O comando da Marinha do Brasil esclareceu ontem (20/01) que a escolha da
Odebrecht como sócia do projeto de construção dos submarinos
foi feita
exclusivamente pela empresa francesa DCNS. “Apesar de solicitada, a MB
recusou-se, sequer, a indicar as empresas possíveis, haja vista que
qualquer indicação seria inevitavelmente uma fonte de controvérsias
futuras”, afirma nota enviada ao Estado.

O “problema”, diz o texto, ficou a cargo da DCNS. A Marinha também
informou que, para a operação do estaleiro, será constituída uma
Sociedade de Propósito Específico (SPE), com 50% das cotas sob
controle da Odebrecht, 49% com a DCNS e 1% com a Marinha do Brasil. A
participação do governo federal brasileiro, contudo, será mais que
simbólica, pois terá direito de veto em questões estratégicas, como
ocorre na Embraer desde sua privatização. Não fica claro se esta é a
mesma sociedade referida pela DCNS, cujo controle majoritário, segundo
disse ao Estado o porta-voz da própria empresa, ficará com os
franceses. Para operar o estaleiro não haverá joint venture, diz a
nota da Marinha.

FONTE: O Estado de S. Paulo

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