Transpetro: Estaleiro Eisa e Atlântico Sul disputam concorrência
A Transpetro, subsidiária de transporte da Petrobras, abriu há pouco os envelopes com as propostas comerciais no processo de licitação para a construção de dez navios petroleiros. Dois estaleiros do Estado do Rio estão participando da concorrência. O Estaleiro Eisa, da Ilha do governador, disputa a contratação de sete navios, quatro do tipo Suezmax e três do tipo Aframax, com o Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco. Já o Estaleiro Mauá está participando da licitação para a construção de três navios de produtos.
O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, explicou que a análise das propostas comerciais de preços e o anúncio dos vencedores acontecerão o mais rápido possível, até o início do próximo mês. Sérgio Machado destacou que a encomenda desses dez primeiros navios, de um total de 23 da segunda fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), deverá gerar cerca de 8 mil empregos diretos. É também a primeira vez que quatro Suezmax e três Aframax, com posicionamento dinâmico (que podem ficar parado em alto mar sem âncoras) serão construídos no Brasil.
O presidente da Transpetro explicou que a crise financeira internacional não prejudicará as encomendas da estatal, já estas terão financiamento do fundo de Marinha Mercante (FMM), administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O financiamento é de 90% do valor.
Sérgio Machado disse esperar que as propostas apresentadas hoje já contemplam a redução de diversos materiais e componentes como, por exemplo, o aço.
– Nas encomendas da primeira fase, a Transpetro comprou com preços 3% maiores do que no mercado externo. Hoje, com as mudanças, a situação é bem melhor. Não vamos de forma alguma contratar a qualquer preço. Mas, temos que considerar que temos uma indústria nascente, que está crescendo e evoluindo com avanços. O custo de financiamento no Brasil é mais barato do que lá fora e eu tenho que levar isso em consideração – destacou Machado.
Na primeira fase do programa, a Transpetro encomendou no ano passado um total de 26 navios petroleiros. O executivo destacou a importância de a estatal continuar com seu programa de ampliação da frota própria de navios, pois quando esses começarem a ser entregues a economia mundial estará voltando a crescer mais forte.
– É um setor que gera empregos, estratégico para o país, pois, nenhum país pode ser soberano sem ter Marinha Mercante própria. No ano passado, nosso custo de transportes foi de US$ 16 bilhões e menos de 4% foram feitos por empresas brasileiras. Então é fundamental consolidarmos nosso programa de indústria naval. E o Brasil já é a quinta carteira de petroleiros no mundo – destacou Machado.
A Transpetro está fazendo ainda uma avaliação das propostas técnicas para o lote 4 de encomenda de cinco navios de produtos que está sendo disputada pelos estaleiros do Rio Mauá e Rionave. Nos próximos meses, a Transpetro prevê ainda encomendar sete navios gaseiros, transportadores de gás, e bunkers (para transporte de combustível de navios).
FONTE: Globo online
Putz, que lindo isso.
Tudo MADE IN BRAZIL, seja lá quem ganhar…
Um dia estaremos vendo o Galante colocar noticias como estas, más no setor de Defesa…eheh.
Enquanto isto a Marinha do Brasil não está construindo nada para substituir a ja bastante defasada Esquadra nacional e nem há em vista nenhuma compra oportunidade!!!
Galante, esta é para você: o que foi feito dos estaleiros japoneses lá da Ponta do Caju,do Emaq e do Caneco? Não tenho tanto a mesma preocupação dos colegas aí de cima, pois seis que ter uma Marinha Mercante nacional é fundamental para um Poder Naval forte.
E o Maclaren de Niterói??? Acho eu.
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