Que tal um pouso em navio-aeródromo?

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A foto mostra o que um piloto da MB vê momentos antes de pousar no NAe São Paulo (a foto é do tempo que o navio ainda era o Foch). O pouso a bordo de um navio-aeródromo é uma das operações mais arriscadas para o aviador naval, na verdade o pouso é uma “queda controlada”.
O sistema ótico (foto baixo) que aparece do lado esquerdo (bombordo) com duas linhas de luzes verdes e uma laranja no meio (que os americanos apelidam de “almôndega”), indica ao piloto que o avião está na rampa de descida correta. Esse equipamento tem um espelho côncavo no meio, cuja imagem luminosa é percebida pelo piloto de forma concentrada e intensificada.
Quando a rampa de descida do avião está errada, a luz laranja fica desalinhada, para cima ou para baixo, em relação à fileira de luzes verdes, indicando que o avião ou está muito alto ou muito baixo em relação à rampa. Se essa situação ocorrer pouco antes do toque, acendem-se as luzes vermelhas e é preciso arremeter e tentar novamente.
Ao descer corretamente, passando zunindo sobre a borda do convés de vôo, a uma velocidade de aproximadamente 250Km/h (a velocidade relativa é menor que essa, graças à velocidade do navio), o piloto reduz o motor, e quando o avião toca a pista, ele avança totalmente a manete, o que lhe dá a potência necessária para arremeter, caso deixe de pegar um dos cabos de retenção.

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