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Nas barrancas do Juruá várias pessoas vieram presenciar a chegada do Navio de Assistência Hospitalar Dr. Montenegro. Essa é a nona vez que o navio ancora em Cruzeiro do Sul. Assim como no ano passado, a equipe de saúde do navio é formada por quatro médicos, um clínico geral, um cirurgião plástico, um médico nuclear e um ortopedista e mais quatro dentistas e uma farmacêutica. O atendimento destinado principalmente aos ribeirinhos é fruto de uma parceria do governo do estado com a Marinha do Brasil.

Em 2008 pela primeira vez o município de Tarauacá, localidades do Môa e São Salvador participaram do atendimento do navio hospitalar. Segundo o comandante do navio, Rafael Vidal (foto), se as águas ajudarem, o mesmo será feito neste ano. “Levar atendimento de qualidade para o vale do Juruá faz parte do objetivo de nossa equipe”, disse Vidal.

A tripulação do navio é de 42 pessoas mais militares assistentes. A embarcação permanece na região até o dia 15 de abril e, em seguida, retorna para a cidade de Manaus. No ano passado mais de 92 mil procedimentos foram realizados na região. A expectativa é de que a permanência da equipe no vale do Juruá apresente resultados semelhantes ou melhores do que no ano passado.

FONTE/FOTO: Agência de Notícias do Acre

Fiscalização da região do Baixo Acre e Purus

Oficiais da Marinha do Brasil estão realizando desde o ultimo dia 23 uma operação de fiscalização nas embarcações de carga e passeio na região do Baixo Acre e Purus. A operação acontece três vezes ao ano em toda a região amazônica e tem como objetivo fiscalizar e regularizar o tráfego aquaviário dos rios da Amazônia.

Segundo o oficial responsável pela operação, capitão-tenente da Marinha Sérgio Luiz, as ações consistem num trabalho de educação, fiscalização e regularização de documentação e sistema de segurança das embarcações na região pertencente à jurisdição da Agência Fluvial de Boca do Acre.

“A maioria dos barqueiros tem o conhecimento de navegação empírico, mas é necessário que eles tenham um aprendizado básico das técnicas e normas oficiais além das normas de seguranças, que são importantes e obrigatórias. Muitas pessoas estão vindo procurar a equipe para solicitar a permissão para conduzir embarcações de esporte e passeio”, relata.

As ações que compõem a operação são: regularização de documentos de embarcações, título de embarcações, mudança de proprietários, cadastramento na categoria ‘Arais Amador’ e mudança de característica como nome e cor. “Todas as embarcações devem ter número de inscrição e nome registrados junto à Marinha”, explica o capitão Sérgio, responsável pela operação.

De acordo com Sergio Luiz, estão sendo realizadas inspeções nos barcos ao longo do rio Iaco, Acre e Abunã. As taxas cobradas pela variam de acordo com o tamanho da embarcação, que no Estado são cobrados os valores de taxas entre R$ 30 e R$ 2.700.

“Durante abordagem se forem identificadas qualquer irregularidade o proprietário do barco receberá uma notificação, após isso se não forem cumpridas as adequações determinadas, pode-se abrir um auto de infração resultando até na apreensão do barco”, conclui.

Além disso, estão sendo distribuídas cartilhas educativas a todos os barqueiros para que eles conheçam as normas de segurança e de navegação estabelecidas pela marinha do Brasil. Os interessados em tirar a permissão para conduzir veículos aquáticos de passeio como Jet skis e lanchas, devem comparecer até hoje, no final do dia, ao porto do bairro cidade nova, e apresentar atestado de sanidade física e mental, documentos básicos de identificação e realizar uma prova.

FONTE: Página 20

Fiscalização na calha do Madeira

Com a instalação do setor graneleiro no Amazonas na década de noventa, o Rio Madeira, afluente do Rio Amazonas, passou a ser importante corredor da soja na Amazônia. Diariamente, barcaças, comboios, embarcações de pequeno, médio e grande porte navegam por ele, no entanto, apesar dos rios serem verdadeiras estradas naturais na região, para navegar por eles todo cuidado é pouco. O rio madeira, por exemplo, requer atenção redobrada e constante, tanto no período da seca, quanto na cheia.

Para prevenir possíveis acidentes no trafego aquático, a Marinha do Brasil iniciou uma fiscalização na calha do Madeira. A fiscalização é feita em lanchas com cinco patrulheiros, sendo um piloto, dois fiscais e dois atiradores de elite para garantir a integridade da equipe. O Navio Patrulha Fluvial (NAPAFLU) Amapá serve de base para operação.

O Capitão de corveta Marcelo Felipe Alexandre – Comandante do navio, disse que a operação abrange todas as embarcações em cursos e aquelas atracadas, a fiscalização prioriza principalmente a salvaguarda da vida humana. A abordagem inicial começa pela comunicação via rádio, em seguida os patrulheiros circulam a embarcação para observar as condições, depois entram para averiguar toda documentação dos tripulantes, dos produtos transportados e do barco.

O encarregado do comboio Edson dos Santos Ramos – CFL – Capitão Fluvial, disse que o trabalho de prevenção contribui para uma viagem mais segura. Os barcos recreios, comuns no transporte de passageiros, também são alvo da fiscalização, principalmente porque conduzem vidas humanas, a embarcação que não estiver com equipamentos como: coletes salva-vidas, e extintores, é notificada. O patrulhamento no rio madeira teve a duração de aproximadamente vinte dias, foi abrangente aos municípios de Porto Velho em Rondônia, Humaitá, Manicoré, Borba, Nova Olinda do Norte e Itacoatiara no Amazonas. Foram fiscalizadas mais de oitenta embarcações, algumas notificadas e outras retidas, o relatório final será apresentado ao comando maior da marinha na região.

FONTE:O Curumim

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