Governo do RJ aprova construção de estaleiro para submarinos

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Também foram aprovados 6 novos terminais para exportação de minério e um outro estaleiro civil

O Governo do Estado do Rio de Janeiro concluiu estudo para implantação de novos projetos na região da Baía de Sepetiba, sul do Estado. Segundo nota da Secretaria de Desenvolvimento, foram analisados no total oito empreendimentos privados e um público para terminais de exportação de minério de ferro, dos quais seis foram aprovados e três negados.

Também foi aprovada a instalação de dois estaleiros, sendo um da Marinha do Brasil e outro a ser licitado por Docas. A área de Docas será de 1,5 milhão de metros quadrados, para construção de plataformas e navios de grande porte, enquanto a Marinha vai trabalhar em submarinos convencionais e nucleares em parceria com a França.

Entre os empreendimentos analisados, a equipe técnica concluiu que seis terminais (Petrobras, Usiminas, CSN, LLX, Gerdau e Docas), em Itaguaí, são de interesse do Estado e negou aval para os três restantes, em Mangaratiba, (Brazore, Ferrous Resoucers do Brasil e BHP Billiton).

Com a implantação dos novos projetos no porto, a Secretaria de Desenvolvimento estima que será aberto espaço para escoamento de cerca de 250 milhões de toneladas de minério por ano, o que praticamente dobra a capacidade atual do País.

O estudo para os novos projetos foi feito por um grupo de trabalho coordenado por técnicos do setor de Desenvolvimento, e contou ainda com as secretarias de Ambiente e de Transportes, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Companhia Docas do Rio de Janeiro. Os estaleiros também foram aprovados.

FONTE: estadao.com

NOTA DO BLOG: Impressiona a velocidade do estudo do projeto pelos diversos órgãos estaduais (conhecidos pela sua morosidade latente), bem como a sua referida aprovação. Entre a assinatura do acordo (23 de dezembro de 2008) com a França até hoje passaram-se exatamente 37 dias, incluindo os feriados de final de ano, sábados e domingos. Sabe-se que, por experiências anteriores, somente a liberação da aprovação ambiental pode levar mais de um ano.

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