Toma lá, dá cá: contratos para porta-aviões noticiados também no Reino Unido
Estruturas das seções de proa dos navios já começaram a ser construídas, trabalho que corresponde a mais da metade dos 90 milhões de libras em contratos anunciados nesta sexta-feira
Ontem mostramos que foi assinado um contrato de preparação para construção do segundo navio da nova classe de porta-aviões da US Navy. Nesta sexta-feira, 16 de janeiro, a Royal Navy (Marinha Real Britânica) também noticiou contratos relativos aos seus dois novos navios-aeródromos (CVF). Foram anunciados contratos que somam 90 milhões de libras em trabalhos de construção de estruturas, cabines modulares, equipamentos de cozinha, além de outros equipamentos para o HMS Queen Elizabeth, que dá nome à classe, e o HMS Prince of Wales.
Os contratos mostrados abaixo fazem parte do contrato global de três bilhões de libras assinado com a Aircraft Carrier Alliance em Julho de 2008. Compõem esta aliança a BVT Surface Fleet, BAE Systems Marine, Babcock, Thales UK e o Ministério da Defesa. Mas circulam informações de que os custos totais deverão ficar na casa dos 4 bilhões de libras.
Cinquenta milhões de libras foram para a construção das seções de proa dos dois navios pelo estaleiro Appledore da Babcock, em Devon, que iniciou os trabalhos já em dezembro do ano passado. Três milhões e quatrocentas mil libras em equipamentos de cozinha foram para a Kempsafe Ltd, de Southampton. Cabines modulares e espaços molhados ficaram com a McGill Services Ltd, de Billin, custando 23 milhões. A mesma empresa está encarregada de mobiliário para os navios, por 4,4 milhões. Janelas (ou vigias) custarão 1, 3 milhões, sendo fornecidas pela Tex Special Projetcs Ltd de Ipswich, portas e escotilhas, por 3,9 milhões são responsabilidade da Mc Geock Marine Ltd, de Inchinnan. Finalmente, equipamentos para suprimento de eletricidade para aeronaves ficaram com a Ultra Electronics PMES de Rugeley, por quatro milhões de libras.
Outros trabalhos dos principais estaleiros envolvidos na construção deverão ter início ao longo deste ano. É esperada a criação e sustentação de 10.000 empregos no Reino Unido no período de pico da construção dos dois navios. Os contratos anunciados nesta sexta-feira respondem por 190 desses empregos, 150 dos quais no estaleiro Appledore da Babcock.
Fonte e imagens: Royal Navy (Marinha Real Britânica)