Prosseguem os combates navais ao norte do Sri Lanka
A Marinha do Sri Lanka anunciou ter afundado no domingo duas embarcações pertencentes aos “Tigres Tamis” na costa nordeste do país enquanto estes escapavam ao cerco das tropas do Exército. Pelo menos seis guerrilheiros morrreram no ataque.
Segundo o oficial da marinha do Sri Lanka D. K. P. Dassanayake duas embarcações pertencentes aos Tigres da Libertação do Tamil Eelam (em inglês Liberation Tigers of Tamil Eelam – LTTE), foram engajadas próximo à costa de Mullaittivu, local onde se concentram grande parte dos rebeldes.
Na quinta-feita passada, o Exército do Sri Lanka tomou o controle da última base conhecida da marinha dos rebeldes tâmeis no nordeste do país, anunciou um comandante militar.
Os tigres tamêis dispunham de uma verdadeira força naval, os “tigres dos mares”, que atacavam a Marinha local ou atacavam seus navios de guerra, em embarcações-suicidas.
Tropas terrestres conseguiram tomar a base de Chalai, na costa do nordeste, e mataram 12 membros dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE), disse a fonte do militar, sob anonimato.
“O Exército acabar de entrar no Chalai e consolida suas posições na costa”, garantiu.
No dia 20 Janeirio uma unidade da Marinha do Sri Lanka destruíu quatro embarcações de rebeldes fazendo 16 mortos. O navio que afundou as quatro embarcações acabou por sofrer alguns danos devido ao embate com uma das unidades rebeldes que aproou em ataque suicida.
A Marinha cingalesa montou um bloqueio ao longo da faixa costeira onde os rebeldes tamil se encontram cercados pelas forças governamentais, a fim de impedir a fuga dos chefes da guerrilha.
As forças armadas do Sri Lanka tomaram, a 2 de Janeiro, a “capital” rebelde, Kilinochchi. Após 37 anos de conflito, o Exército do Sri Lanka realiza uma ofensiva final contra os tigres entrincheirados em 200 km2 da floresta do nordeste do país. Na região sobrevivem aproximadamente 200.000 civis tâmeis, mas centenas já foram mortos desde 1º de janeiro, segundo a ONU e o Comitê da Cruz Vermelha (CICV).
FONTE: agências internacionais e site da Marinha do Sri Lanka