Estudos realizados pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e órgãos do governo federal revelam que o Brasil pode ter a segunda maior reserva de urânio do mundo. “Hoje ocupamos a 6ª posição, mas apenas 25% do nosso território foi prospectado. Atualmente contamos com 309 mil toneladas mas são estimadas ainda outras 800 mil toneladas em território nacional”, afirmou o contra-almirante da Marinha, Carlos Passos Bezerril, a uma platéia de dezenas de empresários durante evento realizado pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-SP)

A projeção viabilizaria a busca nacional pelo domínio da tecnologia de enriquecimento do urânio para que se possa gerar energia nuclear e também o combustível necessário para o submarino nuclear, projeto da Marinha. “Seria mais uma fonte limpa de energia que teríamos com base nossos recursos naturais.

Enquanto isso, mais uma mina com potencial em urânio começará a ser explorada. A mina de Itataia, em Santa Quitéria (CE) é rica em fosfato, mas ainda não teve o urânio ali contido explorado. Ela agora será explorada pela empresa Galvani, em associação com a INB.

Durante o evento, o contra-almirante falou sobre a tecnologia nacional em fase de desenvolvimento para a produção de energia a partir do enriquecimento do urânio e como essa tecnologia poderá ser usada pelo setor produtivo. De acordo com o almirante, o cronograma da Marinha prevê que o Brasil já detenha a tecnologia necessária para o desenvolvimento de outros projetos, incluindo os do setor privado, a partir de 2014.

FONTE: DCI

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