Sai o Mattoso, chega o Chabanenko
Por poucos dias de diferença eles não se cruzaram no porto de Havana. Entre 13 e 16 de dezembro o Navio de Desembarque de Carros de Combate Mattoso Maia (G28) esteve atracado no porto de Havana, Cuba, desembarcando 200 toneladas de arroz e 300 toneladas de leite em pó, como parte da ajuda do governo brasileiro a países afetados nessa última temporada de ciclones. O navio seguiu para o Haiti.
Foram quase cinqüenta anos sem que um navio da Marinha do Brasil atracasse em Cuba. Janeiro de 1959 é o último registro que tanto a MB quanto a Marinha Cubana têm da atracação de um navio de guerra brasileiro em portos cubanos. Como curiosidade, na época o Ministro da Marinha era justamente o Almirante-de-Esquadra Jorge do Paço Mattoso Maia.
Já nesta sexta-feira, dia 19 de dezembro, aportou em Havana o destróier russo Admiral Chabanenko. A estada deverá ser de cinco dias, marcando a primeira passagem de uma frota da Rússia por Cuba desde o fim da Guerra Fria.
As manobras realizadas por parte da esquadra russa na América Latina também incluíram exercícios conjuntos com a Marinha da Venezuela, do presidente Hugo Chávez, e foram interpretadas como uma demonstração do alcance das Forças Armadas da Rússia numa região próxima aos EUA.
Fontes: MB e O Estado de São Paulo Fotos: MB e AFP (via Terra)