não chegando a perfurar a blindagem do encouraçado.

Claudio/Itajaí

Com o disparo o navio tem deslocamento lateral?

dumont

tai uma canhoneira que não ia gerar reclamação! :-))

Invincible

O navio sofre deslocamento sim…

A foto ficou animal…

Wagner_ASW

Se é para ter canhoneiras que sejam estas ai então… kkkkkkkk… Essas eu não reclamava nada !!!!

Alfredo_Araujo

Isso sim é navio!!!! Ao contrario desses Ticonderoga, Type-12, KDX-
III….

Claudio/Itajaí em 11 Dez, 2008 às 15:08
Com o disparo o navio tem deslocamento lateral?

Olha a espuma da agua… Tem deslocamento sim!! Ao menos disparado com os 9 canhoes…. procedimento q nao era comum…

Esdras

Este navio é lindo, e mesmo hoje que está como museu, mas pode voltar a ativa em pouco tempo.
No filme força em alerta mostra ele muito bem e mostra os canhões na ativa.

Esdras

Norberto Pontes

Com u mtiro desses, se houvesse algum marinheiro no convés principal, seria dizimado e frito pelo bafo de calor e deslocamento..

José Luís

Por isso ninguém ficava no convés!

Hornet

Eu também sou das “antigas”. Também gosto de navios assim, com canhões de grosso calibre, com imponência…e que tenha graça para ser montado (refiro-me às miniaturas da Revell!!! Que graça tem montar uma miniatura da corveta Visby ou uma da fragata FREMM? Gaça nenhuma, é só colar umas duas ou três peças que já montou o navio todo, uma nhaca!!!…hehehe)

Os “barquinhos” de hoje em dia são todos hi-tech, cheios de “frou-frou” e de “lero-lero”, mas não tem a imponência dos antigos vasos de guerra, como esse encouraçado Iowa aí da foto, por exemplo. Aliás, belíssima foto.

abraços a todos

Tikuna

Procurem uma foto aérea da Iowa disparando os canhões, em que é possível ver o deslocamento de ar contra a água.

Sds,

cesar

Tá td mundo impressionado não é?
Agora imaginem só o outro lado da estória…
+- 1.000kg por projétil, é isso?

Abraços.

Dunga em

Que churrasqueira naval hein???

Lecen

Apesar de ser um grande fã dos Battleships, sei que hoje esse tipo de navio é inútil.

Não adianta de nada esse grande poder de fogo numa era onde os combates ocorrem há quilômetros de distãncia, através de aviões e mísseis teleguiados.

Mas os russos possuem Battlecruisers que são chamados de Missilecruisers (O Pedro, o Grande que veio a Venezuela é um deles). Talvez algum dia vejamos modernos Missileships?

Mauro Lima

Com uma canhoneira dessa a vigilância seria facinho, facinho… só berrar no “boca de ferro” “moço, c num podi pescá aqui não… faz favô de vortá pro mode onde vio… mas anti deixa os peixe aqui, que nóis num é bobo não!”

Qualquer navio moderno que entrar no raio de alcance desses canhões teria sérios problemas para se manter na superfície… provavelmente sofreria de “complexo de submarino” por bem ou por mal!

Celio Andrade

Alguem sabe me dizer o que foi feito com os canhões dos contratorpedeiros desativados?
Estão guardados?
Porque não utilizar os canhões do Pará D-27?

Bosco

Eu acho esses couraçados lindos, mas com certeza seu tempo já passou.
Esses canhões de 16 polegadas lançavam projéteis de 1,2 toneladas a 47 km, mas tinham um erro (CEP) de mais de 500 m quando em alcance máximo. Ou seja, tinham mais efeito psicológico que prático e mesmo assim, foram usados para atacarem redutos de terroristas incrustados em Beirute por mais de uma vez.
Moral da história? Como sempre os danos colaterais foram enormes e quem pagou o pato foram os civis. Pra variar!

Bosco

lecen,
os DDG1000 estão vindo por aí.
Seus dois canhões de 155 mm são mais eficazes que todos os 9 canhões de 16 pol. dos couraçados.
Poderão lançar projéteis guiados por GPS/INS a 100 milhas de distância e com precisão de 3 m a uma taxa combinada de 20 por minuto, tendo cerca de 900 à bordo.
Sem falar dos mais de 40 Tomahawks com 1000 milhas de alcance.
Um abraço!

Bosco

Uma série de propostas foram feitas para a modernização desses couraçados. Teve uma que previa a remoção da torre de canhões da popa e no lugar a instalação de 256 lançadores verticais de mísseis (Mk41) para mísseis Tomahawks.
Outra proposta previa a remoção da torre de popa e a instalação de uma pista com rampa sky jump para aviões Harrier.
Só por curiosidade!
Um abraço a todos.

Coralsea

Na realidade 3 deles viraram museus:

O USS New Jersey BB 62 em Camden/NJ
O USS Missouri BB 63 em Pearl Harbour/HI
O USS Wisconsin BB 64 em Norfolk/VA

O USS Iowa BB 61 está ancorado em Suisun Bay/CA….o projeto de fazer dele um museu em San Francisco/CA foi anulado.
Depois teve um outro projeto dele ser levado para Sacramento/CA, mas por falta de verbas teve o projeto cancelado também….
Tive a oportunidade de passar um dia no BB 63….realmente inesquecível

Wilson Johann

Foram e são os mais belos encouraçados já construídos. É uma pena que os que foram modernizados, como o Iowa (foto: notar os containers para os mísseis de cruzeiro a meia nau), perderam muito da originalidade. Aquela quantidade enorme de reparos antiaéreos de 40mm deixavam eles com um impenência impressionante.

Abraços!!!

Voluntário da Pátria

Como assim, navios, canhões ? Não são os STOVL dos navios de assalto anfíbio que proporcionam o apoio direto ao fuzileiros?

molleri
teles

uma bela foto,mas ja na segunda guerra ele ja estava ultrapassado,porque uma nova forma de nave começou a dominar os mares os”carriers”,ou nae. e a guerra aeronaval.
alem disso, o tempo dos combates aproximados ja passou,ele seria abatido sem se dar conta de como foi.
mas a foto impressiona.
fica manero numa reprodução bem feita.

teles

Bosco

queria te perguntar se vc é militar ou so afcionado, porque parece ter um bom conhecimento da arte.
poderia responder?

Bosco

Teles,
sou só curioso mesmo. Não sou militar não.
Um abraço meu caro.

Ulisses

Colegas,eu também sou fã dos couraçados,eu particularmente acho a Batalha Naval antiga muito melhor do que as de hoje,bom,mas nós não podemos voltar atrás.Para me lembrar melhor jogo Battlestations:Midway,Lá da para jogar com vários desses navios:USS New York,Fuso,Yamashiro,e claro,o gigantesco Yamato.

Abraço a todos.

johansen

Saudosas belonaves,
Barroso e Tamandaré também já tiveram seus dias de fogo e glória

johansen

Convés de madeira, ô trabalhão.

Mauro Lima

E pensar que nós já tivemos o navio mais poderoso do mundo…

Ohhh saudade!!!

Tikuna

Bosco,

De onde você tirou essa informação de CEP de 500m do IOWA?

Azevedo

Obrigado pela foto em jpg.

Existia uma cópia dela em alguma antepara da Escola Naval dos anos 80, que era muito apreciada.

LeoPaiva

Também sou “das antigas” e acho esses couraçados belonaves incríveis, mas, não há mais espaço para eles no mundo das Visby e dos DDG1000, por isso esse post tem um tom de nostalgia, principalmente depois que o Hornet falou dos kits da Revell, ( eu já tive o couraçado USS Missouri montado na minha cabeceira ).

Bons tempos.

G-LOC

Se alguém resolve criar um navio blindado como esse para se defender de exocets alguém logo cria um míssil capaz de perfurar a blindagem.

Já compararam a potencia do canhão com outras armas e eu cito as JDAM de 900kg com mesma potencia e com CEP de menos de 15 metros

G-LOC

Luciano Baqueiro

Até hoje me indago como o Yamato, que era mais pesado e, em tese, mais poderoso que os Iowa foi afundado por aviões com torpedos e bombas convencionais ( nada comparáveis aos que os ingleses chegaram a utilizar contra o Tirpitz ).

Wladimir

Imagina o barulho que isto dá! Peloamordedeus…

Wolfpack

Pergunta: O General Belgrano era um couraçado da mesma classe do Missouri/Iowa?
A marinha do Brasil já teve algum couraçado?

König

Wolfpack
Ele era um Cruzador da mesma classe do Tamandaré e que Chile Brasil e Argentina receberam 2 cada 1.
saudações

Tikuna

Wolfpack,

Até onde sei ele era um CL classe Brookin.

Sds,

Tikuna

Para quem gosta de batalha naval eu recomendo o jogo NavyField, vale a pena dar uma conferida!!

König

Ah Wolfpack do tipo Dreadnought teve 2 o São Paulo e Minas Geraes, antes tambem teve alguns.
Saudações

Raphael

http://www.youtube.com/watch?v=-5ATYPrZnSQ&feature=related Olha a quantidade de polvora que eh usado. “Yamato, que era mais pesado e, em tese, mais poderoso que os Iowa” Jah lih muito sobre estes navios, e apesar do Yamato ter os canhoes de 18″, o poderio eh o mesmo aos dos Iowas. Os canhoes do Iowa sao mais bem feitos usando um aco de melhor qualidade, capacitando os canhoes a usarem o “super heavy 16″ shell”! http://en.wikipedia.org/wiki/16-50_Mark_7 O aco da armadura dos Iowas tambem eh de melhor qualidade, entao mesmo os Iowas tendo menor espessura em areas, sao praticamente equilalentes. Isto que eu disse, mais o melhor… Read more »

Bosco
Bosco

Na realidade o CEP é menor que 500 m, já que o conceito de CEP implica que 50% dos projéteis caiam dentro da área estipulada.
Baseado nesse diagrama, o CEP deve ser por volta de uns 200 m.
Mas o que quis dizer foi que partindo de um canhão Mk-7 de 16 pol, um projétil pesando até 1,2 toneladas pode ter um erro tão grande quanto 500 metros.
Isso, para operar próximo a civis, contra uma concentração urbana, é gravíssimo.

Bosco

Um canhão do porte do Mk-7 é de altíssima precisão, mas não podemos esquecer que ele operava a partir de um navio, e mesmo com o melhor sistema de estabilização não conseguiria chegar sequer próximo da precisão se o mesmo fosse disparado em terra.
Ainda mais quando os 9 canhões disparavam em seqüência, com alguns tiros até simultâneos.

Ivan - PE

Bosco,
O sistema de guiamento das novas munições guiadas por GPS seriam facilmente adaptadas para um projétil de 16 pol. de calibre.
O problema é de custo/benefício da plataforma, pois um encouraçado precisa de tanto pessoal quanto um super porta aviões (sem contar a Ala Aérea).
Mas os canhões estão crescendo de calibre novamente: Russos com 180mm, Americanos com 155mm (tendo testado um 203mm), Ingleses e Alemães estudando e testando armas de 155mm.
Apesar da sofisticação dos mísseis os canhões ainda tem muito espaço para lutar. Aí volta a questão do custo/benefício novamente e o mundo gira…

Tikuna

Bosco,

Você tem que lembrar que os alvos da época não era fragatas de 120 metros. Imagine 9 tubos disparando contra um alvo de 263 metro (Yamato) de comprimento.

Sds,

Ivan - PE

Amigos,
Eu tambêm acho os encouraçados belonaves impressionantes, mas se alguem pensa que elas conseguiriam sobreviver pesquisem sobre a Batalha do Golfo de Leyte, na 2ª Grande Guerra.

Bosco

Contra navios a precisão era maior devido ao tiro ser reto (ou quase) e geralmente contra um alvo em distâncias nunca maiores que 10 km.
Distâncias maiores exigem um tiro curvo e muitas vezes a calibração era feita por radar. Daí sim o volume de fogo ser necessário, mas creio que batalhas navais não ocorriam muito além dos 15 km.
Alguém sabe qual a distância máxima em que ocorreram batalhas navais com canhões na história?

Guilherme Poggio

Não sei dizer de cabeça qual foi, mas o combate entre o Bismark e o Hood (e os demais navios envolvidos) ocorreu entre 15 e 18km, com o Hood atirando primeiro a uma distância de 23 km.