A Marinha de Israel interceptou na manhã desta quinta-feira um navio libanês que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Pelo menos oito pessoas estavam a bordo do navio Irmandade, que foi levado para o porto israelense de Ashdod.

De acordo com um comunicado do ministério da Defesa israelense, o navio Irmandade foi abordado após o comportamento da tripulação “levantar suspeitas” de que “o barco pudesse ser usado para contrabandear equipamento proibido (armas, etc) para dentro ou fora da Faixa de Gaza”.

Um porta-voz israelense, citado na versão online do jornal Haaretz, também disse que nenhum tiro foi disparado pelas forças do país para tomar o navio – só teriam sido feitos disparos de advertência para cima.

No entanto, um correspondente da emissora de TV árabe Al Jazeera, que estava à bordo do navio, alegou que três soldados israelenses apontaram suas armas e que agrediram alguns passageiros.

Um dos organizadores da viagem do navio, Maen Bashur, disse em uma coletiva em Beirute que os passageiros o informaram por rádio que forças israelenses subiram à bordo do navio após abrir fogo. Ele diz ter perdido contato com a embarcação logo depois.

De acordo com Bashur, a missão humanitária partiu do porto da cidade libanesa de Trípoli na terça-feira carregando 60 toneladas de remédios, comida e outros suprimentos.

A versão israelense é de que o barco levava apenas cerca de 150 garrafas de água mineral e poucos quilos de comida e remédios, de acordo com informações das Forças de Defesa israelenses citadas pelo Haaretz online.

“O navio foi alertado por dois helicópteros israelenses na noite anterior (quarta-feira) para que voltasse. Ele se afastou da área, mas tentou nesta manhã chegar a Gaza através das águas territoriais egípcias”, disse Bashur.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, confirmou que primeiramente o navio foi autorizado a seguir viagem para o Egito, mas foi abordado quando retornou e tentou chegar a Gaza.

A missão foi organizada pelo Comitê Nacional Palestino Contra o Bloqueio em cooperação com a entidade americana Movimento para a Liberdade de Gaza.

O território palestino sofre com a falta de suprimentos depois de 22 dias de operações militares israelenses contra o Hamas no mês passado que deixou Gaza em ruínas.

O primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, condenou a operação israelense contra o Irmandade e pediu à comunidade internacional para que pressionasse Israel para que deixe o navio entregar os suprimentos aos palestinos de Gaza.

“O navio estava apenas em uma missão humanitária e já vem sendo permitido a Israel violar as leis internacionais por muito tempo. A comunidade internacional deve pressionar o governo israelense”, declarou Siniora.

Segundo Bashour, entre os tripulantes do Irmandade estava o ex-arcebispo greco-católico de Jerusalém, monsenhor Hilarion Capucci.

Capucci deixou a cidade nos anos 70 após servir um período na prisão por ser membro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

FONTE: O Estado de São Paulo

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brazilwolfpack

Claro que Israel vai fazer o que quizer,e a quem quizer. A lição aqui e a seguinte,e que também se aplica ao Brasil,que decidiu deixar suas proprias FAAS no mofo: Quem tem as melhores armas,faz o que bem entender,pois se converte em super-potencia regional. E enquanto os Árabes continuarem na idade da pedra,e desunidos, com algums dos regimes mais atrocicos e corruptos do planeta,nada mudará para eles. 😉

ViniciusModolo

que a bomba atomica do irã saia logo….