Submarino Tikuna participa de operações nos EUA
O submarino Tikuna (S34) partiu no dia 1º de março da Base Almirante Castro e Silva (Niterói/RJ) para participar, juntamente com marinhas estrangeiras, das Operações UNITAS GOLD e Deployment-SUB/09, que serão realizadas nos EUA.
O S34 participará dos seguintes exercícios: guerra anti-submarino com navios de superfície e aeronaves; exercícios entre submarinos nucleares e convencionais; ações de controle de crise internacional; entre outras atividades.
As operações têm por finalidade aumentar o grau de interoperabilidade entre as marinhas participantes, atualizando os procedimentos operativos. O retorno do Submarino Tikuna está previsto para o final de agosto deste ano.
FOTO: José da Silva/NGB
Muito obrigado Bronco!
Ah! Então quer dizer que se o CASOP tiver uma biblioteca com o maior numero de contatos de outras Marinhas gravado e suas táticas operativas, isso irá ajudar nossos futuros comandantes de submarinos???
” direto do fundo do mar em 18 Mar, 2009 às 7:24 Ah! Então quer dizer que se o CASOP tiver uma biblioteca com o maior numero de contatos de outras Marinhas gravado e suas táticas operativas, isso irá ajudar nossos futuros comandantes de submarinos??? ” Olha, não tenho experiência com submarinos. O Poggio seria a pessoa mais indicada para responder à sua pergunta se atendo a detalhes técnicos e elucidativos. Mas o que eu posso responder e que não está baseado em conjecturas é que a gravação dos dados acústicos é extremamente importante para a identificação do alvo. Veja… Read more »
” direto do fundo do mar em 17 Mar, 2009 às 20:55
Uma pergunta:
O que é CASOP?????? ”
CASOP é a abreviação de Centro de Apoio a Sistemas Operativos. Em resumo, o CASOP é a parte pensante da intendência da marinha. Trabalha desde a integração de sistemas e a agenda de manutenção dos meios operativos até a condução de exercícios e treinamentos da Marinha, prestando apoio técnico em todas as áreas que você possa imaginar.
É o braço operacional da inteligência da Marinha.
Complementando aí para os presentes, normalmente acontece um “briefing” e posteriormente um “debriefing” destes exercícios no centro de jogos de guerra da EGN. O pessoal do CASNAV juntamente com a galera do CASOP (A maioria programadores cívis) são os reponsáveis pelos dados das missões. A ideia é possuir o maior número de variáveis possíveis para simular o ambiente dos exercícios e após o resultados implementá-los nos cursos de formação do CMOI, CEMOS e CEPEM.
CASOP, a, o CASOP é … pera ai ce ta de sacanagem né … (hehehehhe)
Putiz, mas esta nao da para parar de rir ….
MO
Não esquenta não XO
Eles aprendem, com o tempo eles aprendem !
Abs e boas comissões
MO
O bom senso diz” Em vez de 4 Scorpene, façamos mais 8 Tikunas”
o que é muito mais adequado para o tamanho de nossa costa e para o nosso bolso. A diferença , nossos submarinistas tiram “no braçp”
Uma pergunta:
O que é CASOP??????
Ostra,
É isso mesmo!!! Porém alguns aqui não entendem isso.
Abraços!
Prezados,
Para a MB é muito importante participar de exercícios com outras marinhas. Como disse muito bem o “Direto do Fundo do Mar”, a biblioteca do CASOP hoje está muito mais rica.
Ganhamos não só as “assinaturas” dos atuais navios da US Navy, como também nos familiarizamos com as modernas táticas de ASW utilizadas pelos estadunidenses (que é padrão na OTAN).
É como no futebol, para o time ficar bem treinado ele precisa fazer “amistosos”, de preferência contra times fortes. Assim, poderá corrigir os erros e assimilar a tática do adversário.
Sds
Exatamente XO
Sem treinamento, como poderiamos responder e atuar a altura !
MO
Estamos discutindo aqui baseado na premissa que a MB não pesou todos os prós e contras. Organização profissional que é, deve ter analisado muito antes de decidir. A verdade é que não existe um risco imediato de conflito armado com os EUA. Bem, não afasto a possibilidade de que a participação do Tikuna seja nossa contrapartida à venda subsidiada dos novos sistemas de combate para os nossos cinco subs Tupi. Como disse o almirante citado acima, pode haver muito mais coisas entre o céu e a terra que nossa vâ filosofia… Mas isso é só especulação.
Acho que se tomadas certas preucações, as operações são sim muito enriquecedoras.
agora, seria bom que pelo menos no exercício o Curumin afundasse um NAe, p+elo menos pra gente ter motivo para sacanear o Marine….rsrsrsrs
Como uma vez disse o Almte Horatio Hornblower em Guerras Clonicas, capitulo 5, versiculo 3, pg 13
“Ha mais coisas entre o ceu e a terra que a Vsa van filosofia pode imaginar”
Brincar de navios é facil, conhecer navios, bem ….
MO
Célio, não existe esta tecnologia. Só a prôa do classe Tupi, com seus 8 tubos de torpedos, para ser feita aqui no Brasil, necessitaria a compra de um equipamento carésimo que não compensa comprar para se construir 4 ou 5 subs.
Ou seja, não dominamos 100% e ainda assim, teriamos que PAGAR aos alemães, o preço que eles quisessem pela licença desta construção.
Em suma: Só valerá a pena quando efetivamente construirmos aqui os 100% de um sub.
E é claro, com projeto 100% nacional, pois assim, não teriamos que pagar nada a ninguém.
E só para clarear para alguns que ainda possuem dúvidas se vale a pena ou não, termos os nossos subs operando com os EUA nos EUA.
A Biblioteca do CASOP nesses 2 últimos anos enriqueceu absurdamente.
Nossos submarinistas puderam pro em prática, tudo o que por anos a fio estudaram e viram na real que o caminho está correto.
Ou seja meus amigos, a MB e a FORSUB ganham muito mais do que “perdem”.
Meus 2 cents, parodiando um amigo do DB
Gaspar, sim, existe uma forma de “fraudar” a assinatura acústica com um equipamento chamado HYDROSOUNDER, que é um projetor acústico gerador de ruídos em narrowband e broadband. Nos exercícios ASW, os submarinos podem usar o HYDROSOUNDER para facilitar o treinamento para as forças de superfície.
Só acho que poderiamos fazer mais 5 tikunas para a MB,,, temos tecnologia..pq esperar osa scorpene…
Esse ano será diferente.
Sim, DESDE que não houvesse arquivado já a sua assinatura
No caso do Tikuna, eles ja a possuem, ou seja no caso enriquecerá o treinmento de sua guarnição e a participação efetiva da MB em uma ops de grande vulto
ou não ?
MO
Tinha me esquecido d 2a parte da reposta Se a MB prover condições de um exercicio de vullto e houver interesse deles (como há o nosso de participar desta ops) pq não Vc já viu Skipjacks e Sturgeons por aqui, ai no RJ e aqui em SSZ, pq não um LA ou VA Agora quanto a passar na raia acustica do Cabo Frio, cada um sabe o que é bom para sí, no caso da MB, foi por algum motivo de seu inyeresse, ou seja segundo quem concordou com o exercicio havvia mais beneficio que custo, e isto cabe a… Read more »
a MB nao poderia “fraudar” os dados acusticos ???
fazer um “barulho” maior nos ruidos do sub so para esse exercicio para enganar os gringos ??? seria posssivel fazer isso ??
Uma fato a se considerar
o Tikuna tbm fazer um CD dos Nato´s Geatest Hits, seria bom colocar alguns OS´s extras, pois seria uma excelente aula pratica (serão 11 ou 12 Marinhas diferentes)
MO
Hahahaha, me esqueci…Tikuna Greatest Hits foi ótimo…hahahahaha
Paul
Pq esta preucupação toda com o Tikuna ????
ele já fez isso, se é este o problema, eles já tem até o Tikuna Greatest hits, em julho/agosto de 2007
bla bla bla ….
MO
Para os não atualizados com as ops do Tikuna, impressionados e inconformados com as futuras ops do Tikuna, segue: Tikuna no “Deployment”: o Predador das Profundezas Escrito por Felipe Salles Ter, 25 de Março de 2008 09:22 Tikuna no “Deployment”: o Predador das Profundezas Numa oportunidade histórica a Marinha do Brasil enviou, à costa leste dos EUA, seu mais novo submarino. Lá ele participou dos exigentes exercícios de aprestamento do Grupo de Batalha do Porta Aviões nuclear USS Harry S. Truman, que se dirige para um período de seis meses nas águas do Golfo Pérsico. Tikuna do DESI ao “Deployment”… Read more »
“Interessante notar como o tal submarino chinês emergiu, de surpresa, no meio de uma esquadra americana, em águas internacionais, sem que tivesse sido detectado.”
O chines em questão se valeu da baixa prontidão um exercício de cooperação SAR p/ tanto, em outra ocasião qndo negaram permissão p/ um BG americano aportar em Hong Kong, o grupo chegou a parar enquanto cruzava o estreito de Taiwan p/ ver se o china se mancava e sumia.
Ostra, a preocupação do pessoal é legítima sim, afinal esses submarinos são financiados pelo contribuinte. Até a hoje a MB não soltou uma nota oficial falando sobre a questão de se entregar a uma outra Marinha as assinaturas acústicas dos nossos submarinos.
Gostaria de saber se a US Navy também poderia deixar um SSN Los Angeles ou Virginia baseado aqui no Rio de Janeiro por uns meses e de preferência, passando na nossa raia acústica de Cabo Frio.
Hehehe, já sabia de um exercicio do Tikuna com a US Navy, ou seja eles já tem a “assinatura” dele….mas o MO arrebentou…hahaha. Eles(USA) não dão ponto sem nó.
Abraços.
Concordo quando se questiona por que o Tikuna?Acho que o elemento surpresa é fundamental. A exposição do Tikuna aos monitoramentos dos EUA é preocupante!Acho que ter uma carta guardada na manga nunca é demais. E principalmente porque os EUA começam a pensar em operar submarinos diesel-elétricos e certamente busca o desenvolvimento de uma doutrina de emprego dos mesmos. Muitos criticaram o envio da fragata greenhalgh ao exercício naval da OTAN ao invés de enviarmos uma Niterói, mas acho que fizeram o certo. Mostrar as poucas cartas que temos não me parece interessante, sem contar o fato de estarmos retirando uma… Read more »
Sem dúvida, o interesse deles é estar “arquivando” a assinatura acústica do TIKUNA, como disse o BRONCO.
Não é a toa que se trata da “melhor marinha do mundo”, veja bem entre aspas….afinal com uma montanha de dinheiro é mais fácil….mas os americanos não são nem um pouco bobos….
Abraços
Paul
Essa tática já foi muito usada pela MB, o falecido MINAS GERAIS que o diga pois sempre que cruzava a boca da barra, o submarino parasita grudava nele (parecendo até uma rêmora) e tem histórias navais de que a MB fez o mesmo com um NAE americano e o pior, com aqueles submarinos antigos.
No filme “Por agua abaixo” (comédia) um submarino a diesel se coloca em baixo de um petroleiro para passar desapercebido por uma FT que o caçava.
Tal Tatica sería Viavel ou é pura besteira mesmo?
Sim, seria viável.
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Eu li várias vezes que em algumas ocasiões, submarinos se aproximam de navios comerciais de grande porte, que são extremamente barulhentos, para camuflarem seu próprio ruído e assim passaram, se não completamente mas em boa parte, despercebidos.
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Há muito mais na guerra silenciosa do que supomos.
Mas porque justamente o Tikuna, que é o mais novo e moderno? Não poderia ser o Tupi, mais antigo? Abraços.
Será que “afundaremos” outro NAe? Rs Não, sério, esses exercícios são para colher dados acústicos e de performance do submarino. Isso está claro para ambos os lados. Esse é o ônus. No entanto tem-se os Bônus, que são: testar as capacidades do próprio material; estreitar os laços com marinhas estrangeiras; provar que o adestramento é suficientemente alto para causar danos significativos à alguma nação que queira se aventurar em uma guerra convencional; garantir a qualificação da tripulação; dar experiência em exercícios com forças estrangeiras (requisito básico para militares que participarão futuramente de forças de paz); adestramento da tripulação com meios… Read more »
Ilusões em tempo de paz são só isso… Ilusões.
Dados recolhidos nesses exercícios são fundamentais. Já se viu isso antes.
Interessante notar como o tal submarino chinês emergiu, de surpresa, no meio de uma esquadra americana, em águas internacionais, sem que tivesse sido detectado.
Que táticas usou? Como escapou dos sonares (ativos ou passivos)?
Compartilhar experiências, testar o próprio material, são atividades importantes. Mas, mostrar suas táticas num exercício que, sabidamente, não lhe retornará dados consistentes… isso é corroborar com seu suicídio futuro!
Esse Tikuna é a “Jóia da Coroa” da nossa Marinha. É uma pena que tenhamos tão poucos. Mesmo com a previsão dos Scorpenes, que vão demorar um puco para entrar em serviço, continuaremos com um número insuficiente de subs. Isso me faz ter inveja da Tuuquia.
Abraços!
Tenho minas dúvidas sobre o quanto nos vale ensinar aos EUA nossas táticas de defesa litorânea, sabendo que não compartilham todos os dados recolhidos nessas operações.
Ensinamos muito, mas não aprendemos na mesma medida.
Submarinos a Diesel, capazes de operar em águas rasas, têm se revelado uma preocupação para as nações que só operam Nukes. São mais silenciosos, podem ir onde os nucleares não podem, e possuem táticas próprias.
Cooperação é um conceito muito bom, desde que seja recíproca!
submarino tikuna e o melhor,e por isso ele causa muita inveja de quem não consegue viajar nele,em 2007 ele foi comandado pelo melhor comandante que a mb já teve que foi o cm oliveira junior alem de comandante amigo,comissão nota 10