Notícias da Marine Nationale: Charles de Gaulle dispara mais um Aster 15…
A Marinha francesa (Marine Nationale) noticiou que no dia 17 de fevereiro o porta-aviões Charles de Gaulle efetuou o seu sétimo exercício de tiro de míssil Aster 15 (o primeiro foi em 2002).
O lançamento foi realizado ao largo da ilha do Levante, no mediterâneo, onde está localizado o Centro de Ensaio de Lançamento de Mísseis (CELM- Centre d’Essais de Lancement de Missiles Méditerranée) que coordenou o exercício e lançou o drone que foi interceptado pelo míssil Aster 15 (veja abaixo fotos do alvo aéreo e do Centro, mostrando a área de lançamento dos drones).
O CELM está capacitado a recriar um ambiente de guerra eletrônica para aumentar a dificuldade e o realismo do treinamento, assim como a observar e analisar todos os parâmetros do lançamento e da trajetória dos mísseis disparados.
O navio aeródromo francês, de propulsão nuclear, está atualmente cumprindo uma fase de treinamento intensivo para voltar à plena operacionalidade, após passar por um período de manutenção que teve a duração de 15 meses.
…e os Super-étendard modernisés (SEM) de seu grupo aéreo fazem exercícios com o Armée de l’air e as forças aéreas da Itália e da Suíça
Também no dia 17 de fevereiro, seis aeronaves Super-étendard modernisés (SEM) do grupo aéreo do Charles de Gaulle realizaram exercícios envolvendo um ataque simulado à base aeronaval d’Hyères, como parte dos preparativos para a volta do navio-aeródromo francês à operacionalidade.
Também participaram do exercício quatro caças F-16 da Força Aérea Italiana, dois F-18 da Força Aérea Suíça, dois Hawkeye da Marinha Francesa, além de 4 Mirage 2000 e dois Mirage F1CR do Armée de l’air (Força Aérea Francesa) . Parte das aeronaves simulou o ataque à base enquanto a outra parte encarregava-se da interceptação dos atacantes.
Fonte e fotos: Marine Nationale (Marinha francesa)
Bem que o Brasil poderia ter um centro similar a este e que seria compartilhado pelas três forças, para realizarem seus testes de novos armamentos e os adestramentos dos militares.
O Aster 15 é capaz de atingir alvos a uma altitude de até 10 Km e a uma distãncia que pode superar os 30Km o ASTER-15 é por definição um míssil de curto/médio alcance de defesa antiaérea..
Ele tem grande mobilidade e uma grande probabilidade de destruir grande parte das ameaças conhecidas presentemente contra navios.
Ele é controlado por radar funcionando nas bandas I/J, G ou F.É, o Charles de Gaulle voltando a operacionalidade.
E o nosso A-12 será que vai ter algum sistema de defesa antiaérea?
sds.
Roberto, ele tem Mistral IR, recebido na reforma em curso.
Acho que mais a título de curiosidade poderia ser colocado um post com os antigos e futuros sistemas de defesa aérea do São Paulo, ou comparando-o com outros conteporaneos.
Viva a República!!!
Roberto, com licença, mas vou responder ao marujo.
Caro colega marujo, e vc acha, que para um PA, dois lançadores Mistral são suficientes para defendelo das modernas ameaças aéreas???????????? O Sistema Mistral nada mais é que um MANPAD, ou seja, míssil anti-aéreo lançado do ombro, com alcance de 5000 metros.
abraços.
Só que, com a diferença que ele tem um suporte e uma cadeira, onde o operador fica sentado e pode girar 360º.
abraços.
Se nao me engano, Vassily, estes 2 ” mistral” foram retirados do
Minas Gerais.
Quanto aos 22″ Ticos”, originalmente eram 27, mas os 5 primeiros nao dispunham do ” VLS ” e sim dois lançadores duplos.
Inicialmente seriam modificados para o padrao do sexto cruzador, o Bunker Hill, mas o fim da URSS e uma ” aparente tranquilidade ” viu estes planos serem constantemente adiados e foram todos descomissionados com uma idade media de 20 anos apenas!!!
abraços
Dalton,
Isso mesmo, os dois lançadores Mistral foram retirados do falecido A-11 Minas Gerais.
abraços.
Interessante ver os Super É tandart ainda em operação.
Roberto, pelo visto, não consegui dar o toque irônico que pretendi no meu post. Sei que o Mistral não dá conta do recado frente as modernas ameaças aéreas. Na verdade, nem sei porque foram instalados no nosso PA. Não participo da opinião de que antes o Mistral que nada, porque não faz a direferença.
Vladimir,
Super Etendard
abraços.
Antes os Super-étendard modernisés que os A-4 Skyhawk!!!