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No dia 18 de março, a Força Marítima de Auto-Defesa do Japão (JMSDF) incorporou seu “destróier porta-helicópteros” de 195m de comprimento, (DDH) Hyuga (clicar nas imagens). O navio é, na verdade, um navio-aeródromo, mas foi designado como destroier por questões políticas, já que a constituição do Japão proíbe o país de possuir porta-aviões. Mas, com todo o contorcionismo semântico, muitos consideram o Hyuga o primeiro navio-aeródromo japonês a entrar em serviço após a Segunda Guerra Mundial.
ddh-181-3Os japoneses planejam construir dois navios desta classe, que deverão substituir dois DDHs da classe “Haruna”, que lideram duas flotilhas da JMSDF. O Hyuga, além de suas aeronaves, é equipado com um amplo sistema de comando, controle e comunicações, que permitem ao navio funcionar como navio-capitânia em forças-tarefa. Além disso, ele possui modernos radares phased array (PARS), sistema de combate integrado, sistema vertical de lançamento Mk.41 de 16 células (VLS) para mísseis Evolved Sea Sparrow e foguetes anti-submarino ASROC, e dois sistemas CIWS Phalanx para auto-defesa.
ddh-181-4O Hyuga é semelhante à classe “Invincible” britânica, mas sem “ski-jump”. O deslocamento carregado do navio gira em torno de 18.000t.  Ele possui dois elevadores para aeronaves e pelo porte dele, deve ser capaz de operar até 18 helicópteros e futuramente, aviões STOVL F-35 Strike Fighter.
O Hyuga não possui provisões para assalto anfíbio, mas claramente poderá ser utilizado para a função, com algumas adaptações.
O navio é propulsado por duas turbinas LM2500 na configuração COGAG, com dois eixos. O próximo da classe já começou a ser construído em 2008, com lançamento previsto para este ano e comissionamento em 2011.

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NOTA do BLOG: Clique aqui para conhecer outra concepção de navio-aeródromo do Japão, para o futuro.

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