Antigo contrato tinha financiamento aprovado
Modernização da ForSub e aquisição de nova unidade estavam aprovadas pela COFIEX
No bimestre setembro/outubro de 2006 o Poder Naval OnLine noticiou a aprovação do empréstimo para a modernização dos submarinos nacionais e construção de mais um novo modelo no país. Após três anos e mudanças de todas as ordens, o Brasil corrre atrás de linhas de crédito para financiar o novo programa de modernização da ForSub. Leia o texto abaixo de 2006.
COFIEX (Comissão de Financiamentos Externos – órgão do Ministério Planejamento, Orçamento e Gestão) aprovou a contratação por empréstimo de 882,4 milhões de euros pelo Comando da Marinha para o programa de reaparelhamento da força de submarinos. O financiamento, contratado junto ao banco ABN AMBRO, representa 87% do valor a ser repassando à Marinha. Os outros 135,9 milhões de euros virão diretamente da União. Este montante, conforme foi divulgado, será empregado na aquisição de um novo submarino convencional e na reforma e modernização dos cinco em atividade.
O financiamento permitiu que a MB firmasse um contrato de parceria com o grupo alemão ThyssenKrupp Marine Systems, através de sua subsidiária HDW. Detalhes do contrato não foram divulgados, mas espera-se que a HDW forneça toda a assessoria para a construção deste submarino no AMRJ. O modelo a ser construído também não foi oficialmente divulgado. Porém, atualmente a HDW constrói tanto o Tipo 212 como o Tipo 214 sendo que ambos já foram exportados para diversos países, inclusive com transferência de tecnologia.
Quanto à modernização dos atuais submarinos (quatro da classe Tupi mais o Tikuna), nenhum detalhe a mais foi mencionado. Possivelmente os motores diesel de classe Tupi sejam substituídos por equipamentos mais modernos e mais atuais, assim como os motores elétricos. Modificações na parte de comunicações e sensores também seriam bem vindas, mantendo uma padronização com os equipamentos mais modernos já existentes no Tikuna.
Uma vez concluída a etapa de avaliação do COFIEX, caberá ao Senado Federal a palavra final na aprovação do empréstimo.
Se vale alguma coisa esta opinião: deveriamos dar continuidade ao trabalho de 28 anos da classe “Tupi” no AMRJ, a qual proporcionou a Marinha do Brasil muito conhecimento e até uma certa independencia na area de submarinos, isto sim também deve ser iniciado o trabalho com os franceses, significa que vamos ter dois projetos de submarinos, muitos vão criticar, mas como esta o mercado internacional de submarinos seria desejavel manter dois programas.
Imaginando que as pessoas envolvidas na formulação deste contrato antigo e também do atual, feito com a França, tenham um mínimo de competência, há pontos mais favoráveis na negociação francesa que com a alemã. Se não, não haveria o mínimo sentido na mudança. Também não posso esquecer do que minha avó costuma dizer: mais vale um pássaro (ou “peixe”) na mão do que dois voando (nadando)…
Em vez desta pressão toda , devemos construir mais uma meia duzia de TIKUNAS e desenvolver o SN em paralelo.
Estariamos ajudando a industria nacional e apromorando uma tecnologia que já dispomos.
A diferença de desempenho em relação ao Scorpene não é tão grande assim , e seria tirada “no braço”.