Operação Aérea no NAe – Recolhimento
Na Ponte de Comando do navio-aeródromo, inicia-se o procedimento para recolhimento das aeronaves. Toda a operação aérea a bordo, seja lançamento ou recolhimento das aeronaves, é feita sob a coordenação do “Air Boss”.
O NAe manobra novamente para aproar na direção do vento.
As aeronaves sobrevoam o navio, para que possam ser observadas pela tripulação, afim de se certificarem que o gancho de parada desceu até a posição correta.
No caso específico, o Rafale está alijando o excesso de combustível, afim de não ter o peso acima dos limites estabelecidos para o pouso a bordo.
O “espelho da pista” ajuda o piloto a se orientar quanto a descida correta.
O Rafale se aproxima para pouso com uma inclinação de 16° em relação ao convés de voo.
O Oficial de Sinalização de Pouso (OSP) orienta o piloto na aproximação final. É prática comum na Marinha, o OSP dar uma nota para cada pouso.
No momento do pouso, a aeronave precisa realizar o enganche com potência e velocidade suficiente para, no caso de não conseguir pegar um dos cabos, a aeronave possa decolar novamente em segurança e realizar o circuito para nova tentativa de pouso.
Neste pouso, O Super Étendard engancha o cabo n°1.
O Rafale engancha no cabo n° 2 do PAN Charles de Gaulle. Na Marine Nationale, o cabo n° 2 é considerado o ideal para a realização do enganche perfeito.
Após o pouso enganchado, a aeronave vai desacelerar até parar no convoo. A tripulação irá sinalizar ao piloto quando o cabo for retirado do sistema de parada da aeronave.
Após este procedimento, o piloto é orientado a taxiar a aeronave até um ponto fora da pista de pouso para que, posteriormente, esta aeronave seja preparada para outro lançamento ou para a hangaragem.
A aeronave que está realizando o “Pedro”, somente é recolhida após a última aeronave realizar o seu enganche no Nae.
Ao fim das atividades aéreas, as tripulações retornam para realizar o debriefing.