O documento pode ser acessado aqui. Abaixo, destacamos a parte que se refere à Marinha do Brasil:

A Marinha do Brasil: a hierarquia dos objetivos estratégicos e táticos.

1. Na maneira de conceber a relação entre as tarefas estratégicas de negação do uso do mar, de controle de áreas marítimas e de projeção de poder, a Marinha do Brasil se pautará por um desenvolvimento desigual e conjunto. Se aceitasse dar peso igual a todos os três objetivos, seria grande o risco de ser medíocre em todos eles. Embora todos mereçam ser cultivados, o serão em determinadas ordem e seqüência.
A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao inimigo é a que organiza, antes de atendidos quaisquer outros objetivos estratégicos, a estratégia de defesa marítima do Brasil. Essa prioridade tem implicações para a reconfiguração das forças navais.
Ao garantir seu poder para negar o uso do mar ao inimigo, precisa o Brasil manter a capacidade focada de projeção de poder e criar condições para controlar, no grau necessário à defesa e dentro dos limites do direito internacional, as áreas marítimas e águas interiores de importância político-estratégica, econômica e militar, e também as suas linhas de comunicação marítimas. A despeito desta consideração, a projeção de
poder se subordina, hierarquicamente, à negação do uso do mar.
A negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder devem ter por foco, sem hierarquização de objetivos e de acordo com as circunstâncias:

  • a. defesa pró-ativa das plataformas petrolíferas;
  • b.defesa pró-ativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras;
  • c. prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não-convencionais ou criminosas, às vias marítimas de comércio;
  • d.capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais da região;

A construção de meios para exercer o controle de áreas marítimas terá como focos as áreas estratégicas de acesso marítimo ao Brasil. Duas áreas do litoral continuarão a merecer atenção especial, do ponto de vista da necessidade de controlar o acesso marítimo ao Brasil: a faixa que vai de Santos a Vitória e a área em torno da foz do rio Amazonas.
2. A doutrina do desenvolvimento desigual e conjunto tem implicações para a reconfiguração das forças navais. A implicação mais importante é que a Marinha se reconstruirá, por etapas, como uma arma balanceada entre o componente submarino, o componente de superfície e o componente aeroespacial.

3. Para assegurar o objetivo de negação do uso do mar, o Brasil contará com força naval submarina de envergadura, composta de submarinos onvencionais e de submarinos de propulsão nuclear. O Brasil manterá e esenvolverá sua capacidade de projetar e de fabricar tanto submarinos e propulsão convencional como de propulsão nuclear. Acelerará os investimentos e as parcerias necessários para executar o projeto do
submarino de propulsão nuclear. Armará os submarinos, convencionais e nucleares, com mísseis e desenvolverá capacitações para projetá-los e fabricá-los. Cuidará de ganhar autonomia nas tecnologias cibernéticas que guiem os submarinos e seus sistemas de armas e que lhes possibilitem atuar em rede com as outras forças navais, terrestres e aéreas.
4. Para assegurar sua capacidade de projeção de poder, a Marinha possuirá, ainda, meios de Fuzileiros Navais, em permanente condição de pronto emprego. A existência de tais meios é também essencial para defesa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras, para atuar em operações internacionais de paz, em operações humanitárias, em qualquer lugar do
mundo. Nas vias fluviais, serão fundamentais para assegurar o controle das margens durante as operações ribeirinhas. O Corpo de Fuzileiros Navais consolidar-se-á como a força de caráter expedicionário por excelência.
5. A força naval de superfície contará tanto com navios de grande porte, capazes de operar e de permanecer por longo tempo em alto mar, como de navios de porte menor, dedicados a patrulhar o litoral e os principais rios navegáveis brasileiros. Requisito para a manutenção de tal esquadra será a capacidade da Força Aérea de trabalhar em conjunto com a Aviação Naval para garantir superioridade aérea local em caso de conflito armado.
Entre os navios de alto mar, a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à fabricação de navios de propósitos múltiplos que possam, também, servir como navios-aeródromos. Serão preferidos aos navios-aeródromos convencionais e de dedicação exclusiva.
A Marinha contará, também, com embarcações de combate, de transporte e de patrulha, oceânicas, litorâneas e fluviais. Serão concebidas e fabricadas de acordo com a mesma preocupação de versatilidade funcional que orientará a construção das belonaves de alto mar. A Marinha adensará sua presença nas vias navegáveis das duas grandes bacias fluviais, a do Amazonas e a do Paraguai-Paraná, empregando tanto navios-patrulha
como navios-transporte, ambos guarnecidos por helicópteros, adaptados ao regime das águas.
A presença da Marinha nas bacias fluviais será facilitada pela dedicação do País à inauguração de um paradigma multimodal de transporte. Esse paradigma contemplará a construção das hidrovias do Paraná-Tietê, do Madeira, do Tocantins-Araguaia e do Tapajós-Teles Pires. As barragens serão, quando possível, providas de eclusas, de modo a assegurar franca navegabilidade às hidrovias.
6. O monitoramento da superfície do mar a partir do espaço deverá integrar o repertório de práticas e capacitações operacionais da Marinha.
A partir dele as forças navais, submarinas e de superfície terão fortalecidas suas capacidades de atuar em rede com as forças terrestre e aérea.

7. A constituição de uma força e de uma estratégia navais que integrem os componentes submarino, de superfície e aéreo, permitirá realçar a flexibilidade com que se resguarda o objetivo prioritário da estratégia de segurança marítima: a dissuasão com a negação do uso do mar ao inimigo que se aproxime, por meio do mar, do Brasil. Em amplo espectro de circunstâncias de combate, sobretudo quando a força inimiga por muito mais poderosa, a força de superfície será concebida e operada como reserva tática ou estratégica. Preferencialmente e sempre que a situação tática permitir, a força de superfície será engajada no conflito depois do emprego inicial da força submarina, que atuará de maneira
coordenada com os veículos espaciais (para efeito de monitoramento) e
com meios aéreos (para efeito de fogo focado)
.
Esse desdobramento do combate em etapas sucessivas, sob a responsabilidade de contingentes distintos, permitirá, na guerra naval, a agilização da alternância entre a concentração e a desconcentração de forças e o aprofundamento da flexibilidade a serviço da surpresa.
8. Um dos elos entre a etapa preliminar do embate, sob a responsabilidade da força submarina e de suas contrapartes espacial e aérea, e a etapa subseqüente, conduzida com o pleno engajamento da força naval de superfície, será a Aviação Naval, embarcada em navios. A Marinha trabalhará com a indústria nacional de material de defesa para desenvolver um avião
versátil, de defesa e ataque, que maximize o potencial aéreo defensivo e
ofensivo da Força Naval.

9. A Marinha iniciará os estudos e preparativos para estabelecer, em lugar próprio, o mais próximo possível da foz do rio Amazonas, uma base naval de uso múltiplo, comparável, na abrangência e na densidade de seus meios, à Base Naval do Rio de Janeiro.
10. A Marinha acelerará o trabalho de instalação de suas bases de submarinos, convencionais e de propulsão nuclear.

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[…] Estratégia Nacional de Defesa diz o seguinte, na parte referente à Marinha do Brasil: “A Marinha trabalhará com a […]

[…] presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente a Estratégia Nacional de Defesa nesta quinta-feira em cerimônia no Palácio do Planalto. O documento com quase 70 páginas aponta […]

camarada

O nosso navio-aeródromo, A-12 São Paulo, foi comissionado na Marine Nationale em 1963 como R-99 Foch. Foi transferido para a MB em 2001. A vida útil restante foi estimada em cerca de 15-20 anos. Portanto, por volta de 2015-2020 a MB já deveria estar testando o seu substituto . Como a MB não tem condições de ter todos os navios que quer, é recomendável em pensar em dupla função para o NAe como os novos NAes da Itália, Espanha e Reino Unido. Os Invencible britânicos já foram adaptados para funcionar como LPH, podem receber 600 fuzileiros e um centro de… Read more »

Cabral

Defendo também que a MB deveria manter uma reserva de navio (navios que fossem desativados deveriam ser colocado na reserva pelo período de 10 a 15 anos, sendo conservado o seu armamento e seu sistema de defesa) só para ter uma idéia poderia ter colocado os quatro Garcia, na reserva, tendo em vista a hipótese de um conflito teríamos navios que poderia ser reativados, sem, contudo depender da compra no exterior de outras unidades.

Cabral

Não querendo ser crítico, mas considero um grande erro a desativação do Porta Aviões Minas Gerais, MB poderia ter continuado utilizando navio por mais alguns anos, outro erro foi que ao invés de ter comprado apenas um porta aviões Frances, MB poderia ter comprado os dois, tem em vista que o outro navio da classe foi oferecido quase de graça, sendo assim totalizando 3 porta aviões, que deveria ficar em operação até a construção e incorporação dos novo porta aviões, sendo esses últimos construídos no Brasil.

Luis Augusto

Cabral eu concordo contigo, Recife pra mim seria o local ideal para a nova base naval.

Cabral

Durante a 2ª Guerra Mundial Recife foi a principal Base de Operações Com efeito, a essa altura dos acontecimentos, arrastado o Brasil à guerra, crescendo os encargos das Forças Americanas do Atlântico, o Almirante Ingram transferiu a base de sua força naval de Trinidad para o Recife, em cujo porto fizera estacionar o grande navio-tanque “Potoka”, para o qual transferiu do C. “Memphis” o seu pavilhão, a fim de poder melhor agir estrategicamente na distribuição de tarefas e de promover os meios logísticos mais eficientes de modo a atender às prementes solictações de uma esquadra em operações, para as quais,… Read more »

Cabral

Assim deveria ser a esquadra:

3 Porta Aviões (dois 32.000 e um 50.000 tonelada);
3 Cruzadores de 10.000 toneladas;
6 Contratorpedeiros de 6.000 toneladas;
24 fragatas;
16 corvetas;
12 submarinos convencionais;
3 submarinos estratégicos;
20 navios de apoio;

Cabral

Será 80% dos almirantes não sabem o que uma boa estratégia naval? Porque que todos os navios da esquadra (Porta Aviões, Fragatas, Contratorpedeiros, corvetas e submarinos ficam todos baseados em um único local? Posso afirmar sem medo, depois do Rio de Janeiro, Recife e a cidade mais bem localizada para ter uma grande base naval, sem contido desmerecer as outras cidades que também merecem dispor de outras bases navais, e se ainda esse estrutura naval em Recife não foi criada e por falta de uma política seria de defesa nacional, muitas coisas foram feitas erradas, mas já é hora de… Read more »

Cabral

Grande Salvador População 3.677.060 hab. (BR: 6ª) IBGE/2007 Densidade 906,4 [3] hab./km² Grande Recife (não é maior?) População 3.730.397 hab. (BR: 5ª) IBGE/2007 [1][2] Densidade 1.347,47 hab./km² Porque tanta raíva da cidade de Recife? Sem sombra de duvida, a Marinha do Brasil vai precisar de uma base naval de grande porte, tem o local mais adequado seria a costa do Estado de Pernambuco, onde no período da segunda Guerra Mundial existiu a Força Naval do Nordeste que por sua vez ficava baseada na antiga Base Naval do Recife, hoje desativa. Como não deveria deixar de ser, Recife e a cidade… Read more »

Getulio - São Paulo

A base jurídica para a compra e operação de submarino nuclear está dada e com urgência conforme se verifica no ítem 10 do plano estratégico:
10. A Marinha acelerará o trabalho de instalação de suas bases de submarinos, convencionais e de propulsão nuclear.

Alexandre Assemany

OBS: Correçao – “”para quem nao sabe Salvador é a 3ª maior cidade do país com quase 3.000.000hab, o “”Estado da Bahia””, tem a sexta maior economia do Brasil, com o PIB superior a 97 bilhões de reais, conta já com um POLO PETROQUIMICO, um dos maiores do Brasil, já tem uma grande Refinaria (nao precisa construir com em Recife) a Landufo Alves.””

Alexandre Assemany

Caros amigos LM e Nunao, concordo plenamente com vcs. estao certissimos. Já sabemos da futura divisao da Esquadra (Frota) em 3 partes, 2 das Bases já foram decididas Norte – Foz do Amazonas e Sul/Sudeste – Rio de Janeiro, ficando faltando a do meio, bom sabemos do peso politico da dita cuja (Lula é Pernambucano), em relaçao a Recife (para mim a pior escolha), se for analisar geograficamente, poderia até ser, mas aquela entrada apertada do porto… basta uma minagem, mas em todos os outros criterio Recife nao esta preparada para a mesma (vila naval, Distrito, Capitania e outros), vae… Read more »

AJS

Caro Baschera
Vc disse exatamente o que eu postei mais acima.

Invincible

SÓ ACREDITO VENDO!!!

Claudiio/Itajaí

…Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à fabricação de navios de propósitos múltiplos que possam, também, servir como navios-aeródromos. Serão preferidos aos navios-aeródromos convencionais e de dedicação exclusiva…

Alguém pode me explicar essa parte!

Pedro

SE colocado em prática (o que só acredito vendo os meios já em uso) colocará o Brasil na vanguarda da defesa neste lado do equador. Duas passagens são devéras interessantes: 1 – “Armará os submarinos, convencionais e nucleares, com mísseis e desenvolverá capacitações para projetá-los e fabricá-los.” Teremos então SSNs? Em vista da “projeção de força” mencionada no trecho “precisa o Brasil manter a capacidade focada de projeção de poder” teremos misseis intercontinentais, ou ao menos, de grande alcance (+ de 2000 KM)? 2 – “a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à fabricação de navios de propósitos múltiplos… Read more »

Mahan

A meu ver a prioridade não seria a negação do mar,pois sendo um país que depende prioritariamente do comércio marítimo e do petróleo extraido do mar,como abrir mão do domínio destas rotas e destas áreas marítimas. Mais uma vez, a estratégia cegada pela ideologia, saudosa dos expoentes socialistas da Alemanha Hitleriana e da URSS. Aposto que o idealizador desta “pérola” não é um profissional da MB. Como a defesa passiva não leva a uma decisão, simplismente controlando área marítimas, a estratégia a ser adotada por um país da envergadura e ambições do Brasil, só poderia ter a PROJEÇÃO DE PODER… Read more »

Invincible

Claudiio/Itajaí,

Simples. Eles escrevem um negócio que ninguém entende para que ninguém cobre eles.

Porta-Aviões é Porta-Aviões… Fragata é Fragata…

Vão querer o que? Um Porta-Avioes Submarino nuclear que também extrai petroleo.
Faz o feijão com arroz que ta bom.

O que define os propósitos de um porta-aviões são as aeronaves que eles usam(claro que limitado por suas dimenssões).

É muita retórica e pouco ação.

Bruno

Invencible,

Tambem achei, lendo o “Plano” muita escrita retórica, que no fundo não se concretizará em quase nada…infelizmente.
Será mais um exemplo clássico da capacidade das nossas autoridades em escrever e não agir.

Voluntário da Pátria

Negar o mar a quem?US NAVY? ROYAL NAVY?quantos submarinos a alemanha ou a URSS tinham para esta tarefa? e não conseguiram.Como sou leigo,poderia açguém citar onde encontramos que a NEGAÇÂO DO MAR tem prioridade hierárquica sobre as outras taerefas.

Invincible

Olha outra coisa… Em um jogo a melhor maneira de não levar um gol é jogar no ataque! Quais são as estratégias de defesa da Índia, China e Rússia? Eles estão criando grande marinhas de atuação global. Os interesses do Brasil não devem estar somente na Amazônia Verde e Azul. Os interesses do Brasil devem estar em todos os lugares. Quem quer ser um Global Player tem que ter alcance global. Isso se quer ser grande e não se passar por grande. Para mim esse plano já nasceu morto. É mais do mesmo. O máximo que pode sair daí é… Read more »

Invincible

Outra coisa! Esse plano esta miguando faz tempo… Quando a gente quer fazer algo vai lá e faz e não fica anunciando que vai fazer. Isso é frescura. Não precisa de 15 meses para escrever um documento com conteúdo que não é objetivo. Esse documento é altamente subjetivo. Ele não define nada e é todo aberto a interpretações, logo vai aparecer o pessoal do legislativo querendo se meter e dando pitaco. O pessoal do ministério das relações “chavistas” exteriores já ta boicotando. Afinal eles trabalham para os bolivarianos que morrem de medo de um Brasil armado, que representaria o fim… Read more »

Pierre

Ainda acredito que um PA convencional é imprescindível!

Sergio

Cambana de hopócritas! Qdo não se faz nada, criticam, qdo fazem, tbem só criticam, só vivem para isso, afinal são um toscos, não sabem fazer mais nada!

Sergio

Cambada de hipócritas! Qdo não se faz nada, criticam, qdo fazem, tbem só criticam, só vivem para isso, afinal são um toscos, não sabem fazer mais nada na vida!

Invincible

O Sergio O que foi feito? Só escreveram um monte… se tu quiser posso escrever um monte pra ti. Tu se contenta com isso? Ou melhor! T acredita em coelhinho da páscoa? Acha que o Sarkosy vem vestido de Papai Noel? Cai na real cara… Aqui ninguém é hipócrita e todo mundo tem o que fazer. So que a gente ta cansado de retórica e de palavras. Tu realmente acredita em Porta-Aviões de multi-próposito (Versões. Cruseiro, domingo no parque e lanchonete flutuante). O problema não está no plano. O problema é que é SÓ plano. Leveram 15 meses para escrever… Read more »

Pedro

O porta aviões multiplo seria algo parecido com a classe mistral???

Henrique Sousa

Poxa, nem entrando no mérito do plano, mas o que vcs esperavam: uma porta da esperança com o Lula e o Jobim dançando na frente de um monte de navios, caças e MBT zerados??

Planejamento e isto, pensar para depois fazer.

Quanto ao plano, não vejo como totalmente excludente a negação do uso do mar com o dominio das rotas. Confrontos simétricos ficarão a cargo de submarinos, assimétricos a cargo de navios patrulha e seus helicópteros orgânicos. E isto que eu entendi.

Agora como já disseram acima, papel aceita tudo.

Invincible

O Henrique,

Esse foi boa!

Invincible

Olha só Sergio, Eu não coloquei o post apontado o teu nome. Mas tu começou com grosseria. E por isso eu pedi respeito. Quanto ao plano já ocorrem muito avanços. Só que a velocidade dos acontecimentos e muito inferior ao necessário. Da para se fazer um debate positivo quando se vê disposição para fazer acontecer. Que não é o caso. Vejo disposição do Jobim e do Mangabeira. E vejo muita gente lutando contra. Colocando barreiras. Escrevi besteira pois acredito que esse plano vai levar tempo para entrar em operação. É um primeiro passo SIM. Agora independete do que eu escrevi… Read more »

Alexandre Galante

Pessoal, não podemos negar que houve um avanço, já que é a primeira vez que o Brasil mostra explicitamente que tem uma Estratégia de Defesa. No governo Fernando Henrique, foi feita um PDN, muito menos ambicioso.
Isso é só o começo. Os debates vão só aumentar, para que essas diretrizes possam ser colocadas em prática, da melhor forma possível.

Callia

Obviamente que o texto parece atribulado , pode ser um porta aviões shopping center ou algo do tipo , mas sem brincadeira é a primeira vez que a sociedade começa a discutir o assunto , eles irão obviamente falar um monte de abobrinha mas tudo bem , é melhor do que dizer que militar não serve pra nada.Vocês sabem muito bem que o governo poderia simplesmente não fazer nada…e nada aconteceria no país do futebol.E sinceramente eu apio “ao menos a tentativa” de tentar inserir mais os jovens nas questões sociais , isso é importante , aumentar o recrutamento ,… Read more »

Igor

Pessoal, otimismo!

Aluisio

E vcs acham que os EUA e os outros países com grande capacidade bélica não fazem planos? Acham que eles vão em algum Wal Mart de material bélico,enchem o carrinho com tanques,satélites,UAVs,navios e caças?. Ja vi muita gente reclamando de falta de planejamento e compras mal feitas,e quando fazemos um plano de reestruturaçao das forças que mencione o médio e o longo prazo vcs ainda reclamam que fazemos planos e nao chegamos lá e simplesmente compramos tudo?. Iraque fez isso antes da Guerra do Golfo,acabou com uma verdadeira torre de babel logística nas FAs,com equipamentos vindos de cada buraco imaginável… Read more »

Fabio

O ato da critica , pura , simples e desculpem a muitos , não a todos , é o mais confortável e inútil neste momento. Não tínhamos nada , com razão criticas surgiram . Começamos aos poucos uma mudança de conceitos , mais criticas…. Agora temos algo mais palpável , elaborado e que pode ser um ótimo começo , impressionantemente as criticas multiplicaram ……Uns querem 10 Porta Aviões , com capacidade de 80 aeronaves , 40 submarinos , 30 fragatas ……….200 caças …..PAREM ! Vamos ser Brasileiros primeiramente , participar deste o começo , ter responsabilidades , dar a cara… Read more »

Douglas

“nunca antes na história desse país”…………………
Caças navais
navios de assalto de grande porte.
subs com misseis de cruzeiro.
patrulhas
fragatas…
OKOKOKOKOKOK

cade o dinheiro??
Tô de saco cheio desses discursos.
Preferiria ver os 1,2 bi dos jogos militares aplicados em duas Barroso com um sistema anti aéreo VL de respeito.

Esse texto ai é retórica…… esse governo é mestre em marketing

Ulisses

E vou ir na onda”e mais uma coisa”que o cara com o apelido de porta-avões escreveu,nem apareceu mais da ultima que discutimos,só que mudando o contesto.

É isso ai,reclamam quando fazem e reclamam quando não fazem,mas quando ver dar certo vão correr chorando pra mamãe!

Sérgio,eu não ligo para que eles falam,eu até mesmo acho graça da cara deles por que sei que vão se ferrar depois.

Alexandre Galante

Pessoal, estamos mudando algumas regras de moderação para melhorar a qualidade dos debates. Notem que alguns comentários com agressões a outros comentaristas foram removidos. Por favor, vamos nos ater a debater as idéias e não trocar insultos.
Precisamos evoluir.

Ulisses

Desculpe Galante,é porque já li muita palhaçada que já foi postada aqui.

Desculpe.

Invincible

Tomara que eu esteja errado e tomara que isso tudo saia do papel.

Vou ficar feliz em estar errado!

O plano é ótimo! Mas o problema é a política…

E reclamo não pelo Plano mas sim pela política…

TOMARA QUE EU ERRE!!!!

AJS

Na verdade, é verdade mesmo que nunca antes na História deste pais, houve um planejamento para Defesa.
Compravamos e depois viamos tudo virando sucata, acredito que o planejamento, tenha sido sim feito por militares, mas é claro que o plano deve traçar apenas a linha mestra, ficando o detalhamento para outra fase.
É como se ve nos supermercados, alguns planejam o que vão comprar e ao final não são surpreendidos com o valor gasto nem com o volume adquirido, outros, se desesperam, começam a retirar produtos e por vezes trocam o essencial pelo supérfluo.

Freitas

Galante e Fabio,

parabéns pelos comentários e pela lucidez! A incoerência de alguns debatedores é de tirar a paciência mesmo.

McNamara

O Plano é coerente e atual. Deixemos o pessimismo de lado e vamos acreditar mais no país. Eu mesmo já fiz muitas anedotas, como a criação do apelido “Opalão”, a pegação no pé do Parnaíba, a história dos Fogos Caramurú para armar os A-4 etc., só para descontrair. Na verdade, como a maioria dos frequenteadores do Blog, quero ver uma MB realista, contemporânea com o século XXI e capaz de defender nossos interesses dentro ou fora das nossas águas jurisdicionais.

Rodrigo

Alguém pode me dizer o que é um PA de multi propósito?

Existe algum em desenvolvimento no mundo?
Quanto custaria?

Os submarinos que a marinha irá comprar da França podem levar mísseis? Que mísseis são esses?

Qual o alcance de combate dos nossos submarinos convencionais? Eles poderiam atravessar o atlântico?

marcandrey

O povo de pouca fé!!! Tão pouca fé que eu diria que são uns “quase Ateus”, concordo plenamante com os amigos Ulisses e Sergio, leram o plano! Não entenderam nadica de nada! E ficam soltando o verbo!! Pessoal vamos esperar acontecer! Ai sim podem reclamar!

Haaa ja sei, vcs ja esperaram muito!!!!!!

Abraços…

Claudiio/Itajaí

Estratégia de Defesa Nacional – END
kkkkkkkkkk

LM

Prezado Claudiio/Itajaí,

O senhor perguntou:

“…Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à fabricação de navios de propósitos múltiplos que possam, também, servir como navios-aeródromos. Serão preferidos aos navios-aeródromos convencionais e de dedicação exclusiva…

Alguém pode me explicar essa parte!”

Respondendo ao seu questionamento:

Navios-aeródromos convencionais e de dedicação exclusiva são os Nae semelhantes ao São Paulo, ao CDG, aos Nimitz…
Os navios de propósitos múltiplos são aqueles que, além de servirem como navios- aeródromos, podem transportar tropas e possuem doca para operações de desembarque anfíbio.

Abraços

Cinquini

Quando o colega do blog diz “O plano é ótimo! Mas o problema é a política…” ele já deixa aqui, nessa simples frase, muito do seu pensamento. Nessa frase podemos ver que ele não tem problema nenhum com o plano, no plano, por exemplo, poderia estar escrito que a nova bandeira da MB é o símbol do Vasco 😉 mesmo pq o descontentamento dele é com o Governo Lula. Companheiros (que sei que alguns de vcs morrem de raiva com essa palavra), o que vcs esperavam desse plano? Esperavam que nele viesse escrito que vamos comprar 12 Carla Bruni da… Read more »

Claudiio/Itajaí

LM

Valeu pela ajuda.