marlin1

Para tirar do papel o programa de desenvolvimento de submarinos (PDS) negociado com a França em dezembro, a Marinha brasileira tenta alavancar cerca de R$ 8,5 bilhões, valor para os quatro convencionais e um de propulsão nuclear. Mas a operação no mercado financeiro internacional, que compreende uma linha de financiamento a juros baixos e prazo de até 25 anos, corre risco por causa da elevação do custo do crédito e da cautela dos bancos.

Segundo a Folha apurou, a Marinha decidiu recorrer a outras instituições financeiras, que não as francesas, para melhorar as chances de financiamento. Candidatos naturais, os franceses BNP e Societè Generale, concorrem agora com bancos como Santander (Espanha) e Citibank (EUA). Nenhum deles escapou à crise atual. A incerteza sobre a capacidade de solvência de um empréstimo bilionário também aflige o Planalto, que terá a palavra final no caso. A Marinha está otimista e diz que, se for aprovado, o contrato de financiamento será assinado em 7 de setembro, na visita do presidente Nicolas Sarkozy.

Limites

Mesmo que consiga o financiamento, a empreitada militar terá efeito limitado na reestruturação da indústria bélica nacional, como quer o governo. Detalhes do projeto revelam que o planejamento para a troca de informações estratégicas ajudará, mas não resolverá o atual gargalo tecnológico. Sistemas sensíveis e de altíssima sofisticação como sonares, periscópios, tubos de torpedo e componentes de instalação da turbina a vapor, continuarão sendo desenvolvidos em território francês por absoluta falta de viabilidade econômica no Brasil. Até o aço do casco do submarino, uma liga especial de alta resistência, será fornecido pela França.

“Seria necessária uma produção em escala capaz de compensar os elevados investimentos requeridos para seu desenvolvimento e produção”, afirma a Marinha, argumentando que o submarino terá 17% de nacionalização -tomando linearmente os mais de 200 mil itens que o compõe.
Em linhas gerais, a parceria elevará a capacidade de defesa e dissuasão, mas o país seguirá dependente por um bom tempo. Essa condição se estende ao pacote de armamentos. A Marinha acertou a compra de torpedos multifunção “Black Shark”, um dos mais avançados do mercado, além do míssil antinavio SMM-39, espécie de versão submarina dos mísseis Exocet. O Brasil tem alguns projetos e técnicos farão estágio com fabricantes franceses.

“São coisas que gostaríamos de fazer aqui, mas são caras e difíceis”, diz o almirante reformado Mario Cesar Flores. Ex-ministro da Marinha (1990-1992) e de Assuntos Estratégicos (1992-1994), Flores acredita que “não há solução a médio prazo”. Carlos Frederico de Aguiar, presidente da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), defende o negócio. “As baterias do submarino e as válvulas de casco serão produzidas nacionalmente, pela Saturnia e a Cia Dox”, afirma.
Para Aguiar, o índice de nacionalização dos submarinos é coerente com a realidade. “Os aviões militares da Embraer têm 15% de nacionalização e os comerciais, 20%”, diz. De acordo com a Marinha, 30 empresas nacionais vão produzir componentes para o projeto.

Paralelamente, Odebrecht (50%), DCNS (49%) e Marinha (1%, com golden share) formarão uma Sociedade com Propósito Específico para operação do estaleiro em que serão construídos os submarinos. Pedro Paulo Rezende, analista da revista britânica “Janes Defence Weekly”, avalia que a questão de escala seria amenizada se a Marinha fabricasse o dobro de submarinos previstos. “Ter o equipamento de última geração é importante, mas não resolve. De maneira geral, as limitações que os franceses nos impuseram são as mesmas que alemães e americanos nos imporiam“, diz. Para Rezende, a questão mais sensível “é o não repasse da planta de vapor do submarino nuclear”. “Sem isso, é uma caixa preta”, diz.

NOTA DO BLOG: Caso a FSP realmente esteja correta em relação à compra dos torpedos Black Shark, a MB desistiu dos torpedos norte-americanos Mk 48 ou trabalhará com dois torpedos diferentes.

FONTE: Folha de São Paulo

Subscribe
Notify of
guest

0 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments

[…] de submarinos (PDS) da Marinha do Brasil já está concluído. O montante informado é um pouco superior ao divulgado em fevereiro, atingindo o valor de R$ 8,8 […]

[…] cerca de 2.000 toneladas submersos, o Sistema de Combate será SUBTICS da DCNS e serão armados com torpedos derivados do IF-21 Black Shark e mísseis SM-39 Exocet. A primeira unidade será incorporada em 2015 e as demais em intervalos de 2 […]

[…] no “paredão”. O acordo sobre os submarinos assinado com a França está sob ameaça, pela dificuldade de se encontrar financiamento para o negócio, de R$ 8,5 […]

gaspar

acho que ja sei o final dessa historia…
lamentavel…

Vassili Zaitsev

Ué???????????????? Já mudou de arma submarina padrão????????? Saiu o MK-48 ADCP e entrou o Tubarão Negro??????????????? Então a conversa anterior dessa aquisição era só balela. E os 4 IKL-Tupi, vão serem modernizados nos Esteites??????? ou a França tb abocanhará esse contrato tipo MLU.

Cada coisa que acontece, que cada dia fico com a pulga atrás da orelha incomodando mais e mais. Tô achando, que por causa dessa crise braba, o PRM pode ir pro beleléu, pras cucuias mesmo. Tomara que não, mas é uma possibilidade real.

abraços.

Abrivio

As dificuldades de financiamento eram previsíveis.

A baixa nacionalização era esperada pelo pequeno número de unidades.

Agora a escolha do armamento está intimamente ligada ao sistema de combate e aos tubos/método de lançamento.

Será cancelada a modernização e torpedos americanos ou a marinha operará os dois (sistemas americanos e franceses)?

O Black Shark não tinha sido eliminado do processo de escolha do novo torpedo por não ter sido escolhido nem pela marinha francesa?

Posição “oficial” da MB sobre o black shark:
http://www.defesanet.com.br/zz/mb_torp.htm

Marine

Mais uma vez mostra que nao e so comprar o equipamento, o pais precisa ter tradicao marcial, precisa ter “know-how” na industria/sociedade e isso leva tempo mas com orcamentos do jeito que estao isso nao sai nunca…

Sds!

André

Abrivio,
Após ler esse link com a posição oficial da MB, fiquei totalmente confuso. Estou propenso a acreditar que o repórter se equicou ao citar o black shark. Do contrário, o que mudou com relação a esse torpedo, para que a MB passe a considerá-lo como opção?
Sds.

Douglas

Essa reportagem retrata a realidade, bem distante do marketing.. Com o orçamento que temos não dá pra ir muito além. Por isso, acho que o nuclear deve seguir com seu programa aos poucos com um desembolso anual como antes. Preferiria ver esse financimaneto “extra” em novas escoltas… Não há noticia de novas escoltas, que é uma necessidade ATUAL URGENTE. Do jeito que a coisa vai daqui ha 20 anos teremos umas 4 escoltas usadas modernizadas, 4 subs franceses e um protótipo de nuclear… não vejo doutrina de emprego eficaz para essa esquadra capenga. Neste aspecto, parabéns à FAB que parece… Read more »

Abrivio

Na verdade, não mudou, como o próprio texto diz, o sistemas de combate e o torpedo deveriam ser de mesma origem, pois os fabricantes não permitem a integração de torpedos de outras procedências. Como o Brasil optou pela solução francesa, os sistemas franceses os acompanham, logo, a princípio, os torpedos franceses tb. O Black Shark é o torpedo do Scorpene chileno. Os requisitos do programa torpédico eram: – sistema de combate/torpedo comprados juntos; – lançamento swin-out (o torpedo sai por seus próprios meios do tubo, não é ejetado); – emprego anti-navio e anti-submarino; – guiagem por fio; – estar homologado… Read more »

jos adelino

Com esta nacionalização o projeto é uma piada de mau gosto. Muito dinheiro jogado fora. Melhor seria utilizar o conhecimento adquirido nos IKL e ir adaptando tecnologia nacional. Será que alguem neste mundo começou com tecnologia de ponta logo de cara ou iniciou lá de baixo e foi aprimorando ao longo do tempo…Por muitos e muitos anos não nos foi permitido produzir determinados produtos no Brasil por que não tinhamos “capacidade” que era melhor importar…De tempos em tempos esses mitos acabam caindo mas o tempo perdido dificilmente é recuperado. A Embraer começou produzindo pequenos aviões Piper e com obstinação de… Read more »

Jorge Lee

Salvo engano, os Mk48Adcap vão equipar os subs da classe Tupi/Tikuna que passarão por um ModSub com sistemas do EUA.

O BlackShark vai para o Scorpenè/Marlin/SBR (seja lá qual for o nome…) para a MB.

Ainda não estou cativado com o sub francês…
porque não tocaram à frente o SMB-10?

CETEANO

” De maneira geral, as limitações que os franceses nos impuseram são as mesmas que alemães e americanos nos imporiam“

Depois o pessoal acredita que os franceses vão dar os códigos fonte que a FAB tanto quer. Pura ilusão. O pior de tudo é o os franceses “mentem”. O pessoal fala dos americanos, mas pelo menos eles deixam bem claro o que vai e o não vai !

LM

Prezado Poggio, No post http://www.naval.com.br/blog/?p=2796#comments Em que debatia com o HORNET a respeito dos SBR, eu avisei sobre a escolha dos black shark’s e Exocet. Vou transcrever abaixo: “LM em 28 Dez, 2008 às 0:10 Amigo Hornet, Tenho mais tempo de MB do que fora dela. Ingressei no CN aos 15 anos de idade. Já se vão mais de duas décadas (quase 3)!!! Rsrsrsrs…. Crianças….. Tenho 2, sei o que é isso!!! Outro dia, debatia contigo a respeito dos sistemas que dotarão os futuros SBR e SNBR. Pois é, estávamos corretos serao o SUBTICS e o armamento será mísseis SM-39… Read more »

Cinquini

Olha, na FSP eu não confio, mesmo pq jornalista é um cara que tem o dom de falar sobre algo que ele nunca ouviu falar 😉

Mas acredito e confio no LM rssss

Abração

Roberto

Emprestar R$8,5 bi dos bancos para ter um submarino nuclear totalmente dependente da França mais os torpedos e sem a planta do vapor nuclear do submarino,sinceramente é dar tiro no escuro!.
sds.

André

Depois do postagem do LM as coisas ficaram esclarecidas.
Portanto, pelo que se vê, a MB terá dois tipos de torpedos. O americano para os Tupi/Tikuna e o ítalo-francês para os Scorpene.
Sds a todos.

direto do fundo do mar

Ou: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!:)

Patriota

Pois é lá se vai nossas esperanças…

Que tristeza

Hornet

Cinquini,

faço minhas suas palavras…confio muito mais nas informações do amigo LM, que são muito claras e objetivas, que nas informações da Folha…aliás, confiar na FSP ultimamente está cada vez mais complicado…mas deixemos isso de lado.

LM,

Muito boa sua lembrança e citação do comentário anterior, em que trocamos uma idéia a respeito destas questões, na semana entre o Natal e o Ano Novo.

abração aos dois

Claudio Dantas Sequeira

Caros, para ajudar o debate, publico no site
http://inteligenciapublica.wordpress.com/
detalhes da opção da Marinha pelo sistema de combate e os Black Shark.

abraço forte,
Claudio.

LM

Prezados,

Agradeço a confiança!

Hornet,

Sempre trocamos boas idéias!!! rsrsrs

Sds

DjBa "Entusiasta"

Se realmente for verdade o que tá na folha de o leme será em cruz e não em X, acho que é uma medida bem acertada por parte da marinha e sugiro ao moderador no blog trocar a concepção artistica do sub no post. Na folha também se fala que o sub terá 72 metros mas não faz qualquer mensão ao diâmetro do casco, que a me ver é muito importante para acomodar o futuro reator. Gostaria de saber se LM, Hornet ou Direto do fundo do mar tem alguma informação se isto é verdade, tenho lido seus comentários nos… Read more »

Ulisses

Olha eu queria que a nacionalização fosse bem maior mas que negócio é esse de dizer que isto não vai dar em nada.NADA DISTO!

com 4 ssk e 1 ssn já será um grande passo!

Hornet

LM,

sem dúvida.

abração

ARCANJOa

É TUDO ABSOLUTAMENTE INACREDITÁVEL!!! Gastar 8,5 bilhões para comprar 5 SCORPENES espichados para dizer que é um degráu para o nuclear é menosprezar a inteligência alheia. O SCORPENE orignal ninguém comprava, pois o Brasil se dispõe a comprar o SCORPENS ESPICHADOS para travesti-lo de nuclear e justificar uma negociação desastrosa com os franceses. Desastrosa em todos aspectos, operacionais e financeiros. Com esse dinheiro dava para contruir mais de uma dúzia de IKL 209 modernizados com o que há de mais atual em termos de equipamento e montar uma força de submarinos fortíssima com um poder dissuasório brutal. E está tudo… Read more »

Hallan

Se fosse para construir esses 5 SUBs em 5 anos ou um pouco mais isso seria bom, o ssn vai ficar pronto depois de 2020 é muito tempo quase inacreditavel 40 anos!!

Baschera

Querer é uma coisa. Poder é outra coisa. Ter é outra ainda.
Que sirva de lição. Quem mandou descontinuar a P&D.
Agora vai custar mais caro.
Brasileiro é muito bonzinho, especialista em levar chute no rabo !!
Fazer um investimento ou compra deste vulto e não ter seguer o financiamento incluso ??
E ainda falamos (eu inclusive….) mal dos americanos !!
Sds.

Douglas

Se for confirmado o uso de dois tipos de torpedos em dois tipos de subs nos proximos 10 anos, então está se confirmando o inferno logístico que muitos temem.

Mal temos dinheiro pra P e D e modernização, agora vamos gastar pra manter duas linhas de maquinas funcionando em paralelo. Tudo pelo sonho do protótipo do nuclear em 15/20 anos.
Vamos ver onde vai parar.

Quem pariu Mateus que o embale.

Abraço

Douglas

17% de transferencia tecnológica???

A MB deveria se manifestar sobre isso.

ARCANJO

PROTÓTIPO NUCLEAR DENTRO DE 15 OU 20 ANOS É SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO ( escaldante no Rio)!!! Daqui a 15 ou 20 anos poderemos ter um protótipo de um reator para ser usado em terra firme, bem aparafusado em uma base de concreto. Nada que possa ser transferido para um navio que aderna e caturra sob pena de desastre nuclear. Para chegar ao modelo final, mais outro tanto, ou seja, reator naval, se tiver dinheiro nestes anos de crise, é projeto para, PELO MENOS, 30 a 40 anos! Até lá esses SCORPENES espichados, que estão servindo principalmente para… Read more »

paulo s

se tudo isso for verdade,a casa caiu.ainda bem que nunca acreditei nessa historia de transferencia de tecnologia.deveriamos investir no conhecimento ja adquirido com a construçao da classe tupi,ir avançando devagar mas tecnologia puramente nacional,e mais desenvolver os equipamentos (periscopios etc),sem isso sempre teremos que mendigar tecnologia alheia,os franceses estao certos quem quiser tecnologia de ponta que estude e invista para obtela.
fiquei decepcionado em saber do baixissimo indice de nacionalizaçao dos dos avioes da embraer.somos meros montadores de avioes?

Patriota

Caros, Acho que há algo de complexo de vira-lata nas mensagens catastrofistas acima. Qualquer pessoa lúcida saberia que nada muito diferente poderia acontecer. Nada surge do…nada. Nós não investimos em C&T, não prosseguimos com a produção dos IKL modificados, não formamos pessoal qualificado suficiente etc. etc. A solução francesa não é de todo ruim. Absorveremos a tecnologia de construção dos Scorpene-BR e, se tivermos seriedade, competência e recursos, conseguiremos avançar em direção ao subnuc. Cabe à MB investir na nacionalização dos sistemas e dos armamentos. Parcerias com a Ìndia e a África do Sul poderiam ajudar nesse sentido. Só acho… Read more »

Vassili Zaitsev

LM, Peço desculpas pelo meu post, se ele pareceu descriminatório, falei daquela forma pq esqueci completamente dos seus comentários. * Então os 5 IKL-1400 operados pela MB serão mesmo modernizados pela Lockhed Martin, EUA???????????????? * Serão mesmo equipados com o Torpedo Pesado MK-48 ADCAP??????? * Os 4 Marlin (Scòrpene???), ficarão com o Black Shark????? Concordo que devemos ter dois fornecedores diferentes de armamentos, porêm temos que concordar que o quesito “logística” ficará mais problemático ainda, pois iremos operar dois modelos de torpedos pesados. E nada impede que, em caso de necessidade de uso, (hipotético conflito naval envolvendo a MB) os… Read more »

LM

Prezado DjBa, Desculpe. O fato é que não possuo informações detalhadas sobre os SBR e SNBR, dessa forma não tenho como responder suas perguntas. Senhores, Para contribuir com o debate, gostaria de prestar algumas informações sobre a construção dos submarinos classe “Tupi” e do “Tikuna”. O Galante já escreveu aqui no Blog diversas matérias sobre a construção, pelo AMRJ, desses meios. Assim, vou me limitar a informar o que realmente era produzido aqui. A NUCLEP construía as sub-seções e seções do casco resistente (Parte da estrutura que fica submetida à pressão hidrostática do mar e dentro do qual estão os… Read more »

LM

Vassili,

Os submarinos classe Tupi e o Tikuna estão sendo modernizados no AMRJ e não nos EUA. Eles receberão o Sistema de Combate NA-BYG-501 Mod.1, da Lockheed-Martin e torpedos Mk 48 Mod.6AT.

Os SBR receberão o Sistema de Combate SUBTICS e torpedos derivados do Black Shark.

DjBa "Entusiasta"

Valeu LM pela atenção.

Farragut

O tópico submarino nuclear (SUBNUC) foi “minha praia” há uns vinte e tantos anos, mas meu interesse mudou para a logística de segurança e defesa. E é exatamente por aí que voltei minha atenção para esta nova investida no projeto SUBNUC. Eu concordo com o debate sobre o tema para efeitos de divulgaçào da marca MARINHA, mas a decisão de se buscar a construção não parece, até o presente momento, cercada dos cuidados necessários à sua criteriosa implementação e às interferências que pode causar nos demais setores da MB. Torço para estar errado, mas creio que, mais uma vez, a… Read more »

[…] com ênfase nas áreas militar e de meio ambiente. Os acordos incluem, na área militar, além da construção do submarino nuclear, a compra do Brasil de quatro submarinos Scorpéne da França. Também prevê a construção de 50 […]

[…] ministro Nelson Jobim garantiu que não sofrerão cortes as aquisições de helicópteros e submarinos convencionais franceses, o desenvolvimento do primeiro submarino nuclear brasileiro e a ampliação dos pelotões de […]