Cooperação Brasil-Namíbia
Um intenso relacionamento entre as Marinhas do Brasil e da Namíbia surgiu quando, a partir de 1994, foi criada uma parceria na formação de pessoal, nos mais diversos níveis, totalizando cerca de 466 vagas utilizadas, sendo 48 para oficiais e 418 para praças.
A realização de um Estágio Inicial para 145 marinheiros, em navios subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, com a duração de 24 semanas, foi, também, um fator de relevância na relação dessa cooperação integrada entre ambas as Marinhas.
Em 2001, foi assinado um acordo entre os dois Governos para uma Cooperação Naval, em que a Marinha do Brasil se propôs a fornecer à Namíbia:
– assistência na organização, no âmbito naval da República da Namíbia, de um Serviço de Patrulha Marítima;
– embarcações capazes de satisfazer às necessidades navais; e
– assistência no planejamento e desenvolvimento de uma infra-estrutura apropriada à atracação e suporte logístico para tais embarcações.
Para o ano de 2009, estão previstas vagas na Escola Naval; no Curso de Aperfeiçoamento para Oficiais em Hidrografia; e no Curso de Formação de Oficiais, no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW). Para as praças, estão previstas cerca de 73 vagas em Cursos de Formação de Marinheiros e de Soldados e em Cursos de Especialização.
Está prevista, também, a ativação de um Grupo de Apoio Técnico de Fuzileiros Navais, composto de 05 oficiais e 16 praças da Marinha do Brasil que, pelo período de um ano, prestará assessoramento para a formação do Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais namibiano; a criação do Curso de Formação de Soldados; e o desenvolvimento do Cerimonial da Marinha namibiana.
Outras atividades de cooperação ainda serão realizadas, tais como:
– ativação do 4º Grupo de Apoio Técnico à Marinha da Namíbia, previsto para operar no período de fevereiro a julho de 2009, composto por dois oficiais e quatro Suboficiais ou Sargentos brasileiros;
– cooperação com o Estado-Maior do Comando da Marinha da Namíbia, no período de abril a junho deste ano, por meio da troca de esperiências;
– apoio técnico à Marinha da Namíbia, com o embarque de um Capitão-de-Corveta ou Capitão-Tenente e um Suboficial ou Sargento da Marinha do Brasil em navios da Marinha da Namíbia, para assessoramento quanto ao seus empregos; e
– realização de reunião de Estados-Maiores entre a Marinha do Brasil e a Marinha da Namíbia.
Para o ano de 2010, já está prevista a realização de Curso de Formação de Marinheiros, com 30 vagas.
Considera-se, ainda, a possibilidade de fornecimento de medicamentos, em produção pelo Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e a oferta de vagas, na área de Saúde, para Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais, como observador, e para Cursos Expeditos de Praças.
No que tange à cooperação técnica com a Marinha da Namíbia, cabe ressaltar a publicação, em 28 de setembro de 1997, da carta náutica “3931 – Approach to Walvis Bay”, contendo o plano do porto de Walvis Bay, na Namíbia, construída a partir de levantamento hidrográfico realizado pelo NHi “Sirius” e a consultoria nos trabalhos do estabelecimento do limite exterior da plataforma continental daquele país, contemplando a aquisição de dados, o processamento, a confecção de relatório e a preparação do pessoal para apresentação da proposta à Comissão de Limites da ONU.
Entrega de Navio-Patrulha marca cooperação Brasil-Namíbia
A entrega do Navio-Patrulha (NPa) “Brendan Sinbwaye” à Marinha da Namíbia, em cerimônia ocorrida no dia 16 de janeiro em Fortaleza, é apenas um dos pontos de destaque da cooperação entre o Brasil e a Namíbia.
Em 15 de junho de 2004, foi assinado um acordo para fornecimento de um NPa de 200 toneladas e de duas Lanchas-Patrulha para a Marinha namibiana.
O projeto foi gerenciado pela EMGEPRON, empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, por intermédio da Marinha do Brasil, que assumiu a responsabilidade pela supervisão da construção das embarcações, instalação das armas, garantia da qualidade, fornecimento de treinamento operacional e apoio logístico integrado.
Para a construção das embarcações, o Governo da Namíbia selecionou, dentre diversos estaleiros no Brasil, a Indústria Naval do Ceará – INACE, localizada em Fortaleza, uma vez que essa empresa já possuía a tecnologia necessária à execução de projetos militares, obtida com a construção de dois NPa Classe “Grajaú” para a Marinha do Brasil.
Essa iniciativa de sucesso abre perspectivas para a exportação de outros meios navais para diversos países, com emprego de tecnologia nacional e participação de empresas brasileiras, fornecedoras de equipamentos e sistemas navais.
FONTE: Marinha do Brasil
Por falar nisso estava vendo no wikipédia que os navios-patrulha da Royal navy e da Marine Nationale também não tem mísseis e ainda por cima os da Royal Navy são menos armadas do que as nossas(um canhão de 20 mm e 2 metralhadoras de suporte)inclusive os nossos próximos 27 navios patrulha são do projeto francês Vigilante 400 no qual eles usam.
O Brasil tentado conquistar o mercado da Africa,meio tarde não?
Antes tarde do que nunca. E eles devem pagar com diamantes, dos quais são ricos.
Já temos para quem repassar,no caso dos KDX II, as POHANG: para a Namíbia…e algumas para os argies!!
Estamos simplesmente participando da história de um país. Um país que, apesar de pobre, está tentando ter a sua marinha de guerra e isso é louvável, haja visto os acontecimentos recentes no litoral da Somália, este sim, “terra”-de-ninguém.
Concordo com o Flamenguista, mais que novos mercados a MB esta participando da criação de uma nova Marinha. e pelo resto da história a Namíbia lembrara disso.
Pobreza não significa falta de dignidade certo e é realmente louvavél que um país com poucos recursos queira organizar sua força naval.
A MB esta de parabens por esse programa de assistência a Namibia
Desejo que este seja apenas o começo. O primeiro cliente sempre é o mais difícil de conseguir. Mas a porta se abriu.
Mto bem dito, João Curitiba, devemos agora capacitar o máximo possível de estaleiros, de modo a podermos oferecer um amplo leque de produtos navais de qualidade.
Realmente antes tarde do que nunca o Brasil tem mais é que investir nesse mercado mesmo e tudo começou com a doação da Corveta Purus para a Marinha desses Pais com a condição deles pagarem a reforma da mesma quem sabe poderiamos oferecer outros meios Navais para eles que estão dando baixa se não me engano tem uma Fragada sendo canabalizada poderiamos quem sabe inclui-la no pacote e com o dinheiro investir em outra embarcação nas compras de ocasião
[…] “O Brasil tem uma experiência nesse sentido com a Namíbia”, disse, recordando que o seu país “já formou 450 soldados e oficiais da marinha na Namíbia, nas academias brasileiras e inclusive construiu navios de guarda costeira para a Namíbia”. […]
[…] presidente também lembrou da inestimável ajuda recebida do Governo Brasileiro desde 1994 para formar a marinha daquele país, incluindo a formação de oficiais e o treinamento […]
ora inicia uma fase da historia desse pais que com sua forca armada passa a ganhar outro conceito de respeitabilidadede e seguranca de de uma nova nacao que nao pode ficar vulneravel …