Manthatisi: as guerreiras submarinas da África do Sul

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A África do Sul opera três submarinos Type 209/1400 Mod construídos pela Howaldtswerke-Deutche Werft (HDW) e Thyssen Nordseewerke (agrupados agora como ThyssenKrupp Marine Systems AG).

Os submarinos, que deslocam 1.450t na superfície e 1.600t submersos, substituíram três submarinos da classe “Daphné”, de construção francesa. São os mais novos submarinos 209 em operação no mundo e são muito semelhantes ao Tikuna brasileiro.

O primeiro submarino, SAS Manthatisi (S101), foi construído pela HDW em Kiel, sendo lançado em junho de 2004 e comissionado em novembro de 2005. O segundo e terceiro submarinos foram construídos pela Thyssen Nordseewerke, em Emden. O SAS Charlotte Maxeke (S102) foi lançado em maio de 2005 e comissionado em março de 2007. O terceiro submarino, SAS Queen Modjadji (S103), foi lançado em 2006 e comissionado em maio de 2008.

Os submarinos foram batizados com nomes de poderosas mulheres sul-africanas. O SAS Manthatisi é em homenagem a uma guerreira da tribo Batlokwa. O SAS Charlotte Maxeke, a uma ativista política que fez campanha pela igualdade no início do século 20. E o SAS Modjadji Queen, homenageia uma rainha.

O SAS Manthatisi fez fama logo no início de sua vida operacional, quando em setembro de 2007, durante o Exercício AMAZOLO com navios da OTAN, o submarino conseguiu penetrar uma cobertura anti-submarino de sete navios, permanecendo indetectado e “afundando” todos os navios, um após o outro.

Com 63 unidades contratadas até agora, a classe 209 de submarinos provavelmente ainda vai continuar sendo produzida, apesar de já ter uma substituta, a classe 214. No final da década de 1990, a Marinha do Brasil pretendia construir mais uma unidade do 209 depois do Tikuna, o Tapuia, que acabou cancelado por falta de recursos.

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