‘Cruzeiro do Sul’ na segunda fase da Operação Oceano Sul 4

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Navio permaneceu aberto à visitação no final de semana

cruzeiro do sul

O Navio Hidroceanográfico (NHo) Cruzeiro do Sul da Marinha do Brasil ficou aberto à visitação para a comunidade rio-grandina no último fim de semana. Cerca de 50 pessoas foram até o Porto Novo, onde a embarcação está atracada. A embarcação chegou a Rio Grande na sexta-feira, 27, retornando da primeira fase da Operação Oceano Sul 4, que prevê a coleta de dados oceanográficos e meteorológicos destinados à produção de informações ambientais, necessário ao planejamento e condução de operações navais em áreas de convergência e rotas de navegação. Nesta segunda-feira, 30, o navio parte para Itajaí com 14 acadêmicos da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) para segunda fase da operação.

Em Rio Grande, os visitantes puderam conhecer a popa da embarcação, onde ficam os equipamentos para coleta de dados; o Laboratório Molhado, local em que são levadas as coletas e feitas algumas análises e o passadiço, espaço onde fica o maquinário de controle do navio.

O Cruzeiro do Sul é o primeiro Laboratório Nacional Embarcado (LNE) e tem como propósito dotar o Brasil de mais uma plataforma de coleta de dados oceanográficos, bem como o embarque de pesquisadores, professores e alunos para realização de atividades e projetos de pesquisa.

Para o desenvolvimento de estudos, o navio conta com estação meteorológica automática, ecobatímetro monofeixe para pesquisa em grandes profundidades, instrumentos para estudo de correntes oceânicas e termossalinógrafo, que mede a temperatura e a salinidade da água do mar na superfície.

A tripulação da embarcação é composta por oito oficiais e 35 praças, e dispõem de 16 vagas para pesquisadores, estudantes e professores. O processo de obtenção do Cruzeiro do Sul teve início em 2006, através de um convênio entre a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Os recursos foram concedidos através do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com a correspondente contrapartida da Marinha do Brasil.

Por ano são disponibilizados cerca de 80 dias de mar para a comunidade acadêmico-científica desenvolver pesquisas e projetos. O NHo é operado e mantido pela DHN, por intermédio do Grupamento de Navios Hidroceanográficos (GNHo) e com supervisão técnico-científica do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM). Sua sede é em Niterói, no Rio de Janeiro.

A embarcação é composta por 5 propulsores (thrusters) – dois de proa, dois na popa e um azimutal – o que permite o navio girar no próprio eixo e isso facilita a pesquisa. Com 65,7 metros de comprimento, 11 de boca e seis de calado, sua velocidade chega a nove nós.

FONTE: Jornal Agora

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Marcelo Brandão

Bela aquisição de oportunidade… a Fundep poderia financiar novas aquisições para renovação da frota do DHN.

Piramboia

Essa sucata deveria ser utilizada como alvo pela Marinha.
O navio é velho demais!!
O Brasil tem tecnologia para construir navios melhores que isso.
Se era para adquirir usado comprasse algo mais novo. Oferta não falta.